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Entrevista a Ajahn Sumedho
de Carla Mendes
em 26 Jun 2006
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2ª Parte
Entrevista a Dhammiko
Trocar a estabilidade pela Luz
Trajado a rigor, pés descalços e hábito laranja, Eduardo ou melhor, Dhammiko (que significa “Aquele que se estabeleceu na Verdade”), explica o que levou um português de 35 anos, engenheiro de produção agrícola, com família e emprego, a trocar tudo isso por um mosteiro budista nos arredores de Londres, Inglaterra.
«O que tinha na vida não chegava. Queria ir mais além a nível espiritual», conta ao Correio da Manhã. Depois de gastar uma pequena fortuna em livros, divididos por temas tão diferentes como o esoterismo, o espiritualismo e até mesmo o cristianismo, decidiu deixar de lado a teoria e partir, em 2003, para uma viagem pela Europa. Amaravati, o mosteiro de Ajahn Sumedho, foi a última paragem, mas ainda não seria o destino final. «Regressei a casa e aceitei um novo trabalho, mas dois meses depois perguntei a mim mesmo o que estava ali a fazer e voltei para o mosteiro». Hoje passados dois anos, não sabe se fica no mosteiro para toda a vida. Mas encontrou o que procurava: «Descobri uma fonte de luz dentro de mim».
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