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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 3ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 31 Mar 2011

  (...anterior) – Foi o que aconteceu com Jesus de Nazaré no 30º ano da sua vida tendo penetrado, no lugar do eu, o ser de Cristo.
Cristo encontra-se agora num conjunto humano como normalmente ocorre com o eu.

10 - O que diferencia Jesus Cristo de todos os outros homens na Terra?
- O facto de os homens trazerem em si aquele eu que outrora sucumbiu à “tentação” de Lúcifer, o que não acontece com Jesus.

Consideremos claramente o que é Cristo entre o baptismo no rio Jordão e o mistério do Gólgota: - é um corpo físico, um corpo etérico e um corpo astral, ocupado por Cristo.
Agora Cristo encontra-se num corpo humano, mas nem por isso humano como o que possuem os outros mortais. É um corpo mais perfeito. De tal forma se desenvolveu esse corpo, sob a influência de Zaratustra, que se achou capacitado a receber Cristo.

Só na Terra, ou seja no 4º dos períodos planetários é que surgiu aquilo que chamamos de eu que se uniu à essência humana.

(O corpo físico teve início no período de Satruno
O corpo etérico teve início no período Solar
O corpo astral teve início no período Lunar
O eu teve início no actual período Terrestre).

11 - Evolução do eu
A consciência do próprio eu nasceu apenas no fim da época atlântica. (mas o seu germe foi lá colocado já durante a época lemúrica, mas a consciência do eu era muito nebulosa e obscura. Também depois da época atlântica, através dos períodos culturais anteriores ao mistério do Gólgota, a auto-consciência foi, durante muito tempo, algo de embotado e onírico.

No povo hebraico a consciência do eu teve uma expressão toda particular. Era uma espécie de “eu étnico”, cada indivíduo ligava o seu eu ao ancestral Abraão – era pois um “eu grupal”, um eu de um povo inteiro.

Foi só no fim da época atlântica que a parte do corpo etérico separada ainda do corpo físico penetrou paulatinamente neste último. Só com a conjunção quase total do corpo etérico com o corpo físico foi possível a consciência.

O corpo físico desagrega-se quando o homem atravessa o portal da morte. Mas o que se desagrega não é o que os espíritos divinos prepararam, no decorrer dos quatro estados planetários para que na Terra se constituísse o corpo físico. O que chamamos de “fantoma” pertence ao corpo físico como um corpo formativo impregnando as substâncias incorporadas no nosso corpo físico, mantendo ao mesmo tempo a sua coesão.
As influências luciféricas levaram à destruição do fantoma do corpo físico.
É isto o que se exprime na Bíblia simbolicamente como o pecado original ser seguido da “morte” conforme reza o Velho Testamento.
A morte foi a destruição do fantoma do corpo físico. Como consequência, ao passar o portal da morte o homem assiste à decomposição desse corpo.
Durante toda a sua vida, do nascimento até à morte, o homem possui esse corpo físico em desagregação, ao qual falta a força do fantoma, pois a desagregação é um fenómeno constante, sendo a decomposição, a morte do corpo físico, apenas o último processo, o ponto final de uma evolução que no fundo é algo contínuo.

O que chamamos de “morte” ocorre quando não há, simultaneamente à destruição do fantoma, processos construtivos opondo-se a ela.
Se não fossem as influências luciféricas , existiria no corpo físico um equilíbrio entre as forças destrutivas (catabólicas) e as construtivas (anabólicas).
Neste caso, se houvesse equilíbrio de forças, toda a natureza humana teria sido outra durante a existência da Terra; não existia, por exemplo, uma inteligência incapaz de entender a Ressurreição.

A intelectualidade moderna tem dificuldade em compreender a ressurreição, e perante a dificuldade de a compreender nega-a.
Será que não há outra alternativa à negação?
Não se poderá considerar a hipótese de não ser culpa da ressurreição o facto de eu não poder compreender? - Talvez seja culpa do meu intelecto, impróprio para tal compreensão!

Que tipo de inteligência é essa que não consegue compreender a ressurreição?
  (... continua) 


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