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Jesus Cristo segundo Rudolf Steiner - 4ª Parte

de Zelinda Mendonça

em 16 Mai 2011

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2- A existência de um número cada vez maior de pessoas capazes de perceber os mundos superiores e comunicar os factos dos acontecimentos crísticos, havendo os que se tornaram seus seguidores.

14.2 – Os caminhos esotéricos
Agora, a partir do século XX, começa a existir mais uma fonte de conhecimento. Ela surge pelo facto de um número cada vez maior de pessoas ser capaz de uma ampliação, uma elevação das forças cognitivas não produzidas por meditação, concentrações ou outros exercícios.
Um número crescente de pessoas poderão reproduzir para si próprios, o evento de Paulo diante de Damasco. Isso marcará uma época que, podemos dizer, proporcionará uma maneira directa de visualizar o significado e a entidade de Jesus Cristo.

Qual a diferença entre estes dois processos? – O conhecimento através do desenvolvimento esotérico e o que os homens perceberão sem esse desenvolvimento nos próximos três milénios, a partir do século XX?
Trata-se de coisas totalmente diversas. E se quisermos receber uma resposta à pergunta sobre em que consiste essa diferença, só a obteremos perguntando à pesquisa clarividente porque Cristo penetrará cada vez mais na consciência comum a partir do século XX.
E a razão é a seguinte:
Assim como no início da nossa era se desenrolou na Palestina um evento cujo papel essencial coube a Cristo, outro acontecimento significativo ocorrerá no decorrer do século XX, próximo ao seu final; todavia isso não se dará no plano físico, mas nos mundos superiores – ou melhor naquele que chamamos mundo etérico. Esse acontecimento terá, para a evolução da humanidade, um significado tão fundamental como o teve o efeito da Palestina no início da nossa era.

O acontecimento do Gólgota significou, para o próprio Cristo, que um deus morreu e superou a morte, facto que nunca acontecera antes nem acontecerá depois, sendo um facto consumado.

No futuro haverá um evento de significado profundo que não terá lugar no plano físico, mas no mundo etérico. E pelo facto de esse acontecimento se realizar com o próprio Cristo, surgirá a possibilidade de os homens terem uma visão sua. As capacidades dos homens ir-se-ão aprimorando e a partir da nossa época haverá um número suficientemente grande de pessoas capazes de ver Cristo, de modo que o que até agora existia como fé, de maneira correcta, será substituído pelo que se poderá chamar de “visão de Cristo”.

Que acontecimento será esse?
É o facto de uma função de âmbito cósmico, ligada à evolução do homem, passar para Cristo. - Cristo vai ser o senhor do carma na evolução da humanidade. E isso será o início do que nos Evangelhos, encontramos expresso nas seguintes palavras: “Ele voltará para separar ou trazer a “crisis” para os vivos e os mortos”.
De acordo com a pesquisa oculta, esse evento não deverá ser compreendido como algo único ocorrendo no plano físico – isso se relacionará com toda a evolução futura da humanidade.

O cristianismo e a evolução cristã significam uma espécie de preparação para o facto de Cristo se tornar o senhor do carma; caberá a ele determinar qual é a nossa conta cármica – como se relacionarão na vida o nosso débito e o nosso crédito.

15 – Cristo e os seus discípulos após a Ressurreição
É muito importante saber das relações de Cristo com os seus discípulos que foram capazes de o compreender.
Os Evangelhos contêm muito pouco sobre a relação de Cristo com os discípulos após a ressurreição. Através dos Evangelhos ficamos com um pressentimento de algo especial. Mas sem o conhecimento esotérico não vamos além de pressentimentos.
Estes pressentimentos ficam acrescidos com o “evento de Damasco”. Esta experiência deu a Paulo o conhecimento confiável de que Cristo tinha passado pela morte e que depois dela estava vinculado à evolução da Terra como Cristo vivo.
Porque foi tão importante esta experiência de Paulo em Damasco? – Paulo já era um iniciado nos ensinamentos hebraicos. Para ele era muito difícil compreender que Jesus Cristo tivesse sido condenado à morte vergonhosa na cruz (§) de acordo com a lei e a justiça humanas.
  (... continua) 


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