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A Amṛta

de Maria

em 27 Nov 2014

  (...anterior)
Mas a Amṛta, o soma dos deuses, o elixir da imortalidade só emerge depois de se chegar ao estado descrito acima acerca do despertar da kuṇḍalinīrumo ao Samādhi. É na realidade um estado diferente e ele pode reconhecer-se, pela potência (não energética no caso da kuṇḍalinī), mas de omnisciência de beatitude e inteligência e que tem um sabor doce, intenso e de um tal grau de felicidade, que a pessoa se transformou na própria doçura. Isto é sentido em todo o organismo, irradiando a partir da coluna vertebral, um pouco acima do local, onde se aloja a kundalinī, que correspondendo por sua vez ao centro coronário, cúspide da cabeça, o Lótus de mil pétalas. É o ponto de reunião dos três centros: o corpo, a mente e o Espírito. A unificação do Ego que ao reunir todos os veículos subtis expressa a consumação do Espírito e sua consequente libertação, pela realização consciente, em que se aplica a Vontade evolutiva, dando então, um carácter construtivo e elevado à sua própria vida. O homem converte-se numa luz ardente e brilhante.
A Amṛta é a antítese do veneno. Todo o estado ainda impuro, tanto física e psíquica, como espiritual do ser humano, contém elementos venenosos que se traduzem por energias subtis bloqueadoras que afectam a mente e o coração. Certos alimentos, os tamásicos e rajásicos, também produzem verdadeiras intoxicações do organismo, os quais dificultam a produção da Amṛta. Requerem-se pensamentos elevados e atitudes altruístas.

O resultado da produção de Amṛta é a vivência real da imortalidade, não como ela é conhecida no Ocidente, designando alguém que se notabilizou por algum feito heróico, cultural ou social e ficou conhecido para a posteridade. O verdadeiro significado da imortalidade, não é necessariamente o reconhecimento do mundo, mas reconhecer-se a si próprio pela realização espiritual, como ser imortal que sobrevive para além da morte física como Ser, Espírito, como sendo a sua verdadeira essência. Na realidade somos, não só em essência mas no concreto, real, uma entidade de corpo, porém, em simultâneo, com a substância energética e subtil etérica, numa realidade existencial, em planos que são afins a essa existência em essência. Conhecer esta essência, só por um processo de evolução e realização espiritual, até chegar ao momento de produzir a Amṛta; o elixir da imortalidade que existe, potencialmente, dentro de cada ser humano.
Esta realização dá um estado de suprema beatitude, não só por períodos, caso da kuṇḍalinī, mas constante e irreversível. O ser sabe que está a viver a nobreza super humana, liberto dos atávicos problemas da vida, ou dos bloqueios existenciais.
A Amṛta, o “Poder de Vida”, ou a imortalidade realiza-se quando chega a uma expansão de Consciência que permite compreender, mas sobretudo, Realizar, que a vida e a morte são uma e a mesma coisa. Deixar um corpo físico, é descartar a casca, mas a vida não se extingue, sendo esse facto vivido com plena Consciência do Todo.

“O Fogo do Cálice representa a psicodinâmica que acende todas as energias à sua volta. A síntese do Cálice, pela invocação, dirige todos os fogos, de diferentes graus para encher o Cálice de Amṛta. O fogo do Espírito dirige todas as energias. A criatividade do Agni Yogī tem sua aspiração muito definida. A humanidade compreenderá o poder da transmutação. Verdadeiramente é bela a criação da Existência!”
De Morya – Livro Infinito I

Texto inserido no livro "Folhas de Luz".
   
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