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Grande Campo Energético

de Jack Patterson

em 26 Mar 2007

  (...anterior) A escritura Indiana, Bhagavad Gītā (§), que expressa verdadeiramente a tradição exotérica diz, que mesmo que a Realidade Única tenha manifestado um “fragmento” de si própria ainda permanece. Conceito que torna a compreensão mais difícil! Como isso acontece, parece ser na verdade um mistério, pois transcende a compreensão humana. Expressões que evitam a ideia da criação foram usadas por H. P. Blavatsky e mais tarde por escritores teosóficos. Mencionam-se algumas:
«Os muitos emanados da Unidade» ou «A Unidade revela fora da sua Essência o mundo dos Muitos».
«A Doutrina Secreta defende que a Unidade transforma os muitos através de um processo de emanação. A Existência Única exala um pensamento como se existisse, que se transforma no Cosmos. O nosso mundo de formas miríades separadas solidifica-se gradualmente por graus, da sua origem unitária. Proveniente de um estado passivo em que se encontra potencialmente inactivo, o processo do mundo movimenta a constante actividade incessante que vemos à nossa volta».
Isso leva-nos a sugerir que o Pensamento Divino ou Ideação deverá preceder desta emanação, ponto de vista que é geralmente aceite por aqueles que acreditam que o pensamento precede a acção ou que “a inteligência vem em primeiro lugar”. Mas este ponto de vista não vê Deus criando um mundo e dando passagem. A Unidade permanece como a derradeira essência em todas as coisas. H. P. Blavatsky esclarece: «A raiz de toda a natureza, objectiva e subjectiva, e tudo o mais no Universo, visível e invisível é, foi e será sempre a única essência absoluta, de onde tudo começa, e para o qual tudo regressa».
H.P.B. usa as palavras “única essência absoluta” que é tudo. Alguns teósofos acham que é ilusório dizer que somos todos Um, porque na vida estamos completamente conscientes de que “o meu corpo é diferente de todos os outros corpos”. A separação aparente é óbvia. Por isso dizem que a Unidade é uma Singularidade da Essência não da expressão manifestada. Mas outros insistem que a essência de uma coisa é aquela coisa. A partir deste ponto de vista o Todo se torna Um. Estes diferentes pontos de vista mostram claramente a dificuldade de explicar por palavras um assunto tão incompreensível quanto a Realidade Única. Talvez possamos dizer seguramente que embora o próprio Absoluto seja incompreensível, a sua actividade pode ser percebida a todos os níveis.
Em terminologia teosófica o mundo que “emana” existe dentro do Logos – o Ser Supremo que pode ser considerado como “Deus Imanente” em todas as coisas. Logos, no Grego, significa “palavra, discurso ou razão”, e poderá portanto conter som criativo. Como termo significa, em teosofia, certamente o aspecto formativo criativo de Mahāt ou Mente Divina. Na tradição Indiana a sua equivalência é: Īśvara, o Supremo, ou o Senhor de um sistema Solar ou planeta.
Para que a evolução funcione no mundo dos muitos é necessário dualidade, a fim de providenciar as interacções que dão forma à manifestação. A dualidade primária está entre o espírito e a matéria, mas ambos são realmente a Única Energia polarizada nos dois extremos. O Espírito é o Absoluto dentro do mundo manifestado, e de acordo com H. P. Blavatsky está em toda a matéria e substância como o Princípio Vida. A Vida, que é espírito, é movimento. O seu oposto, a matéria, que providencia a base do mundo da forma é o aspecto estável da dualidade. O desempenho do princípio de vida activo através do mundo de formas produz consciência e torna a evolução possível. Esta dualidade é, com certeza, derradeiramente ilusória porque a viagem evolucionária para seres auto-conscientes é de volta à Unidade de onde eles provêm – embora tragam agora consigo os frutos das experiências aprendidas no mundo de dualidade.
Poderá haver algum elemento de objectividade nos níveis superiores da consciência, mas aqueles que alcançaram a consciência unitiva ou cósmica relatam que experimentaram todo o Universo dentro da sua própria consciência individual.
  (... continua) 
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