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Mosteiro Budista
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Homenagem a Portugal

de Maria Ferreira da Silva

em 09 Jun 2006

  (...anterior) Castelo de Tomar

Um ser quando já tem consciência da manifestação Divina, deixa a ilusão do livre arbítrio e só tem de preparar-se para cumprir o desígnio Divino, e já não tem vontade própria, condição ainda inerente àqueles que não têm consciência da sua divindade. Os que sabem quem são, só têm de aceitar a Vontade de Deus.
Os homens com o seu orgulho, independência e vaidade, abrem brechas que facilitam a entrada de influências vindas dos inimigos da Luz. Outros ligam-se a seres que por terem uma vibração menor e pouca evolução, facilmente os desviam do Plano ou Desígnio Divino, por vezes apresentando-se com intenções aparentemente nobres. Assim, para se trabalhar com os Mestres e Deus, e cumprir-se na totalidade a missão que compete, seja como suporte para a descida dum Avatāra, seja mesmo um Avatāra, é requerido um percurso espiritual intenso de meditação e afastamento da mediocridade do mundo, o que conduz ao despojamento dos escolhos da personalidade sendo o modo pelo qual se ouve a própria Alma e Deus. Temos de nos assemelhar na força a uma árvore que, no meio do deserto se prendeu firmemente à terra e que, mesmo abanada pela violência dos ventos, por nada será derrubada.

As forças do mal, todavia, são também necessárias à evolução a fim de que o homem faça um esforço contínuo sobre si mesmo, exercitando a inteligência para sobrepujá-las e prosseguir robustecido. Pelo seu lado elas também evoluem neste combate com as forças do bem e isto restabelece o equilíbrio universal e faz avançar a evolução. O mal existe para que o bem triunfe, e o mal, através do triunfo do bem, evolui. Um Avatāra vem sempre expor verdades espirituais, contudo vive incessantemente um drama, pois a humanidade afasta-se do seu propósito espiritual, ficando as mentes dos homens alheadas dessas linhas, acompanhando dificilmente um pensamento superior. Este drama transforma-se numa representação desempenhada no palco do mundo, sendo o Avatāra a figura principal entre as hostes de seres que o acompanham, (amigos e inimigos), que marca e regista historicamente a vida dum Avatāra.

Assim o objectivo deste livro é narrar um drama menor, numa antecipação e preparação para um drama maior, que marcará obviamente a vida espiritual e cultural de Portugal e que irradiará para o mundo a súmula da sabedoria realizada por Ele nesse momento da vida portuguesa e que, ao transpor as fronteiras, se tornará naturalmente sabedoria universal.
Este livro, feito a partir dos meus diários, abrange no tempo os anos de 1988 a 1993 e, no espaço para além de Portugal, a Inglaterra, Egipto (§), Índia, Nepal, Israel, Itália, Tibete, Tailândia, Madeira e Açores aonde viajei em missão espiritual.

Como já anunciei há alguns anos num pequeno livro intitulado “ Maitreya vem...” está a preparar-se um acontecimento de extrema importância que é a vinda do Senhor Maitreya (para os Cristãos é o Cristo), algures no tempo. Nesse livro conto, como tendo vivido casada e feliz vários anos, recebi inspirações espirituais que me indicavam ser necessário renunciar à família, ao mundo e ingressar num Mosteiro. Acabou por ser num Mosteiro Budista em Inglaterra, Amarāvati, onde aprofundei o desapego e a compreensão da ilusão do mundo e onde intensifiquei também a ligação com os Mestres, que por fim me deram uma missão para a qual tive de deixar também de ser monja e abandonar o Mosteiro, o que constitui agora a narrativa deste livro.

Quem são os Mestres, perguntarão?
Foram seres humanos que, pela sua alta evolução entraram já no Reino Espiritual, ou são grandes seres de outras evoluções ou origens que não a terrestre. Fazem parte de uma Hierarquia que liga a Divindade com a humanidade e procuram realizar o Plano Divino, inspirando os seres humanos. Por todos os povos têm passado ou surgido, e há narrativas por vezes extraordinárias dessas protecções e inspirações.
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