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Seja Consciente da Consciência - 1ª Parte

de Arun Kumar Laha

em 13 Mar 2014

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O fenómeno chamado “vida”
O estudo das ciências biológicas no mundo ocidental tentou sempre explicar todas as características do fenómeno único chamado “Vida”, em termos das leis da Física e da Química. Os cientistas ocidentais ignoraram a consciência como entidade fundamental dos organismos vivos. Pensam que os processos de interacções entre a matéria e as energias do universo tangível criam, de forma secundária, a consciência em alguns objectos físicos conhecidos por nós como criaturas vivas. O mundo ocidental pensa que o universo físico com todas as suas energias e matéria foi criado primeiro e só depois apareceu em cena a consciência. Não estão de forma alguma preparados para aceitar a ideia que afirma, “ em Si a Consciência cria todo o universo físico (consistindo de matéria, energias, espaço e tempo) e todas as formas de seres vivos (desde os vírus aos seres humanos) vistos no nosso planeta.” Os cientistas da Índia proclamavam este conceito singular há mais de cinco mil anos. De acordo com os antigos cientistas indianos, a Consciência é a única entidade fundamental, o único ingrediente para a criação de todos os objectos animados e inanimados. Eles sabiam que tudo (vivo e não vivo), neste universo concreto, é consciente pois é proveniente da Consciência. Chegaram a esta conclusão após discussões meticulosas e lógicas sobre diversos fenómenos do universo físico, fenómenos com que se costumavam deparar diariamente. A sua forma de pensar era bastante racional e analítica, e seus processos reflexivos não se baseavam nem em filosofia especulativa, nem em qualquer misticismo sobrenatural.

Contudo, avanços recentes nas ciências físicas e biológicas chegaram a um ponto, a partir do qual o subsequente progresso na compreensão da verdadeira natureza do fenómeno chamado “Vida” é impossível, sem haver referência frequente à Consciência. Recentemente os cientistas ocidentais começaram a aceitar a Consciência como um parâmetro essencial e fundamental em todas as discussões racionais sobre o universo físico e sobre a “Vida”. Os cientistas modernos de todos os países estão a aceitar agora as ideias dos cientistas indianos ancestrais com grande respeito. Compreenderam que a não ser que se aceite a Consciência como entidade primordial, nunca seremos capazes de perceber o que é na verdade a “Vida”.
Para descobrir as derradeiras peças de base da matéria densa dos objectos tangíveis quer animados, quer inanimados, os cientistas ocidentais desmontaram tanto objectos animados, como inanimados, e alcançaram entidades subtis chamadas “átomos”, que fazem parte de todas as reacções químicas. De novo dividiram os átomos para chegarem às partículas subatómicas. Por fim chegaram às entidades mais subtis – umas “cordas” imaginárias. As partículas subatómicas pensa-se serem feitas de pacotes de energia (quantum de energias); e os pacotes de energia acredita-se serem meras vibrações nessas “cordas” ainda por se detectar. Assim, a ciência ocidental aceita actualmente que os objectos tangíveis densos são feitos de entidades intangíveis subtis. Aqui os cientistas ocidentais estão a aproximar-se das ideias dos cientistas antigos indianos, que pensavam que a entidade mais subtil, ou Consciência Pura, é a única peça de base na construção do universo tangível manifesto.

Quando um engenheiro decide construir uma estrutura, a sua consciência ligada ao corpo prepara inicialmente uma planta da proposta estrutura, com a ajuda do seu órgão subtil chamado “mente”. Depois constrói a estrutura juntando matéria tangível retirada do universo físico, com a ajuda dos seus órgãos físicos chamados ”mãos”. No decorrer da construção da estrutura, se tal for necessário, pode fazer alterações nas plantas originais, no sentido de fazer face a situações inesperadas. De forma semelhante, a consciência ligada ao corpo do antepassado de pescoço curto da girafa moderna, a certo ponto (na longa história da evolução dos seres vivos), apercebeu-se que o seu corpo morreria de fome se a sua boca não pudesse chegar às folhas na parte superior das árvores.
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