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O Conde de Saint Germain

de Lubélia Travassos

em 19 Fev 2007

  (...anterior) De igual modo, não poderei fazer nada pelo Duque de Orleans, o vencedor de amanhã, que tropeçará, para seu infortúnio, no penhasco de Tarpeian. Contudo, se quiser realmente ver o seu velho amigo, vá à Missa de Recollets, às oito horas, onde estarei na segunda capela lateral à direita…”

Convém salientar a data dessa carta, em 1789, data que constava que o Conde de Saint Germain já havia sido dado como morto, oficialmente, decorridos mais de cinco anos, por isso era de imaginar o espanto da Condessa de Adhémar ao receber a sua carta! Não obstante, foi à Igreja indicada pelo Conde e encontrou-se com o amigo que parecia, exactamente, o mesmo, quando ela o viu em 1760.
Após uma troca de palavras amistosas, o Conde disse muito seriamente que, tal como dissera na carta, não poderia fazer nada, pois as suas mãos encontravam-se atadas por algo mais forte do que ele. Perguntou à Condessa se ia ver a Rainha, ao que ela respondeu, num pranto, que não iria, pois a Rainha já tinha sido condenada à morte. Então, perguntou ao Conde o que aconteceria à França depois daquela tragédia! O Conde respondeu-lhe que poderia tornar-se num reinado, numa república ou num império, assim como numa nação vítima de confusão, de desordem e de agitação, derrubada, dispersa e muito dividida.
Após tais descrições a Condessa disse-lhe que ele era, na verdade, um profeta muito sombrio, e perguntou-lhe se poderiam encontrar-se novamente. A resposta foi que seria possível mais cinco vezes, mas ela não esperasse por um sexto encontro».

Depois da Revolução Francesa e da entrada de Napoleão para o poder, o Conde ainda alimentou uma última esperança de criar uma comunidade europeia unida, apoiando, então, Napoleão “Le petit Caporal”, que aceitou o poder de Saint Germain, mas não os seus conselhos. Afinal, não fez mais do que usá-lo em proveito próprio, e excedeu as instruções daquele grande Mestre. Mais uma vez Saint Germain se viu obrigado a se afastar e a deixar o temerário e ambicioso Napoleão entregue à sua sorte na batalha de Waterloo.
Não obstante, como Saint Germain possuía uma grande devoção pela causa da liberdade mundial, trabalhou em muitas frentes, de forma diligente, pelo aperfeiçoamento da humanidade, em geral, visto reconhecer que havia muitas pessoas que aspiravam pela justiça, e ficariam muito satisfeitas com o conceito de uma união perfeita. Isso as ajudaria a tomar posse de um novo mundo, assim como criar uma União dos estados soberanos. Foi, desta forma, que os Estados Unidos nasceram, como um filho do seu coração, tendo a Revolução Americana tornado-se no meio de manifestação da liberdade, com toda a sua glória, desde o Oriente até ao Ocidente. Já antes da Revolução Francesa ele andava ocupado nesse projecto, de formar uma união mais perfeita das Treze Colónias, e inspirou um dos signatários (George Washington) a fazer um discurso na Declaração da Independência, para incitá-los a assinar o documento. Ele foi, por conseguinte, um dos protectores da independência dos Estados Unidos da América.
Muitas personagens afirmaram ter encontrado o Conde de Saint Germain depois da tragédia francesa. Um historiador Alemão, E.M. Oettinger declarou que o tinha encontrado em Paris, em 1835. Um Inglês, chamado Vandam afirmou que o tinha visto na Corte de Luis Filipe, à volta do ano 1846-1847, e que na altura o seu nome era Major Frazer.

No fim do século XIX, Madame Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica (§), com a ajuda dos Mestres de Sabedoria da Fraternidade Branca “El Morya”, Koot Hoomi e Serapis Bey, encontrou Saint Germain no Tibete, que também prestou assistência à fundação da Sociedade junto com esses Mestres; e o bispo Leadbeater (§), membro da Sociedade Teosófica também o viu em 1905. De novo, em 1926, Leadbeater encontrou o Conde em Roma e esteve a conversar com ele durante uma hora.
O escritor Italiano Enriço Contardi-Rhodio alegou ter notado uma visita que o Conde lhe fez em 1934.
  (... continua) 
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