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O Messias

de Maria Ferreira da Silva

em 24 Nov 2011

  (...anterior) Antes mesmo da Concepção ela será envolvida por uma aura de energias protectoras, que a isolam de certa densidade terrena, permitindo-lhe receber informações ou se quisermos intuições, que só um ser preparado espiritualmente pode entender, e levar depois a bom termo, a tarefa de acolher em seu seio a beatífica criatura, com a qual fará uma conspiração amorosa para dar finalmente a “Luz ao Mundo”. Portanto só um ser iniciado pode ser a Mãe (§) de um Messias, Avatāra, já que toda a preparação para Ele nascer, depende naturalmente da sua ligação aos planos mais subtis ou espirituais, de onde são enviadas “directrizes”, para que se desencadeiem os acontecimentos e se cumpram os Desígnios Superiores.

Os Messias demonstram que existe uma Justiça através da acção apropriada, proclamam uma norma religiosa, e apelam à necessidade do Amor entre os homens. Sobretudo os seus sublimes ensinamentos revelam que provêm de Fonte Sagrada, e como raios expulsam a luz em todas as direcções, tornando a humanidade mais segura na sua marcha à evolução. Eles não procuram qualquer realização pessoal pois estão imbuídos de conhecimento espiritual e incumbidos de o divulgar, para acordar a humanidade quando ela está em sono profundo, despontando então a clássica batalha da luz contra as trevas.
A vida está inserida num processo eternamente em movimento, onde as energias não só são transformadas, como novas correntes se combinam. Obviamente o Cosmos não é estático, ele está permeado de forças incessantes, que ora se aniquilam ora se renovam, movendo-se em direcções espaciais desconhecidas. Também a vida na Terra se renova e ajusta constantemente, ora rejeitando o decadente, ora aceitando o intercâmbio de forças para que se revele maior criatividade que conduza à renovação do homem.

Na vibração eterna, o Espírito brilha como tesouro e a Verdade é estabelecida subtilmente de tempos a tempos, com Alguém especial que vem afirmar novas possibilidades à Humanidade. Um Messias é o Ser que transmite poderosamente a vivência de Deus e, com grande convicção fala do Poder Supremo, pois é Ele mesmo uma força sintetizada desse Poder. Um Messias ou Avatāra está por isso fora de qualquer religião, não tem que trilhar via alguma para a perfeição e os seus ensinamentos é que ficam naturalmente como doutrina ou religião.
O Avatāra, o Messias, invoca as forças puras e superiores para que o homem supere a sua própria resistência de acomodação ao estabelecido e rompa todas as formas inertes que obstruem a cadeia da evolução. Quando uma renovação se aproxima, surge o Avatāra que impele à aspiração divina, à perfeição, à beleza, ao amor e então é afirmado mais um degrau rumo ao Infinito.

O princípio mais elevado no Sacramento do Altar da Vida é a beleza de um coração amoroso e compassivo, qual força ígnea transmutando o poder destruidor em raio de Amor como um archote no Caminho dos homens.
Messias e Avatāras na sua essência mais profunda têm o mesmo valor, tornando-se aparentemente diferentes pelas designações dadas pelo homem, mas ambos transferem a Vontade Divina para a Terra, e vêm com o mesmo objectivo, o de elevar a Consciência colectiva da Humanidade.
Não é por acaso que falo de Avatāras e da Pintura Portuguesa, pois os ecos da nossa História repercutem ainda a esperança num Salvador que estabeleça um Reino Espiritual e que irradie para o mundo a Vontade Divina. E, embora seja na Índia, que se encontra a grande tradição de Avatares, Eles são contudo, uma realidade universal pois o Messias é também uma esperança redentora dos povos do Ocidente.

É ainda incerta a identificação dos autores do Retábulo da Igreja da Madre de Deus, provavelmente executado por vários artistas nomeadamente Jorge Afonso, este referente à Anunciação, sendo plausível considerá-lo o Mestre de 1515.
Jorge Afonso pintor Régio designado por D. Manuel em 1508 cargo confirmado por D. João III, em 1529, foi o fundador (?) da Oficina de Lisboa por onde passaram pintores notáveis nas décadas seguintes. A Pintura Quinhentista vinculada especialmente ao período de D.
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