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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 2ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 05 Mar 2011

  (...anterior) Em vez da penúltima linha que dizia “pois o homem se apartou do vosso reino”, ele a inverteu para: “venha a nós o teu reino”. E a linha “em que não actua a vontade dos céus” ele inverteu, porque deveria haver uma inversão completa do caminho para os mundos espirituais: “seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu”. E o mistério do pão, da encarnação no corpo físico, o mistério de tudo o que agora se lhe revelara plenamente por meio do aguilhão de Arimã, ele transformou de maneira que os homens percebessem que também o mundo físico provém dos mundos espirituais, embora o homem não o perceba de imediato. Assim transformou-se a linha “vivenciada no pão de cada dia “ num pedido “o pão-nosso de cada dia dá-nos hoje”. As palavras “a culpa pessoal, por outros provocada”, ele as inverteu para “perdoa-nos as nossas dívidas, assim com nós perdoamos aos nossos devedores”. E a linha que era a segunda na antiga oração dos mistérios: “testemunham o eu que se desprende”, ele a inverteu dizendo: “mas livra-nos”; e a primeira linha “reinam os males”, transformou-se em “do mal amem”.

E assim o que a cristandade ficou conhecendo como o Pai-nosso é a inversão das palavras proferidas pela voz transformada do Bath-Kol que Jesus ouvira ao cair prostrado no altar, transformando-se no que Cristo Jesus ensinou como sendo a nova oração dos mistérios.

Aqui se reproduzem os textos completos.

AUM, amem!
Reinam os males
Testemunham o eu que se desprende,
A culpa pessoal por outros provocada,
Vivenciada no pão de cada dia,
Em que não actua a vontade dos céus,
Pois o homem se apartou do vosso reino
E esqueceu os vossos nomes,
Ó pais que estais nos céus.”

Pai-nosso, que estais nos céus,
Santificado seja o Teu nome,
Venha a nós o Teu reino,
Seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus.
O pão-nosso de cada dia dá-nos hoje
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores,
E não nos deixes cair em tentação,
Mas livra-nos do mal. Amem.

Foi de forma semelhante que surgiu a revelação do Sermão da Montanha e outras ensinadas por Jesus Cristo aos seus discípulos.
Cristo usou, de certo modo, as roupas dos cultos antigos, mas só as vestiu como uma roupagem, sendo que agora, o conteúdo passou a ser o próprio Cristo.
Sobre os seus discípulos Jesus Cristo actuava de modo bem singular. Quando ele percorria a região, o efeito que exercia sobre os que o rodeavam era muito peculiar, era como se não estivesse somente no seu corpo; quando ele percorria a região, um ou outro discípulo, sentia às vezes como se o Mestre estivesse agindo dentro da sua própria alma e se punham a falar o que na realidade só Jesus Cristo sabia dizer.

Esse grupo caminhava pela região e encontrava pessoas, e quem falava nem sempre era Jesus Cristo; às vezes também falava um outro dos discípulos; pois ele compartilhava tudo com os discípulos inclusive a sabedoria.
No diálogo com o saduceu relatado no evangelho de Marcos, Jesus Cristo não falou a partir do corpo de Jesus, mas sim de um dos discípulos. Este fenómeno também acontecia quando Jesus Cristo deixava o grupo, ficando não obstante entre eles

Cristo continuava a percorrer o país com um grupo agora mais numeroso. Eles pregavam em muitos lugares – aqui falava um, ali outro do grupo de apóstolos, podendo-se crer ser Cristo quem falava. Pregavam ora num, ora noutro lugar e em ambos se podia crer ser Cristo quem falava, pois ele se revelava através de todos eles.

É possível observar uma conversa entre os escribas através da Crónica do Akasha. Eles diziam:
“Para provocar o afastamento do povo podíamos prender qualquer um deles e matá-lo; mas poderia não ser a pessoa certa, pois todos eles falam da mesma maneira. Isso não serviria, porque talvez o verdadeiro Jesus Cristo continuasse por aí. Temos de apanhar o verdadeiro”.
Só os próprios discípulos podiam reconhecê-lo, mas certamente não revelariam ao inimigo qual era o verdadeiro.
  (... continua) 


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