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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 4ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 16 Mai 2011

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O homem desceu de alturas divinas; o seu destino era desenvolver-se de uma certa maneira, mas devido à influência luciférica ele foi lançado mais profundamente dentro da matéria do que teria ocorrido sem essa influência. Isso transformou a sua evolução na Terra.
Ao chegar ao ponto mais baixo, o homem precisava de um poderoso impulso para ascender. Isso só podia ocorrer pela decisão de um ser das hierarquias espirituais, aquele que denominamos Cristo.

O ser crístico não precisava cá vir para o seu próprio desenvolvimento, mas a humanidade teria simplesmente sofrido uma queda. Mas graças à sua decisão de se unir a um homem, facultou à humanidade o caminho ascendente.
Cristo realizou algo que não era necessário para a sua evolução. Esse acto foi um acto de Amor Divino. Devemos portanto a esse acto o facto de sermos entes livres.
Os homens não deveriam conceber, a noção de liberdade sem o pensamento da redenção por Cristo. Se quisermos ser livres, devemos considerar-nos devedores de Cristo. Só então teremos a noção correcta de liberdade.

22 - O que mudou com a vinda de Cristo
A chegada à terra de Cristo fez ressoar pela primeira vez, clara e nitidamente uma nova linguagem. E esta pôde ser tão clara e nitidamente acolhida no seio do povo hebraico pelo facto desse povo haver perseverado, até uma época mais tardia, o que podemos apresentar como o eco dos antigos iniciados atlânticos.
A força de Cristo era diferente daquela reinante no círculo aonde ele fora introduzido. Dizia-se aí “Eu e o Pai Abraão somos um”.
Cristo porém dizia – “Existe um outro Pai, por meio do qual o eu encontrará o caminho para o Divino; pois o “Eu” ou “Eu-sou”, e o Divino são um!
Assim pôde Cristo descrever a força que ele queria comunicar aos homens com as palavras do Evangelho de João. “Pois antes de existir Abraão, existia o “Eu-sou”. E o Eu-sou nada é senão o nome que o próprio Cristo se atribuía. E no homem se acende esta consciência: “Em mim vive algo que existia muito antes de Abraão; não preciso de ir até Abraão, pois em mim encontro o Espírito – Pai Divino” – e então ele pode transformar em bem aquilo que foi trazido por Lúcifer para o cultivo e o desenvolvimento do eu e que levou ao atraso da humanidade.

Eis o feito de Cristo: - ter transformado em bem a influência de Lúcifer.
Lúcifer trouxe aos homens liberdade e autonomia. Cristo transformou essa liberdade em Amor. E pelo laço crístico os homens são conduzidos ao amor espiritual.

Uma verdade que o homem deve inscrever na alma como uma elevada moral, é não dizer que é mau ou imperfeito determinado facto, sempre que se confronta com algo mau no mundo, mas perguntar:
- “Como posso evoluir para o conhecimento de que num contexto superior de sabedoria existente no Cosmos, esse algo mau será transformado em algo bom?”

E a resposta é:
- “Ao ver algo mau, o homem deve contemplar a sua própria alma e perguntar-se: “como é que não estou tão avançado para ao me defrontar com algo mau, reconhecer nele algo bom.”

Trabalho coligido da bibliografia de Rudolf Steiner (§) por Zelinda Mendonça
Revisão de texto e colaboração de Trindade de Sousa

Bibliografia
Livros de Rudolf Steiner

Evangelho de Marcos, Editora Antroposófica, 1996, Brasil
Evangelho de Mateus, Editora Antroposófica, 1985, Brasil
Evangelho de Lucas, Editora Antroposófica, 2ª edição revista, 1996, Brasil
Evangelho de João, Editora Antroposófica, 2ª edição, 1996, Brasil
Apocalipse de João, Editora Antroposófica, 2003, Brasil
O Quinto Evangelho, Editora Antroposófica, 2ª edição, 2007, Brasil
De Jesus a Cristo, Editora Antroposófica, 2ª edição, 2007, Brasil
O Conhecimento dos Mundos Superiores, Editora Antroposófica, 6ª edição de 2004, Brasil
A Ciência Oculta, Editora Antroposófica, 6ª edição, 2006, Brasil
Reencarnação – Manifestações do Carma, Planeta Editora, 2008,Lisboa
Centros de Mistérios na Idade Média, Editora João de Barro, 1ª edição, Fevereiro de 2006, Brasil
Crónica do Akasha, Editora Antroposófica, 2ª edição, 2000, Brasil
Direcção Espiritual do homem e da Humanidade, Editora Antroposófica, 2ª edição, 1991, Brasil
O Cristianismo como Facto Místico, Editora Antroposófica, 2ª edição, 1996, Brasil
As Origens do Pai-Nosso, Editora Antroposófica, 5ª edição, 2006, Brasil
Palavra Cósmica e Respiração – Cristianismo Exotérico e Esotérico, Editora João de Barro, 1ªedição, Fevereiro de 2006, Brasil
Minha Vida, Editora Antroposófica, 2006, Brasil
   


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