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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner

de Zelinda Mendonça

em 14 Jan 2011

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Essas forças primordiais da individualidade de Adão foram dirigidas como eu provisório, à criança que nascia de José e Maria. Nos seus primeiros anos de vida esse menino Jesus trazia dentro de si as forças do ancestral da humanidade terrestre – Adão
Quem realmente ressurgiu na criancinha nascida de José e Maria? - O progenitor da humanidade “o velho Adão” como um “novo Adão”.
Disto sabia Paulo pois está implícito nas suas palavras – “Adão, o primeiro homem, tornou-se um ser vivo, mas o último Adão tornou-se espírito, que dá vida”( 1ª carta aos coríntios, 15, 45).
Disto também sabia Lucas, (que era discípulo de Paulo) ao falar de um parentesco consanguíneo com o próprio Adão, descendente directo dos mundos espirituais. É por isso que nas palavras de Lucas, Jesus descende de Deus, é um “filho de Deus”. A linha de ascendência do Jesus natânico, de acordo com Lucas vai até Deus (Lucas 3, 23-38).

Deste modo se uniu ao corpo físico, nascido de Maria e José, aquele espírito infinitamente jovem, aquele espírito ainda completamente intocado pelos destinos terrestres, aquela alma jovem cujas forças, caso as queiramos procurar, deveriam ser procuradas na velha Lemúria. Somente tal espírito era suficientemente forte para irradiar para o interior do envoltório astral materno e depois para a criança que ao nascer seria despida desse envoltório recebendo as forças de que necessitava.

Este menino ao nascer uniu-se ao “nirmanakaya” de Buda, ou seja ao corpo das transformações de Buda mas apenas no mundo etérico astral.
Quando nasceu o Jesus natânico, Buda foi visto sob a forma de “legiões de anjos (§)” pelos pastores que se tornaram clarividentes por um instante a fim de ver o que lhes era anunciado.
A razão de ele se inclinar sobre esta criança é porque ela traria à humanidade o que Buda trouxera, na sua vida terrena, mas de forma mais amadurecida a fim de tornar fecundo “para todos”, o que Buda tinha conquistado.

Buda viveu na terra 500 a 600 anos antes da era cristã, viveu na Índia como um grande Bodhisatva cuja missão era trazer à humanidade as verdades que paulatinamente deviam nascer no próprio seio desta. Ele deu os impulsos para tal, por isso tornou-se Buda, não voltando a aparecer mais num corpo físico, nunca mais encarnou, exercendo a sua influência a partir do mundo espiritual.
(Convém lembrar que o nosso mundo espiritual humano está em ligação constante com o resto do mundo espiritual. É preciso ter consciência que o homem não apenas bebe e come mas recebe também constantemente na sua alma um alimento espiritual.)
O corpo astral deste menino Jesus estava impregnado com as forças adquiridas por Buda e que este conseguia transmitir à humanidade.

As qualidades deste menino Jesus provêm do facto de ele não ser uma individualidade humana como outra qualquer. Para compreendê-lo temos que ir até à antiga Lemúria.

Na Lemúria o eu do homem não estava tão separado da substância da hierarquia que lhe dera origem, a dos Espíritos da Forma (anjos). Uma parte da substância dos Espíritos da Forma penetrou por assim dizer, nas encarnações humanas a fim de formar o eu. Mas quando o ser humano foi entregue às suas encarnações físicas na Terra uma parte do que se destinava a ser “homem” ficou retida. Foi um eu preservado, que não reapareceu como ser humano, mas conservou a forma e a substancialidade que o homem possuía antes de progredir para a sua primeira encarnação terrestre. Um eu que se achava na mesma situação em que estava, falando em termos bíblicos, o eu de Adão antes da sua primeira encarnação na Terra, como já referido.

Este eu foi guardado como uma reserva. Não foi conduzido a um corpo humano, mas apenas entregue aos sagrados mistérios existentes nos períodos atlântico e pós-atlântico, num importante lugar de mistérios, o grande berço espiritual chamado Oráculo do Sol e foi conservado como num tabernáculo.
Devido a tudo isto, este eu possuía particularidades todas especiais, mormente a de não ser atingido por tudo o que um eu humano podia aprender na Terra.
  (... continua) 


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