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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

  (...anterior) Entre a morte e um novo nascimento ele vive no Cosmos, assim como vive no reino terrestre do nascimento à morte.

Os planetas não irradiam apenas as forças físicas que a astronomia física ensina, mas também forças espirituais. E o homem está em ligação com essas forças espirituais do Cosmos. Cada indivíduo de um modo pessoal, está mais ligado por exemplo às forças espirituais de Marte, outro com as de Júpiter e outros ainda com as de todo o sistema planetário.
O Horóscopo baseia-se numa verdade: a de que o conhecedor desses assuntos pode decifrar as forças que regulam a entrada do homem na existência física.
Cada pessoa possui um horóscopo determinado, onde se exprimem as forças que o conduziram à existência. O Horóscopo representa aquilo que orienta uma pessoa antes de esta vir à existência terrestre.

São as forças activas do mundo estelar que impelem o homem à encarnação no mundo físico.
Se examinássemos o cérebro de forma clarividente, de modo a distinguir cada circunvolução e seus prolongamentos veríamos que cada pessoa tem o cérebro diferente da outra. Não há dois cérebros que se assemelhem. Se pudéssemos fotografar a estrutura do cérebro, de modo a obter uma espécie de hemisfério onde todos os detalhes fossem visíveis; essa imagem seria diferente para cada indivíduo. E se fotografássemos o cérebro de um homem, no momento exacto em que ele nasce, fotografando em seguida a parte do céu que se estende justamente por cima do lugar do seu nascimento, essa imagem corresponderia exactamente a esse cérebro humano. Certas partes do cérebro estão dispostas como as estrelas (§) na constelação. O homem tem em si uma imagem do firmamento que difere conforme o lugar e o momento do seu nascimento. Isto é um indício de que o homem nasce do Cosmos inteiro.
Assim sendo compreendemos a maneira como o macrocosmos se manifesta em cada pessoa, e partindo daí imaginar como se manifesta em Cristo.

Observemos o que aconteceu a Jesus de Nazaré.
Jesus era um ser que requeria condições particulares de existência.

2.2.1 - Os dois Meninos Jesus
No início da nossa era nasceram dois Jesus.
Um descendente da linha natânica da casa de David, da “linha sacerdotal” (o Jesus de Lucas), seus pais viviam na Nazaré.
O outro era descendente da linha salomónica da casa de David, da “linha real” (o Jesus de Mateus), os seus pais viviam em Belém.

2.2.1.1 - O Jesus Natânico de Lucas
Esta criança devia ser de natureza única, uma criança que já trouxesse consigo uma força juvenil, forças muito especiais da infância, que lhe conservassem o mesmo vigor, o ímpeto e a disposição para uma meta.
Se quisermos compreender o Jesus Natânico, teremos de retroceder até à época anterior à influência Luciférica sobre a humanidade, na velha Lemúria. Esta influência acercou-se dos seres humanos na mesma época em que o casal primordial povoou a Terra.
“Este casal” era forte o bastante para poder encarnar-se, mas não era forte o bastante para resistir às influências Luciféricas.
Com as influências Luciféricas tornou-se impossível que todas as forças existentes em Adão e Eva fluíssem para os seus descendentes através da consanguinidade.

Quando se diz que “os seres humanos provaram da árvore do conhecimento do bem e do mal”, isto significa a actuação das influências luciféricas sobre a humanidade que a conduziu ao livre arbítrio, ao desenvolvimento da materialidade.
Quando foi dito “precisamos tirar-lhes a possibilidade de provar também da árvore da vida” – isto significa que foi retida uma certa soma de forças do corpo etérico de Adão e que estas não fluíram para os seus descendentes. Havia em Adão certa parte de forças que lhe foram retiradas antes da Queda. Esta parte ainda inocente de Adão foi conservada espiritualmente no grande berço da humanidade, sendo ali acalentada e zelada. Era aquela parte da alma de Adão ainda não tocada pela “culpa” humana.
  (... continua) 


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