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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 3ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 31 Mar 2011

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Mas à medida que a clarividência se desenvolver o homem perceberá que as substancias e forças abandonadas com o corpo físico não constituem a totalidade deste, nem poderiam produzir toda a sua forma.

A essas substâncias e forças pertence ainda algo mais que teremos de denominar de “fantoma” do homem se quisermos falar de maneira objectiva.
O fantoma faz parte do corpo físico, é um complemento do corpo físico, sendo mais importante do que as substâncias exteriores, pois estas são apenas o enchimento da forma humana, como um carregamento de maçãs colocado num carro.
O fantoma é algo importante. As substâncias que se decompõem depois da morte, nós as encontramos também lá fora na natureza contudo elas são integradas na forma humana – é o fantoma que dá forma ao corpo físico. A compreensão do corpo físico não deve ser procurada no mundo da ilusão, em maya.
Sabemos que o fundamento, o germe desse fantoma do corpo físico foi lançado pelos Tronos (anjos) durante o período saturnino, tendo actuado nele os Espíritos da Sabedoria na época solar, os Espíritos do Movimento na época lunar e os Espíritos da Forma durante a época terrestre. É devido a essa actuação, que o corpo físico veio a ser o fantoma.
Chamamos os “Espíritos da Forma” por esse nome porque eles vivem no que chamamos de fantoma do corpo físico.
Se quisermos entender o corpo físico teremos de nos remeter ao seu “fantoma”.
A primeira coisa que existiu do corpo físico foi o fantoma, que não pode ser visto por olhos físicos. Trata-se de um corpo energético totalmente transparente. O que é visto pelo olho físico são as substâncias físicas que o homem ingere e assimila, e que preenchem essa forma invisível. Ao enxergar um corpo físico, o olho vê, na realidade, a matéria mineral que o preenche, e não o próprio corpo físico.

Como foi que o elemento mineral, tal como existe hoje, penetrou no fantoma?
O que adveio de Saturno, do Sol e da Lua é aquela aglomeração de forças que se nos apresenta na sua verdadeira essência no fantoma invisível do corpo humano, devendo apresentar-se como tal a uma clarividência superior somente ao se fazer abstracção de todas as substâncias exteriores que o preenchem. Esse fantoma é pois o ponto de partida. O homem, mesmo com físico seria invisível no momento inicial da sua evolução na Terra.
Se se acrescentasse ao fantoma o corpo etérico, o corpo astral e até o eu o homem continuaria invisível, perceptível apenas à clarividência.

Então o que o tornou visível? – Segundo o que narra a Bíblia simbolicamente e a Ciência Espiritual nos revela foi a influência Luciférica.
Segundo a Ciência Oculta o homem foi lançado para a matéria mais densa, que, sob a influência de Lúcifer, a incorporou conforme era preciso. Se não existisse no nosso corpo astral e no nosso eu, o que chamamos de força luciférica, essa materialidade densa não se teria tornado tão visível como veio a ser na actualidade.

Convém dizer que o homem deve ser considerado algo invisível tendo sido as influências de Lúcifer a torná-lo materialmente visível. É como se vertêssemos num copo transparente um líquido colorido de modo a tornar colorido o copo que normalmente era transparente para os olhos.

Assim devemos imaginar que a influência luciférica tenha preenchido a forma do fantoma com forças que capacitaram o homem a assimilar, na Terra, as substâncias e forças adequadas a tornar visível a sua forma habitualmente invisível.
O que torna o homem visível são portanto as influências luciféricas no seu interior. Sem elas o seu corpo físico teria permanecido invisível. Por isso os alquimistas sempre insistiram no facto de o corpo humano consistir, na realidade, da mesma substância em que consiste a “pedra filosofal”, totalmente transparente e cristalina.

O homem transformou-se no ser que acolhe as substâncias e forças da Terra, desfazendo-se delas com a morte.

Suponhamos agora que, em determinado momento da vida, o eu se exclua de um conjunto humano composto por ele mais os corpos físico, etérico e astral; teríamos diante de nós apenas os três corpos, mas não o eu.
  (... continua) 


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