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Os Estoicos e os Jainas

de Maria

em 02 Abr 2023

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Seus pais eram devotos do Senhor Pārśva, o 23º Tīrthankara, e Mahāvīra (§) ao contrário do Buddha (§), nunca procurou seitas ou mestre, mas realizou a iluminação, dentro da própria doutrina em que havia nascido e reformulou-a. Era um devoto dos Tīrthankaras e um Tīrthankara se tornou.

Sendo o pensamento inerente à natureza humana, tem a possibilidade de ser desenvolvido a tal força, que permite o domínio das circunstâncias, no sentido do enobrecimento da vida e, neste contexto, cabe valorizar a contribuição Estóica na evolução do Ocidente, tal como a dos Jaina no Oriente. Consequentemente, também o Budismo e o Cristianismo constituem o elo que aproximou o Oriente e o Ocidente e, que poderá contribuir, futuramente, para uma aliança que resulte num único Pensamento espiritual planetário. São doutrinas que conseguiram e ainda conseguem impulsionar profundamente, a aspiração espiritual dos homens, não só pela pureza do ensinamento, como pela irradiação pessoal das duas personagens que as estabeleceram: Buddha e Cristo. Porém, nem uma nem outra são originais, mas foram o resultado de tais doutrinas antigas, das quais falamos anteriormente.

Os Estóicos assinalavam as virtudes como meio de alcançar a sabedoria, pois o que não se pode mudar, deve-se suportar pacientemente. Quanto ao Jainismo, Mahāvīra valorizou o esforço próprio e a prática de virtudes para alcançar a Libertação.

Desta forma, reconhecer virtudes e praticá-las é abrir caminho para a transformação interior, rumo à Consciência superior e esta mostra Deus. Todos os seres elevados ou com graus de Consciência acima do vulgar, falam de Deus e, outros se ainda não O conseguem reconhecer totalmente, vislumbram contudo, Algo, que os faz desejar alcançar e, sabem que é pela pureza que o conseguirão: uma mente pura eleva-se intuindo Deus. Esta aspiração acende o fogo para O amar e, por Ele são queimadas as impurezas nas boas obras e nas virtudes. O verdadeiro amor faz nascer nobreza de costumes, caridade, pureza e alto entendimento. O amor a Deus será tanto maior, quanto maior a sua doce visão ou união, que envolve quem gloriosamente se deleita no fogo da Beatitude. Beatitude é Contemplação, é o Amor que se põe em Deus, apartando-se de todas as coisas temporais.
Excerto do Livro "A Eterna Sabedoria".
   


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