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Pré-Rafaelitas

de Maria Ferreira da Silva

em 05 Fev 2024

  (...anterior) As suas pinturas têm delicados detalhes e figuras de elegantes movimentos.

Mais tarde junta-se ao grupo um notável pintor de dons artísticos múltiplos: Edward Burne Jones. Burne Jones nasceu a 28 de Agosto de 1833 em Birmingham. Ele acrescenta uma outra acção bem precisa sobre o destino da arte Pré-Rafaelita em Inglaterra. Estudante de Arquitectura e de Teologia, acaba por entrar na pintura depois de uma viagem a Paris e de uma visita ao Louvre, onde fica profundamente impressionado com obras de Frei Angélico, Botticelli (§) e Rafael. Quando volta a Inglaterra, descobre em Oxford os quadros (§) da “Confraria dos Pré-Rafaelitas (§)”, e vai a Londres à procura de Gabriel Rossetti, o principal fundador deste movimento, no qual encontra a realização dos seus sonhos e dos seus ideais. Com William Morris outro magnífico pintor, instala-se em Londres, deixa a Teologia e sob a influência de Rossetti participa nos projectos de vitrais para Bradford College d´Oxford. Em 1859 faz a primeira viagem a Itália, à qual outras se seguirão impulsionado pela grande admiração pelos mestres italianos e que vêm a exercer uma forte inspiração na sua pintura. Embora na sua Obra, retome os temas clássicos e místicos com inspiração na Bíblia, eles são contudo tratados com uma nova ilustração de formas e de cores, com grande simbolismo espiritual, como por exemplo a “Estrela (§) de Belém”, ou a “Anunciação”, que insere no seu “ Livro das Flores”.

As obras dos Pré-Rafaelitas encontram-se por muitos Museus de Inglaterra, alguns dos quais em Londres, a National Galery e Tate Galery. Em Oxford e Cambrigde, alguns Colégios e Igrejas estão enriquecidas com vitrais desenhados por Burne Jones e outros Pré-Rafaelitas.
Também em Portugal, encontram-se duas belíssimas obras de Edward Burne Jones, no Museu da Gulbenkien, cujos temas são dignos de contemplação: “O Espelho de Vénus”, e “O Banho de Vénus.
No “Espelho de Vénus”, Vénus domina o espaço da imagem representada na sua candura de deusa, como o arquétipo da beleza feminina. O ponto principal de luz, incidindo na água, espelha a dupla visão das belas figuras nostálgicas e difusas, como magicamente presas em si próprias.
“O Banho de Vénus” reflecte a admiração do autor por Botticelli, no qual se inspira nas suas linhas de formas sinuosas, onde a beleza corporal de Vénus, se entrelaça com a espiritual e envolve de luminosidade o seu rosto etérico.

Com a remodelação do Museu, esta obra foi reconhecida e, portanto, merecedora de um lugar de destaque na secção da Pintura Europeia. O Museu merece uma atenta visita e estas obras de Edward Burne Jones enriquecem-no sem dúvida.

Artigo inserido no 2º Capítulo de Arte - pág. 61 do Livro, Folhas de Luz
   
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