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A Expansão Cósmica da Luz

de Maria

em 20 Jan 2014

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O determinismo começa na mais pequena partícula de matéria que contém em si uma certa singularidade que irá atrair outros elementos. Se cada partícula é uma característica dum elemento, ela determina onde se vai agregar. Quando se combinam duas partículas afins, causam harmonia, quando essas partículas se cruzam mas não combinam, geram o caos.

Assim a Lei de causa e efeito é determinada pelo princípio da manifestação, com as minúsculas partículas de matéria que ora se atraem ora se repelem, a gerarem o Caos e a Harmonia, sendo o Cosmos o resultado.
Galáxias, estrelas (§) e homens, são todos regidos pela mesma Lei, pois o Todo ou o conjunto dos Universos em sua grandeza deriva da pequenez dos grãos de matéria. A manifestação, embora seja uma tentativa constante de harmonização, é ainda muito imperfeita. A vida é um turbilhão de coisas erradas! Porém, podemos criar coisas boas ou más manobrando a matéria, no nosso nível terreno, e quem o fará ao nível de estrelas e Sistemas Solares?
Quem controla todo o Sistema Cósmico?

Há uma entropia permanente em toda a parte, pois a matéria em si é cega, rodopiando ao encontro uma da outra (caso dos átomos, mas também se pode aplicar às pessoas), numa atracção e repulsão, fomentando o acaso, ou no caso humano, criando karma ou as teias de relações. Contudo, há um plano traçado para o Cosmos, englobando matéria e humanidade para, através duma certa ordem, atingirem-se certos objectivos. Só pela sabedoria o homem pode pôr ordem no caos, começando por si mesmo.

Esta Lei de causa e efeito é o factor que move o Universo e ela é objectiva e subjectiva, e estes dois aspectos estão tão íntima e intrinsecamente ligados, como determinismo e indeterminismo, que por vezes é difícil saber qual é o efeito e a causa, na medida em que nada é o começo nem o fim, relativo sempre à interacção existente nos Universos. Onde começa a causa, para um observador, pode ser já o efeito de um facto ou pensamento antecedente para outro. A probabilidade ou o indeterminismo, as relações ou causalidade são quase indiscerníveis e, de certo modo, ele é espontâneo e subjectivo; a obrigatoriedade ou o determinismo, é directo e objectivo.

Por exemplo, a Luz para um novo Manvantāra, ou novo ciclo de vida, parece-nos a causa, sendo a eclosão e expansão o seu efeito, mas a causa é na realidade anterior, pois foi a matéria em contenção que provocou a Luz. Há pois, passagens dumas formas a outras tão imperceptíveis ou subtis, que se torna difícil distinguir e conhecer o começo do encadeamento da acção.

A Lei de Hubble

E o desvio para o vermelho

Hubble, nascido nos USA em 1889, cartografou as localizações e distribuições de galáxias através do Universo. A distância duma galáxia seria proporcional à sua velocidade de desvio para o vermelho. Quanto mais longe estivesse uma galáxia, mais desviada a sua luminosidade, as suas linhas de absorção e seu espectro para o vermelho. Bastava considerar um espectro, medir o valor do desvio para o vermelho e multiplicar por uma simples constante numérica, para se obter a distância Cósmica.

Mas o que é que isto prova? Que o Universo está a expandir-se? Datar o seu começo ou mesmo a idade das galáxias? O desvio para o vermelho será mesmo a chave das medições do Universo? O desvio para o vermelho de uma galáxia é de facto proporcional à distância a que está de nós?
Muitas conclusões científicas das últimas décadas podem estar erradas devido ao excesso de confiança depositada na Lei de Hubble. Esta interpretação quase convencional do Cosmos é tão distorcida e incompleta quanto a imagem do Sistema Solar há séculos atrás, em que o planeta Terra era considerado o centro do Universo *(Copérnico). Contudo, aceitemos como certa a ideia de que as galáxias constituem a unidade básica do Universo em larga escala...
  (... continua) 


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