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A Missão de Jesus

de Maria

em 09 Abr 2009

  (...anterior) Porque na Ressurreição, nem os homens terão mulheres, nem as mulheres maridos; mas serão como anjos (§) no Céu».
A imortalidade é vivida finalmente de forma consciente quando o homem atinge a iluminação ou perfeição e sabe que não precisa de voltar a um novo corpo, ou seja, venceu a morte para sempre porque venceu também o desejo de vida e, vai viver e permanecer noutros mundos em seu corpo espiritual. Esta vitória ou libertação terrena confere-lhe a imortalidade. Nesse estado de evolução espiritual do ser humano, o corpo espiritual adquiriu mais luz e irradiação e pode ser visto por aqueles que já despertaram a sua visão interior, sendo o caso dos Apóstolos e de Maria Madalena que viram o de Cristo, após a sua morte.
A Ressurreição ligada ao conceito da imortalidade do Espírito deixou de ter sentido quando acrescentaram a ressurreição da “carne”. Provavelmente oculta-se neste acréscimo o medo da morte.
Quanto ao sacrifício da cruz (§) como sofrimento, hoje não se dá grande valor, embora a força da mensagem do Cristo resida no sacrifício da sua morte e no conhecimento que nos legou sobre a vida no invisível. Desta forma, o objectivo do cristão não deve ser o sofrimento, mas a felicidade da vivência no Amor de Deus do qual Jesus fazia parte. A sua grande abnegação foi vir à Terra estabelecer essa ligação, irradiar o Amor pelos seres e mostrar como todos podem chegar a Deus.
Assim, o Sacrifício de Cristo é único e inútil será insistir-se que o caminho para Deus é o sofrimento. Esse valor pertenceu a Jesus que se sacrificou, pois com a sua morte, elevou a mentalidade dos homens e mostrou a felicidade da vida pura e espiritual.
O principal apologista do sofrimento foi S. Paulo, mas numa interpretação mais profunda não é o sofrimento em si mesmo que purifica, pois Jesus era puro. O sofrimento enquanto dor, embota a mente e os sentidos, e a verdadeira realização no caminhar para Deus é a alegria ou pelo menos um estado de bem-estar. S. Paulo, talvez sentisse necessidade de purificar-se e apelar à fé e à graça, até para se redimir dos pecados cometidos em perseguição dos Cristãos, um dos quais, o inocente Estêvão, a quem provocou a morte.
S. Estêvão foi o primeiro mártir Cristão antes da conversão de S. Paulo. Era judeu e acompanhou os primeiros Apóstolos. Pregava ao povo mantendo acesas disputas sobre o messianismo de Jesus. Acusava os sacerdotes de um horrendo crime, pela morte do Messias, e chamava-lhe rebeldes, pois negavam o que era evidente. As autoridades resolveram perseguir este audaz pregador com testemunhas incitadas a registarem algumas palavras ditas por ele contra a Lei. Naturalmente, acharam o que procuravam pois certas acusações impugnavam a Tradição.
E, um dia, num daqueles movimentos de entusiasmo e inspiração, os seus olhos cravaram-se no Céu e vendo Jesus ao lado de seu Pai, clamou: «Vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé à direita de Deus», a multidão enraivecida, arremessou-se sobre ele, foi arrastado e apedrejado e destacando-se um moço fanático chamado Saulo, que guardou as capas dos apedrejadores.
Estêvão não foi um caso isolado, pois a partir daí começou uma dramática perseguição aos Cristãos, por Romanos e Judeus ortodoxos, instigados particularmente pelas denúncias de Saulo. Saulo (depois S. Paulo), provido de uma autorização dos sacerdotes, acusava não só os Cristãos como os que os acolhiam em suas casas, lançando-os na prisão ou no tribunal e, gabava-se de que ninguém da sua geração, zelava tanto como ele pela Tradição.
O Judaísmo guia-se por uma lei de ética e de moral, “não matarás, não roubarás”. E o essencial na Escritura Hebraica é “Creio em Deus, Creio num Deus único”. Porém, se não houver a vivência interior na Divindade, a Lei torna-se letra morta, vazia de religiosidade. Jesus animou-a e completou-a com a sua própria experiência em Deus e prometia essa possibilidade a todo o ser humano sem sectarismos de raças, credos ou espaço geográfico.
  (... continua) 
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