Homepage
Spiritus Site
Início A Fundação Contactos Mapa do Site
Introdução
Sistemas Religiosos e Filosóficos
Agenda
Notícias
Loja
Directório
Pesquisa
Marco Histórico §
Guia de Sânscrito
NEW: English Texts
Religião e Filosofia
Saúde
Literatura Espiritual
Meditação
Arte
Vários temas
Mosteiro Budista
pág. 10 de 12
A Justiça Divina

de Lubélia Travassos

em 06 Nov 2014

  (...anterior)
Um dos maiores Pais do Cristianismo, Origenes (185-254 A.D.) foi descrito por S. Gregório de Nice como sendo “o Príncipe da Erudição Cristã, no século três”. Origenes nasceu em Alexandria, filho de pais cristãos. Ele declarou firmemente a sua crença na reencarnação, no seu livro “De Principiis”: “Todas as almas… vêm para este mundo fortalecidas pelas vitórias e enfraquecidas pelos defeitos das suas vidas anteriores… A sua função no mundo determinará o seu lugar no mundo que virá a seguir”.

Infelizmente, assim que a Igreja Católica Romana foi estabelecida, viu a doutrina da reencarnação como um perigo à sua posição como intermediária entre Deus e o homem. O Reverendo William A. Gifford, na “História da Fé”, descreveu como no ano 543 A.D. o Imperador Romano Justiniano, que tinha na altura assumido a chefia da Igreja, emitiu um édito contra Origenes e a sua doutrina da reencarnação. Certo é que o conflito entre o Imperador Justiniano e a Igreja alcançou o seu clímax no ano 553 A.D., quando o segundo Concílio de Constantinopla, em que o Papa recusou assistir, declarou a doutrina de Origenes herética, uma vez que admitia a pré-existência da alma. A partir daí a crença na reencarnação foi declarada com penalidade de excomunhão por parte da Igreja.
Os historiadores, de hoje, afirmam que na Europa Medieval, os sucessores dos Cristãos Agnósticos, que conservavam a fé na reencarnação, isto é, os Albigenses ou Cátaros (§) são um exemplo. Embora constituíssem muitos milhares, foram, desafortunadamente, esmagados pelas guerras sagradas e pela Inquisição.

Testemunho e declarações de grandes seres sobre a Reencarnação

Através dos tempos, e nas várias tradições antigas, muitos dos grandes seres e pensadores do passado, assim como do presente têm aceitado a ideia da reencarnação, tais como: Hermes Trismegisto, Zoroastro, Pitágoras (§), Platão, Buda, Sócrates, Cícero, Dickens, Tolstoy, Kant, Aldous Huxley, Browing, Sibelius, etc… Podemos citar alguns exemplos de depoimentos e declarações dos grandes seres do passado, com afirmações muito positivas, desde há 3.000 anos a.C.:

- Num Papiro Egípcio (3.000 a.C.) lê-se: “Antes de nascer, a criança já viveu e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce.”
- No Livro Egípcio dos Mortos (2.000 a.C.) cita-se: “Honra a ti, Ósiris, Ó Governador dos que se encontram no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas a sua juventude…”

- Hermes Trismegisto (1.250 a.C.) diz: “Ninguém pode ser salvo sem renascer e sem se livrar das paixões que entrarem no último nascimento espiritual”.

- Zoroastro (1.000 a.C.) afirmou: “Aquele que retornar à Terra e fizer o bem, de acordo com o seu conhecimento, as suas palavras, acções e intenções, receberá um dia uma recompensa, que convenha aos seus méritos… Aqueles que durante o período de vida na Terra viverem na dor e no desgosto, estão a sofrer com isso por causa das palavras mesquinhas ou pelas suas más acções que usaram no passado num corpo anterior, sendo por isso punidos no presente”.

- Pitágoras (572-492 a.C.) mencionou: “A alma nunca morre, mas recomeça uma nova vida, ela não faz mais do que mudar de domicílio, tomando uma outra forma. Quanto a mim, que vos revelo estas misteriosas verdades, já fui Euforbes numa outra vida, no tempo da guerra de Tróia, lembro-me muito bem do meu nome e dos meus pais, assim como do modo como fui morto em combate com o rei de Esparta. Em Micenas, no Templo de Juno, vi suspenso na parede o meu próprio escudo de um outro tempo. Mas, embora vivendo em vários corpos, a Alma é sempre a mesma, pois só a forma muda”.

- O Senhor Buda (563-483 a.C.) declarou: “Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ‘ser’ é mais importante do que ‘ter’”.

- Sócrates/Filósofo Grego (469-399 a.C.
  (... continua) 


[Pág. Anterior]  1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12  [Pág. Seguinte]
topo
questões ao autor sugerir imprimir pesquisa
 
 
Flor de Lótus
Copyright © 2004-2024, Fundação Maitreya ® Todos os direitos reservados.
Consulte os Termos de Utilização do Spiritus Site ®