Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Introdução
Sistemas Religiosos e Filosóficos
Agenda
Notícias
Loja
Directório
Pesquisa
Marco Histórico §
Guia de Sânscrito
NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
pág. 12 de 12
Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 3ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 31 Mar 2011

  (...anterior)

O essencial não é o que Cristo ensinou, mas o que ele ofertou

Os iniciados pré-cristãos recebiam a iniciação fora do corpo físico, superando o corpo físico, não implicava a ressurreição do fantoma. – Nunca acontecera de o fantoma integral atravessar uma morte humana completa e vencê-la.

A ressurreição de Cristo é o nascimento de um novo membro da entidade humana; o corpo imperecível.

Para que acontecesse a salvação do fantoma humano era necessário que:
1º - A entidade de Jesus Cristo fosse aquela descrita, composta dos corpos físico, etérico e astral, e além destes, da entidade crística, e não de um eu humano.
2º - Que o ser crístico resolvesse penetrar num corpo humano, encarnar-se num corpo físico.

A entidade crística existia como ser espiritual nos tempos anteriores ao início da evolução humana na Terra. No momento da crise da evolução humana, o Cristo encarnou-se no corpo de um homem. Este era o maior sacrifício que o ser crístico podia oferecer à evolução terrestre.

Jesus de Nazaré não possuía um eu humano a partir do baptismo, mas teve presente em si, a entidade cósmica de Cristo – por isso não se manifestaram forças de atracção entre o fantoma e as substâncias materiais. Durante esses três anos o fantoma não foi afectado pelas substâncias materiais.

Em linguagem oculta podemos dizer, que o fantoma humano não devia sentir atracção pelas substâncias cinerárias – só pelas substâncias salinas que se dissolvem e se transformam não em terra mas nos seus ingredientes voláteis.
Era essencial que qualquer união do fantoma com as substâncias cinerárias fosse destruída, aniquilada pelo baptismo no Jordão, pela penetração da individualidade cristica no corpo do Jesus natânico, só restando a união com os ingredientes salinos.

Quando Jesus Cristo foi crucificado, teve o seu corpo pregado na cruz (§). O seu fantoma estava inteiramente intacto e com uma união muito frouxa com os ingredientes materiais da Terra. Se fosse com qualquer outro indivíduo essa ligação seria muito mais forte.

Quando ele foi retirado da cruz, as partes ainda estavam aglomeradas, mas não tinham qualquer relação com o fantoma, pois este estava totalmente desligado da matéria.
Quando o corpo foi impregnado com certas substâncias (estas actuavam nele de forma diferente do que costumava actuar sobre outro corpo embalsamado) a matéria se volatilizou logo depois do sepultamento, transferindo-se para os elementos. Por isso, quando os discípulos vieram olhar encontraram os panos que cobriam o corpo, mas o fantoma ao qual está ligada a evolução do eu havia saído da sepultura. Não admira que Maria Madalena que só conhecia o fantoma permeado pelas substâncias da Terra, não o reconhecesse quando liberto das mesmas. Agora tinha conseguido perceber mas pela clarividência.

Paulo exprime a sua convicção de não ter sido o corpo impregnado com os elementos terrestres o que apareceu aos outros discípulos, mas sim algo que havia aparecido também a ele. (I Coríntios 15,3-8)
“…ele que foi sepultado e ressuscitou no 3º dia, segundo o que sempre constou das Escrituras; e que apareceu a Cefas, e depois aos Doze. Em seguida apareceu a mais 500 irmãos de uma vez, a maioria dos quais ainda vive, enquanto alguns adormeceram. Depois ele apareceu a Tiago, e mais tarde aos apóstolos reunidos; por último, porém, como a todos, apareceu para mim…”
De onde tirou Paulo tal convicção? – Ele já era um iniciado segundo os princípios hebraico e grego. Ele sabia que os indivíduos unidos ao mundo espiritual pela iniciação se haviam tornado, no seu corpo etérico independentes do corpo físico, – podendo aparecer a indivíduos particularmente capacitados na forma mais pura do corpo etérico.

Paulo teria falado de maneira diferente se lhe tivesse aparecido apenas um corpo etérico puro, independente do corpo físico, isto não teria sido algo surpreendente para ele. Não podia, portanto, ser isso o que ele experimentou às portas de Damasco; mas, do que experimentou, ele sabia que só pode ser experimentado “estando cumpridas as escrituras.
Pois foi isso o que ele viu. Foi isso o que lhe apareceu diante de Damasco e o convenceu de que “ele estava vivo, ele ressurgiria”. O fantoma perceptível a todos os indivíduos que buscam relacionar-se com Cristo.

O que ressurgiu da sepultura constitui uma espécie de germe para o restabelecimento do estado primordial do nosso fantoma.
O que, como germe, se elevou da sepultura com Cristo pode incorporar-se nas pessoas que conseguem encontrar um relacionamento com o impulso de Cristo.
   


[Pág. Anterior]  1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12
topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®