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O Kali Yuga - a lei dos ciclos

de Lubélia Travassos

em 21 Jan 2024

  (...anterior) Sendo que as nações e os povos se encontram ligados por fortes laços invisíveis, um grande número de seres humanos move-se lenta e conjuntamente, e reúne-se de novo em épocas diferentes, emergindo sempre como uma nova civilização, uma nova etnia, à medida que os ciclos percorrem as suas rondas. Por conseguinte, as almas que tomaram parte nas antigas civilizações retornarão, e trarão consigo a civilização anterior, na memória da sua essência. Ao longo desta jornada estão aquelas situações em que os ciclos menores e maiores de Avatares trazem, para benefício da humanidade, as grandes personagens que regulam, de tempos a tempos, a raça humana.

Além disso, o Ciclo dos Avatares inclui vários ciclos menores. Os maiores foram marcados pelo aparecimento de Rama e Krishna entre os Hindus, de Menes entre os Egípcios, de Zoroastro entre os Persas, e de Buddha (§) entre os hindus e outras nações orientais. Buddha foi o último dos grandes Avatares, e encontra-se num ciclo maior do que Jesus dos Judeus, pois os ensinamentos deste são praticamente os mesmos que Buddha, visto estarem abrangidos por aquilo que Buddha ensinou aos que instruíram Jesus. Ainda está por vir outro grande Avatar, que corresponderá a uma combinação das orientações de Krishna e de Buddha, que foram de ordem militar, civil, religiosa e oculta. Buddha, que administrou a ética, a religiosidade e a parte mística, foi seguido por Jesus. No que respeita a Maomé (§), o mesmo foi um intermediário menor e líder civil, militar e religioso direccionado para instruir uma determinada parte da raça.

Não obstante, na intersecção de grandes ciclos ocorrem, também, efeitos dinâmicos que alteram a superfície do Planeta, devido à mudança dos polos do globo terrestre ou a outra convulsão, que se deve na maior parte ao comportamento do Ser humano em relação ao ambiente e ao Planeta. Na verdade, o Ser humano é um grande dínamo, que produz, armazena e irradia energia, e, quando um grande número de seres, que compõem a raça humana produzem e distribuem energia, dá-se um efeito dinâmico resultante na matéria do globo, que será suficientemente poderoso para originar cataclismos. O facto é que podemos comprová-lo pelas vastas e terríveis perturbações por toda a parte do Planeta, através de terramotos e formação de gelo, no que se refere à geologia. Os cataclismos, em geral, ocorrem no início e fim dos grandes ciclos, sendo que as leis principais que regulam os efeitos são a do Karma e a da Reencarnação, que se cumprem de acordo com a regra cíclica. Não só o Ser humano é regido por essas leis, como também cada átomo da matéria é regido por elas, e a totalidade da matéria física está constantemente a sofrer alterações ao mesmo tempo que o ser humano. Porém, no que se refere à forma animal, a lei cíclica afirma que certas formas animais agora extintas, assim como algumas formas humanas, ainda não conhecidas, mas que se suspeita, retornarão novamente dentro do seu próprio ciclo e, de igual modo, certas línguas humanas, que são consideradas mortas, estarão de novo activas e em uso na devida altura cíclica.

Atendendo à filosofia das Leis cíclicas, conclui-se que os terramotos podem ser produzidos por duas causas gerais, sendo a primeira, o abaixamento ou elevação da matéria que está debaixo da crosta terrestre, devido ao calor e ao vapor. A segunda causa deve-se às alterações eléctricas que afectam a água e a Terra ao mesmo tempo. Ao tornar-se fluida, a Terra fica à mercê dos enormes e violentos deslocamentos, de ondas grandes ou pequenas. Da mesma forma, as inundações de grandes extensões são causadas por deslocamentos de água, devido ao abaixamento e elevação de terras que, combinadas com a mudança eléctrica, são induzidas a uma grande descarga de humidade.

Concomitantemente, o mesmo se dá com os incêndios em escala planetária de mudanças eléctricas e magnéticas na atmosfera, quando a humidade é retirada do ar, este não só se transforma numa massa ardente, como também sofre uma súbita expansão do centro magnético solar em sete centros, queimando, assim o globo terrestre.
  (... continua) 
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