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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 4ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 16 Mai 2011

  (...anterior) Ora a alma que se houver preparado para o evento crístico também o vivenciará – quer se encontre num corpo físico ou na existência entre a morte e um novo nascimento.
Os próximos três milénios proporcionarão aos homens a oportunidade de receber essa preparação.

Estamos avançados apenas o suficiente para que o homem possa conceber o bem e ser um indivíduo inteligente e sábio, sem ser necessariamente moralmente bom.
O sentido da evolução interior consistirá na transformação dos conceitos do bem em impulsos morais. Será essa a evolução dos próximos tempos.
Decorridos os próximos três milénios, será possível falar numa língua inconcebível pela nossa cabeça de hoje. Tudo o que for intelectual será ao mesmo tempo moral e o elemento moral penetrará nos corações dos homens.

No decorrer dos próximos três milénios, o género humano deverá como que imbuir-se de uma moralidade mágica; caso contrário, não poderia suportar tal desenvolvimento e abusaria dele.

O homem desceu de alturas divinas; o seu destino era desenvolver-se de uma certa maneira, mas devido à influência Luciférica ele foi lançado mais profundamente dentro da matéria do que teria ocorrido sem essa influência. Isso transformou a sua evolução na Terra. Isto está simbolizado na bíblia pelo pecado original.
Ao chegar ao ponto mais baixo, o homem precisava de um poderoso impulso para ascender. Isso só poderia ocorrer através de um ser das hierarquias espirituais que denominamos Cristo. Ele tomou essa decisão nos mundos superiores, mas não precisava fazê-lo para o seu próprio desenvolvimento – pois a entidade crística teria realizado a sua evolução por um caminho infinitamente mais elevado do que o nível em que se achavam os homens na sua caminhada; ela poderia ter, por assim dizer, passado ao largo, sem interferir na evolução da humanidade. E a humanidade continuaria a sua evolução descendente.

19 - O papel de Cristo e os Mistérios da Antiguidade
O ser crístico, antes do baptismo no Jordão, não pertencia à esfera terrena. Ele desceu das esferas supraterrenas para a esfera terrena. Foi preciso que entre o baptismo no Jordão e o acontecimento do Pentecostes ele passasse por essas vivências, a fim de transformar o ser celeste de Cristo na entidade terrena de Cristo.

Muito, infinitamente muito, é dito ao expressarmos este mistério com as seguintes palavras: desde o acontecimento do Pentecostes, a entidade de Cristo está entre as almas humanas na Terra.

O que aconteceu entre o baptismo por João e o acontecimento do Pentecostes sucedeu para que a sua morada no mundo espiritual pudesse ser trocada pela morada na esfera terrena.

O evento da Palestina é único: trata-se da descida à Terra de uma entidade superior, não terrena, e da permanência dessa entidade na esfera terrestre até que esta esfera, sob a sua influência, tenha passado pela necessária transformação. Portanto, desde aquele tempo a entidade de Cristo actua na Terra.

Para entender perfeitamente o acontecimento do Pentecostes é necessário compreender o que se passava na Antiguidade onde existiam mistérios, iniciações por cujo meio a alma humana era levada a participar da vida espiritual. Com o Pentecostes essa experiência é directa.

20 - A Iniciação Cristã
Quem quiser ter uma experiência supra-sensível do evento de Cristo, tem de se submeter à actuação dos sete graus da nossa iniciação cristã:
- O lava-pés
- A flagelação
- A coroa de espinhos
- A morte mística
- O sepultamento
- A ressurreição
- A ascensão

Se essas sensações não forem bastante intensas, em todo o caso terão o efeito de tornar-se fortes e cheias de amor, no sentido correcto da palavra; todavia o que aí é incorporado, só chega até ao corpo etérico.
Mas se as sensações tiverem atingido o corpo físico – os pés banhados em água, o corpo coberto de ferimentos – então terão sido impressas mais fortemente na nossa natureza, pois penetraram até ao corpo físico. É assim que aparecem os estigmas.
  (... continua) 


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