As palavras e proezas dos santos orientais, inclusive os da ordem sufi, constituem um alicerce importante do folclore indiano. Pelo exemplo das suas vidas. Esses mestres iluminados irradiaram um lustre espiritual entre os seus contemporâneos e as gerações sucessivas, e inspiraram gente a buscar o auto-conhecimento, tornarem-se melhores seres humanos e orientaram os seus passos no caminho de Deus. Estes santos abnegados, também opuseram a ortodoxia formal, a estreiteza do espírito e o sectarismo, e promoveram o humanismo e o secularismo por via das mensagens contidas nos seus hinos e poemas filosóficos, que compuseram na linguagem do povo nas épocas em que viveram.
Ajahn Sundara, Monja no Mosteiro Budista Amarāvati em Inglaterra.
A entrevista foi concedida a Maria em Amarāvati, que a inicia agradecendo a oportunidade disponibilizada por Ajahn Sundara, em partilhar um pouco da sua experiência de vida como monja e dos Ensinamentos do Buddha. Com tradução de Ana Sofia de Carvalho, presentemente em Amarāvati como Anagaricā (noviça).
Podemos dizer que no Norte, Pascoaes, Leonardo Coimbra e outros afirmaram a Tradição Portuguesa numa Criação Crístico-panteísta, enquanto que no Sul as correntes positivistas e modernistas se desenvolveram mais. Com o tempo a independência de Pascoaes de escolas políticas, religiosas ou literárias impediram-no de ser conhecido do grande público, que aliás só agora é que começa a existir.
O grande Profeta Conde de Saint Germain, Mestre de Sabedoria da Grande Fraternidade Branca, revela-nos, numa das suas profecias, quanto ao novo Milénio que os primeiros anos serão cruciais, uma vez que aquilo que fizermos agora terá repercussões durante muitos séculos. Actualmente ele é o Guia da Era do Aquário, o Mestre da Chama Violeta.
Quando se comemora o V centenário do nascimento dum varão religioso que, embora não beatificado, foi reconhecido ao longo dos séculos como guia espiritual, pelo menos para milhares de leitores das suas múltiplas edições, nas mais diversas línguas e locais (1), há que realçar, para falar ao nosso tempo, alguns núcleos fulcrais da sua vida e do seu ensinamento, ainda hoje suficientemente fortes para inspirar, guiar, fortalecer.