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O Conde de Saint Germain

de Lubélia Travassos

em 19 Fev 2007

  (...anterior) Arcano do Aquário” Pelo que o Conde respondeu-lhe que já conhecia a Condessa de Gergy havia muito tempo, e o que ela dizia poderia ser verdade.

O rei Luis XV começou a sentir uma especial predilecção pelo Conde, que não hesitava em contar-lhe fábulas na sua presença, que continham avisos mal disfarçados. Um dia ele disse ao Rei que não era necessário ser padre confessor, nem ministro, nem oficial de polícia, para julgar a importância dos homens. E o Rei perguntou-lhe se o próprio Rei também estaria incluído. Então, o Conde respondeu-lhe: “Majestade, há duas semanas havia um nevoeiro tão denso, que não era possível ver-se o que quer que fosse a quatro metros de distância. Os soberanos costumam estar rodeados por tal bruma espessa, devido a ministros desleais e intriguistas, que apresentam os casos de uma forma completamente diferente da realidade”. O Rei ouvia-o sempre com muito agrado e ficava encantado com todas as narrativas das viagens, que ele tinha empreendido pela Ásia e África, assim como as histórias que ele lhe contava sobre outras cortes, tais como a Áustria, Rússia e Turquia.

Dizia-se, em Paris, que o Conde deaint Germain não só conhecia o segredo do rejuvenescimento, como também era um grande alquimista, capaz de transformar os metais em ouro e purificar os diamantes imperfeitos. Além do mais, os seus conhecimentos não só se estendiam ao passado, como também a tudo o que se passava à volta do globo, pois ele tinha viajado por todo o mundo.
A alquimia era um dos assuntos predilectos das conversas, em Versalhes, mas, como o Rei era muito céptico queria pôr o Conde à prova. Convocou-o, uma vez, para comparecer na Corte e mostrou-lhe um diamante com defeito. O Rei disse-lhe que o diamante sem defeito deveria valer dez mil libras, mas com aquele defeito fora apenas avaliado em seis mil libras, por isso, gostaria que ele o ajudasse a determinar a diferença. O Conde pegou no diamante, examinou-o e depois disse que seria possível ajudá-lo, e que o devolveria ao cabo de um mês.
Passado um mês o Conde voltou a Versalhes, trazendo um pequeno pacote embrulhado num pano de amianto. Tirou de lá o diamante, agora perfeito, e entregou-o ao Rei, que agradeceu, de imediato, e deu instruções ao Senhor de Gontaut para levar o diamante ao Joalheiro. Este ofereceu nove mil e seiscentas Libras por ele, quando antes o tinha avaliado por apenas seis mil Libras. O Rei disse ao Conde que, com tais poderes, ele deveria ser muito rico, mas o Conde respondeu-lhe que não o era, mas nunca tido problemas monetários.»

Alguns meses mais tarde, o Conde de Saint Germain foi fazer uma viagem à volta da Europa, regressando a França em 1775, depois da morte do Rei Luís XV. O seu regresso teve como principal intenção avisar as Cortes Reais sobre a revolução eminente e o banho de sangue que se iria dar. Como gozava de grande confiança, por aqueles com quem lidava na corte, eram-lhe confiados muitos segredos de estado de vários países, visto ser considerado uma autoridade em muitas áreas.
Foi, então, visitar a Condessa de Adhémar, que ficou espantada por verificar que o seu aspecto não tinha mudado absolutamente nada, durante os dezassete anos ausente na Europa. O motivo dessa visita residia no interesse de ser apresentado à Rainha Maria Antonieta pela Condessa. A Rainha concordou em recebê-lo, visto já ter ouvido falar muito dele. Acompanhado pela Condessa de Adhémar, o Conde foi recebido pela Rainha de uma maneira muito amistosa. Ela disse-lhe que gostava muito da Condessa, e estava certa que ele teria coisas muito interessantes para lhe dizer.
Todavia, depois de pensar por um momento, o Conde disse tristemente que a Rainha teria de considerar com muita atenção o que ele tinha para lhe dizer. Assim, depois de um gesto encorajador da Rainha, o Conde continuou: «”Há um grupo de intelectuais que quer tomar o poder. Infelizmente eles serão bem sucedidos na sua ambição ao reduzirem a Igreja a um estado de abandono total, e no derrube da monarquia.
  (... continua) 
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