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Manter o equilíbrio psicossomático é possível através de certos requisitos, e de entre eles, a alimentação. A solução de doenças quando em curso, bem como a sua prevenção, passa por regras de nutrição, que afinal, deveriam já estar incluídas como imprescindíveis, ao bom funcionamento do organismo físico do ser humano.
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Nutrição Inteligente
de Alberto Chang
em 13 Jul 2006
A nutrição é uma ciência completa e uma arte de usar os alimentos com equilíbrio. Com uma dieta carente de proteínas completas, hidratos de carbono, de vitaminas e minerais, seria impossível estar livre de enfermidades e gozar de um óptimo bem-estar físico e mental. Para isso é fundamental saber a composição de cada alimento, das compatibilidades alimentícias, do modo adequado de prepará-lo e ser consciente que a qualidade é muito mais importante que a quantidade.
Necessidades essenciais para uma boa nutrição
Por exemplo, uma cenoura contém uma grande quantidade de betacaroteno, sobretudo se provém de agricultura biológica, porém esta pode diminuir se não for consumida rapidamente, ou pode ser destruída completamente se for cozida mais de 5 minutos. Os queijos, sobretudo se são de leite cru, são uma excelente fonte de proteínas, porém quando se abusa deles, podem estimular uma excessiva produção de mucos; e se são consumidos junto com os doces, podemos bloquear a absorção de proteínas e formar uma glicosilação. Este processo causa uma modificação anormal na estrutura e funcionamento de muitas outras proteínas de células e tecidos. Por exemplo, acelera as complicações oculares dos diabéticos.
Todavia, apesar de termos uma alimentação razoavelmente aceitável, não conseguimos ter um aporte suficiente de vitaminas, minerais e outros nutrientes que nos permitam libertarmos a toxicidade ambiental, reparar o desgaste celular, reforçar o sistema imunitário e restaurar o sistema nervoso do stress da vida moderna. Necessitamos urgentemente incorporar na nossa dieta quotidiana certos alimentos com uma alta concentração de nutrientes essenciais, tais como a levedura de cerveja (rica em complexo B e ácidos aminados), gérmen de trigo (vitamina E), pólen de flores, algas marinhas (iodo e ácido algínico) iogurte (proteínas e acidófilos), azeites poli-saturados de colza ou sésamo à pressão fria (precursor de prostaglandinas E1), assim como aumentar nosso consumo de frutas ricas em vitamina C como o kiwi, a papaya, a toranja ou pomelo e o maracujá; também os alhos, os brócolos, o repolho roxo e os abacates (excelentes fontes de antioxidantes sulfurados, selenium e glutathione). Todos esses super nutrientes podem ser suficientes na maior parte dos casos, porém quando sofremos de um processo infeccioso ou degenerativo (como artrite), ou quando a quantidade de metais pesados e outros xenobióticos é alta no nosso organismo, necessitamos de uma suplementação extra de todos os nutrientes essenciais tais como os antioxidantes (vitamina E, C, selenium), minerais (magnésio e zinco) e o complexo B em doses mais fortes.
Romper com os maus hábitos alimentares
2. Coma proteínas completas com moderação e de forma variada.
As proteínas são substâncias complexas com as quais se formam os músculos, os órgãos, as unhas, o cabelo, o colágeno, as enzimas e toda a estrutura celular de nosso organismo. Estão conformadas por pequenas unidades, os ácidos aminados. Existem 22 tipos de ácidos aminados, dos quais 14 são elaborados no organismo, os outros 8 são obtidos mediante a alimentação, por isso são considerados essenciais. Eles são: Isoleucina, leucina, lysina, methionina, fenylalanina, threonina, tryptofan e valina.
Uma proteína é considerada completa quando contém dos 8 ácidos aminados em proporção correcta. Por exemplo, os ovos, a carne o peixe, os queijos e o iogurte. Sem dúvida, o peixe é a melhor forma de proteína completa, no sentido de que é mais digerível; é rico em ácidos gordurosos essenciais (ómega 3) e menos tóxico se comparado com a carne vermelha, que contem colesterol. As proteínas animais consumidas em excesso deixam resíduos tóxicos nos tecidos, tais como as purinas e ácido úrico, podem causar putrefacção intestinal, acidificação e diminuição do cálcio no organismo. Muitas vezes consumem-se os hambúrgueres bastante fritos ou cozidos, e o problema agrava-se todavia mais, posto que ao perder a vitamina B6 e outros nutrientes, aparece uma substância tóxica: a homeocysteina, implicada na origem da arteriosclerose; e por outro lado, a carne tostada vem a produzir uma substância extremamente tóxica; o benzo alfa pyrene, implicado na formação de cancro.
(... continua)
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