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O Ensinamento do Buddha

de Edmond Székeley

em 31 Jan 2009

  (...anterior) Pensamento e radiações de correntes de pensamento são como os elementos. Então o Buddha (§) põe a questão: “O que somos nós? Serei eu a minha mão? Serei eu o meu corpo? Serei eu a minha cabeça?” E a resposta é, Não! Ele profere outra parábola. “É a charrete uma roda? Será a charrete os eixos? A cobertura?” E ele responde, “Não!” Se nós analisarmos esta afirmação à luz da biologia contemporânea, nós vemos que qualquer célula do nosso organismo muda a cada sete anos e nada existe hoje em nós que era há sete anos atrás. Portanto nós não somos um sequer dos nossos órgãos. A diferença entre um homem e outro não está no facto de terem diferentes mãos e pés, ou sangue diferente, mas na sua consciência, nos seus pensamentos. Lembremos que no Budismo o pensamento não é uma função física, mas sim uma força elementar. Então, segundo o Buddha, nós somos essencialmente a força dos pensamentos da nossa consciência.

Segundo o Buddha, tudo de que consiste o nosso corpo vem e vai e muda em nós, mas esta força, esta energia que nós criamos pelos nossos pensamentos, não como uma simples função fisiológica mas como a criação de uma forma de energia, de radiações que são projectadas no espaço, nunca se perderá, pois que toda a energia é conservada e permanece. Correntes de pensamento são uma força elementar; constantemente criadas por nós, elas são perceptíveis por outros indivíduos capazes de as apreender. Mas não são perceptíveis por todos, pois que ninguém é capaz de captar correntes mais elevadas de pensamento, do que aquelas que possui ou que é capaz de criar. Se estas correntes de pensamento, como força elementar, forem suficientemente fortes para ascender acima das forças gravíticas do nosso planeta, irão então para o espaço cósmico incondicionado e, unir-se-ão a todas as forças das fortes correntes de pensamento superiores que existem no eterno oceano cósmico de diferentes energias procedentes de todos os sistemas solares, que não só do nosso. E tal como correntes de pensamento superior vão deste planeta para o espaço cósmico, assim também há vida e outros seres vivos em outros planetas que emitem correntes para o espaço cósmico, pois que a vida não é unicamente um privilégio do nosso planeta, mas existe em outros planetas. Na verdade existem incomparáveis formas de vida superiores noutros planetas. Estas formas superiores de pensamento estão constantemente no caminho para o espaço cósmico e todas estas correntes superiores de pensamento, encontram-se no eterno oceano cósmico de energias superiores, formando a consciência universal. Lá, os seres já não existem com limites individuais, mas tudo é o Um que influência pela sua força dinâmica e universal todas as formas de vida em todos os planetas.

Se nós formos capazes de estabelecer contacto com este eterno oceano universal das correntes superiores de pensamento de todos os seres vivos que por si próprios foram capazes, pelo seu grau de perfeição, de ascender acima das forças gravíticas dos seus planetas, se formos também capazes de vencer as forças gravíticas da nossa Terra, então poderemos unir-nos a este eterno oceano cósmico e os nossos pensamentos unir-se-ão e dissolver-se-ão no eterno oceano cósmico das elevadas correntes de pensamentos. Tal como as plantas que crescendo na vertical superam a gravidade, tal como um pássaro que supera a gravidade ao voar no ar, assim também é o homem que representando uma forma elevada de evolução terrena é capaz de vencer a força da gravidade pelos seus pensamentos. Se estas correntes de pensamento são suficientemente fortes para vencer a força gravítica terrena, então atravessarão o espaço cósmico, pois que a projecção das mais elevadas e subtis energias de pensamento não possui limite nem tempo. Correntes de pensamento fortes são capazes de atravessar o universo num momento, e este eterno oceano cósmico de correntes superiores de pensamento, esta consciência universal, é o Nirvāṇa do Buddha. Não o nada ou divindade.
  (... continua) 
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