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A Justiça Divina

de Lubélia Travassos

em 06 Nov 2014

  (...anterior) Se após a auto-análise, descobrirmos que ainda não atingimos o estado mais elevado, não temos forçosamente de nos considerar pobres infelizes e indefesos. Devemos pensar que se ainda não mudamos, é óbvio que estamos na hora exacta de o fazer, senão levaremos a condição actual para a próxima vida.

Vamos, por isso, aprender a examinar os nossos estados de ânimo. Na verdade, todos os sentimentos que possamos experimentar no presente foram todos criados no passado. Se assim não fosse, porque razão algumas crianças são egoístas desde pequenas, enquanto outras da mesma família são calmas e carinhosas? Certas crianças agridem quem lhes diz para não fazerem algo, enquanto outras são calmamente obedientes. Algumas têm propensão para cometer roubos, porque razão? Estas características simples só demonstram tendências pré-natais criadas em vidas anteriores.

Casos sugestivos de reencarnação

No seu livro “Vinte casos sugestivos da reencarnação” o Dr. Ian Stevenson catalogou cuidadosamente muitas memórias de reencarnação, inclusive, com datas e assinaturas das testemunhas. Um dos melhores casos documentados é o de uma jovem Indiana Shanti Devi, que vivia em Delli (nascida em 1926). Aos três anos Shanti começou a evocar pormenores de uma vida anterior na cidade de Muttra, a oitenta milhas de Delli. Ela dizia que se tinha casado com um mercador de fazendas e dera à luz um filho, e morrera dez anos depois. As suas afirmações continuaram, e quando ela fez nove anos a sua família escreveu ao seu alegado marido, que a visitou sem se fazer anunciar, e foi imediatamente reconhecido por Shanti Devi. Após o encontro foi constituída uma delegação para testemunhar a sua visita a Muttra, que provou que ela de facto reconheceu outros familiares, e soube o caminho para a sua casa anterior. Reconheceu-a perfeitamente, e revelou que tinha sido escondido dinheiro dentro de casa. Encontraram o lugar onde tinha sido escondido, e o seu antigo marido admitiu que tinha retirado o dinheiro de lá.
Outro caso bem conhecido foi o de duas miúdas da família Pollock, que morreram por atropelamento, por um carro, na cidade de Hexham, em Northumberland. Dois anos mais tarde nasceram duas gémeas aos mesmos pais, que reivindicaram as bonecas que pertenceram às crianças anteriores, como se fossem delas. Uma dizia: “Esta é a minha Mary”, e a outra miúda dizia: “Esta é a minha boneca que nós tivemos há tanto tempo”.

Outro episódio gravado por Arnell Bloxham, presidente da Sociedade Britânica de Hipnoterapeutas, que costumava gravar as regressões hipnóticas das memórias dos doentes, para saber o que poderiam ter sido em vidas anteriores, relata o caso de uma dona de casa de P. Gales, Jane Evans. Jane recordou ter sido uma judia do século doze, em Yorque. Ela descreveu como eles foram perseguidos e se abrigaram na cripta de uma pequena Igreja, precisamente no lado de fora das grades de cobre. A Igreja foi identificada como sendo Castlegate de St. Mary, mas não tinha nenhuma cripta. Contudo, recentemente, operários que trabalhavam nela encontraram uma cripta debaixo do altar.

É possível enunciar, ainda, mais uma lembrança de experiências de vidas passadas na Índia, que se conta, como sendo um caso autêntico e que se tornou mundialmente famoso. Trata-se de uma menina, nascida numa pequena aldeia da Índia, que começou inexplicavelmente a falar e a suspirar por uma aldeia situada noutra parte do País. O seu estado tornou-se tão grave que um médico recomendou que a levassem à tal aldeia distante. Assim fizeram e, para espanto dos acompanhantes, quando ela entrou nos limites da aldeia, começou a descrever com pormenores tudo que ali existia. Conhecia as pessoas pelo nome, apesar de nunca ter estado lá, e foi directamente para uma casa, onde chamou um homem pelo nome, dizendo que ele fora seu irmão na vida anterior. Além disso, explicou que na encarnação passada tinha escondido algumas peças de ouro numa parede de tijolos da mesma casa, mas que tinha morrido sem contar a ninguém.
  (... continua) 


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