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Mosteiro Budista
pág. 8 de 11
Viagem ao Tibete

de Maria

em 19 Mai 2019

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Num dos mosteiros visitados hoje, pedi ao Lama que me deitasse nas mãos água abençoada do altar, visto ele o fazer aos tibetanos. Ao cair a água sobre a minha cabeça, os tibetanos acharam graça e riram. No átrio, outro Lama ofereceu uma bebida, a “tsampa”, que aceitei e gostei. Um pouco salgada, mas reconfortou-me.
Nos templos dos mosteiros encontram-se muitas pinturas murais com o Buddha (§) e grandes e belos mandalas. Visitámos uma biblioteca muito escura que só através do flash da máquina revelou a quantidade imensa de livros antigos.
A ideia que tive da morte e senti de manhã está um pouco afastada. Sinto-me melhor de saúde embora com poucas forças”.

12-8-89
“Saída de Shigatzé às oito e trinta; a viagem correu bem e não foi muito cansativa apesar das dez horas de viagem. Passamos as montanhas mais altas que tínhamos pelo caminho. O espectáculo é assombroso, os picos das montanhas encontram-se com neve. Parámos no “passe” a 5.300 metros. Foi um ponto importante para sentir os Himalayas, abruptos, imperiosos dominadores dos planaltos. Neste ponto mais alto ergue-se um montão de pedras no meio das quais foram cravadas estacas com centenas de bandeirinhas de todas as cores ostentando orações budistas.
Quando já descíamos a montanha senti fortemente a Divindade e os Mestres. Deu-se então a união e fusão em Deus, igual à de quando me “puxava” e me fazia sentir a minha morte. Vivi este estado algumas horas na viagem.
Só a uns 50 quilómetros antes de chegar a Lhasa é que a estrada se torna transitável. Finalmente chegamos a Lhasa e, quando vimos o hotel, ficamos contentes pelo bom ambiente que nos aguardava. ”Cinco estrelas (§)”, internacional, com todas as comodidades. Havia já alguns dias que não tinha um chuveiro quente e com tanta água correndo cara abaixo.
Sinto-me ainda muito desgastada, envelhecida, magra e com pouca paciência. Não jantamos e fizemos meditação. Compreendo que a falta de apetite que tenho por um lado facilita as ligações aos planos superiores.

Na meditação, invocamos os “yoguis”, Dalai-Lamas e santos tibetanos e saudámo-los. Depois apareceu-me o Mestre Djwal Kull. A Hierarquia saudou-me e vi vários Mestres. Com tanta ternura a emanar Deles, eu chorava e lembrava-me ao mesmo tempo de todo o sofrimento que havia tido para chegar até aqui, aonde Eles me tinham mandado. Só esta recepção da Hierarquia dos Mestres, (Fraternidade Branca), valeu todo o sacrifício da viagem, embora não estivesse à espera de nada. A seguir e perante os Mestres “vi-me” com o Discípulo nas mãos e entreguei-o a Eles...
Maitreya disse-me: Era isto que Nós queríamos de ti, missão cumprida!”
Disse-me também que a partir de agora eu estaria sempre com Eles, pois tinha adquirido esse direito de permanecer sem qualquer obstáculo nas Suas Consciências”
(Só passado um mês tive plena consciência do que isto era, ao entrar na Inteligência de Maitreya. Obtive então um alargamento de consciência pelo qual passei a estar perma- nentemente ligada à Sua Consciência)

13-8-89
“Dormi de seguida seis horas e não me lembro de nada, a não ser que quando acordei vi meu corpo preso por um fio à vida.
O primeiro dia em Lhasa começou por uma caminhada que me esgotou logo as forças adquiridas durante a noite. Lhasa não foi surpresa para mim, o que a fazia um pouco estranha eram os soldados chineses por todo o lado. Muitos tibetanos, como vendedores ambulantes, acercavam-se de nós insistindo para comprarmos bugigangas ou trocarmos dinheiro.
Visitámos o Templo de Jokhana, espécie de catedral - mosteiro no centro de Lhasa. É surpreendentemente belo, tanto por fora como por dentro. No átrio viam-se já os tibetanos a praticarem as suas devoções, criando um intenso ambiente místico e espiritual, ampliado pelos odores exóticos do incenso a arder em vários sítios. As peregrinações a chegarem ao templo eram constantes nesse dia (domingo).
  (... continua) 
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