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de Ajahn Jayasaro

em 28 Dez 2020

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Ela continuou, para que Māra soubesse que ela o reconhecia, e, como não se identificava com o género, era imune às suas artimanhas.

20/8/2019
As técnicas da meditação podem-se dividir em dois tipos: as que usam o pensamento, e as que não o fazem. Exemplos de meditações que não pensam são a concentração na respiração, e a observação das sensações físicas ao longo do corpo. As meditações que usam o pensamento incluem reflexões sobre a morte, sobre a bondade amorosa, e sobre os aspetos pouco agradáveis do corpo humano. Estas últimas podem ser muito úteis quando a mente se encontra num estado muito agitado.
As meditações que usam o pensamento requerem que se use a mente de forma sistemática. Os assuntos a refletir devem ser decididos antes de começar a meditação. Não é raro as pessoas sentirem que, passado algum tempo, o pensamento se sinta pesado e cansado – isto é um sinal de que a mente já está preparada para se ligar a uma meditação sem pensamento, tal como usar o foco na respiração. Noutros casos, a reflexão leva a uma intensa sensação de bem-estar, ou felicidade. Quando tal ocorre, as pessoas podem então focar-se nessa sensação como um objeto não-pensante para, de forma mais profunda, levar a mente ao samādhi.

24/8/2019
Uma característica chave dos ensinamentos de Buda é o facto de serem verificáveis. Numa certa ocasião, perguntaram ao Buda em que é que se baseava para declarar o Dhamma como sendo ‘evidente’ aqui e agora, intemporal, encorajando à investigação, conducente à interiorização, a ser experimentado individualmente pelos sábios.
O Buda respondeu que, quando a mente está soterrada em imperfeições, somos incapazes de compreender o nosso verdadeiro bem-estar, ou o dos outros. Como resultado disso, passamos à ação física, verbal e mental que nos arrasta, tanto para a nossa aflição, quanto para a aflição alheia. Consequentemente, daí resulta sofrimento mental e depressão.
Contudo, quando a mente se libertou das faltas, estamos capazes de compreender o nosso verdadeiro bem-estar, e o dos outros. Como resultado disso, já não somos levados à prática de ações físicas, verbais, ou mentais, que nos perturbam e aos demais. Consequentemente, já não sofremos.
Por outras palavras, tal acontece, porque ao conseguirmos observar o efeito das imperfeições, o treino para eliminar essas imperfeições, e o resultado da eliminação das imperfeições, o Dhamma é ‘evidente’ aqui e agora, intemporal, encorajando à investigação, conducente à interiorização, a ser experimentado individualmente pelos sábios.

27/8/2019
Quando brahmas eruditos ouviram o Buda ensinar pela primeira vez, muitos ficaram inspirados; imediatamente pediram refúgio no Buda, no Sanga e no Dhamma, e pediram que fossem considerados discípulos leigos do Buda desse dia em diante. As exclamações de louvor:” Ele tornou o Dhamma claro, como se pusesse no sítio o que tinha sido revirado, revelando o que estava escondido, mostrando o caminho a quem estava perdido, ou segurando uma lâmpada na escuridão para aqueles de boa visão poderem ver o que lá se encontrava.”
Esta frase capta bem a compreensão de que, embora as verdades importantes da vida estejam sempre à nossa volta, com a nossa ignorância, temos permitido que se virem do avesso, ou se escondam. O caminho tem estado sempre presente, mas nós temos rejeitado os ramais sem nos apercebermos disso. A falta de visão não acontece por defeito nos olhos, mas porque vagueamos por locais sem iluminação. O Buda não pergunta”, “Acreditas nisto?”, mas “Consegues ver isto, agora?”

31/8/2019
O Buda ensinou por passos. Não partilhava os ensinamentos mais profundos, sem estar seguro que a audiência estava devidamente fundamentada na visão correta, para conseguir beneficiar deles. Dirigia-se às preocupações imediatas da audiência, e, de forma gradual, seguia a partir daí. Num discurso para chefes de família, mencionou quatro tipos de felicidade com que se viver no mundo.
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