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Khajuraho
de Rohini Sharma
em 09 Out 2006
(...anterior)
A espinha, de acordo com as teorias Tântricas existentes na dinastia de Chandela, é comparada com a serpente de energia (kuṇḍalinī) alargando-se da base do sacrário para cima da cabeça apoiando as seis fases da evolução espiritual que o discípulo desenvolve um após outro para transmutar a sua energia sexual (que é a energia da vida) em pura espiritualidade, atingindo assim a união com o divino.
A graça do corpo humano é exposta em todos os seus aspectos e as esculturas oferecem uma expressão total à variedade das suas atitudes. A ênfase está na beleza dos corpos, graciosidade das posições e seu significado no aparentemente bana, acções do dia a dia, tais como admirando-se a si própria no espelho, pintando os olhos, pintando os pés, brincando com animais, escrevendo cartas, tirando espinho do pé e dançando, etc. Para o arquitecto e para o escultor, o devoto deve-se libertar do desejo para se entregar à meditação da beleza pura das energias divinas representadas por essas mulheres em posições diferentes.
A mulher ou a jovem é honrada em todas as formas imagináveis, pois ela é a Śaktī, a futura mãe (§) que dará existência à vida através da união com o seu homem. E os templos de Khajuraho são um tributo em sua honra …
Cortesia da Revista India Perspectives
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