"Neste Lar de LUZ, faço a doação desta pintura dedicada a Helena Petrovna Blavatsky como ponto inicial de um futuro Museu Blavatsky, cujo lema deverá ser "A Beleza é a Vestimenta da Verdade". Nicholas Roerich, ao doar ao futuro Museu Blavatsky a pintura de sua autoria, intitulada "O Mensageiro". O quadro mostra uma mulher num Templo Budista, abrindo a porta para um mensageiro nas primeiras horas da manhã. A jovem mulher representa a "Humanidade", enquanto o Mensageiro que entra no templo simboliza HPB e o começo do seu trabalho público em 1875.
In "Helena Blavatsky - Vida e a Influência da Fundadora do Movimento Teosófico Moderno" de Sylvia Cranston.
“Em consequência de uma proposta do coronel Henry S. Olcott, de que uma Sociedade seja formada para o estudo e elucidação do Ocultismo, a Cabala". Nos quinze anos seguintes, H.P.B. cumpriu a sua missão, revelou ao mundo a Teosofia Moderna". A Teosofia, como a Cabala, tem uma Cosmologia e uma Cosmogonia próprias, com uma visão abrangente segundo a qual existe um Cosmo derivado de Deus, criado por Ele ou por Ele emanado e em contínua evolução. Ambas as doutrinas afirmam que o homem provém de Deus e volta para Ele, numa ascensão evolutiva.
Alguns monges meus irmãos inquiriram-me sobre o tópico de que iria falar. Eu disse: ‘Espiritualidade em Gestão’. Soou-lhes como um oximoro. Espiritualidade e Gestão’ É como gelo quente! Onde fica a espiritualidade e onde fica a gestão?! A espiritualidade lida com o espírito e a gestão com a matéria! Estão tão separados como o Polo Norte do Polo Sul. Esta é uma reacção normal, porque, se considera um sagrado e o outro secular. Isto acontece devido à nossa incorrecta noção destas duas palavras. Popularmente, a espiritualidade significa meditar algures numa floresta ou numa caverna, ou desempenhar ārātrikam nos templos, ou ainda adorar numa mesquita ou numa igreja – em resumo, participar em algum ritual. Mas a espiritualidade não é mais do que o desenvolvimento do nosso ser interior para alcançar a felicidade, a paz e a realização. Isto nada tem que ver com rituais.
A partir de meados do Outono, entram-nos pela casa imagens sucessivas da época natalícia, chegadas por via postal, digital ou outra. Pais-natais de expressão idêntica cumprimentam-nos nas lojas, supermercados e grandes superfícies, sorrindo-nos a partir de placards e écrans, ou abordam-nos em carne e osso, num protótipo de múltiplos clones. São figuras que se movimentam e integram em cenários de luzes, pinheiros, bolas, fitas, lacinhos e azevinho sintético. Mas, muitos de nós que brevemente poderão ser avós ou tios-avós, relembram ainda uma forma mais tradicional de festejar o Natal. Podemos lembrar uma festividade sóbria e íntima, em que se faziam presépios com figurinhas de barro pintadas, e cujo tema era o nascimento do Menino Jesus.
Na sua vertente superior e espiritual o Tantra transcende o sexo. Será uma ilusão pensar-se que a sublimação das energias, tanto corporais, como mentais e espirituais, passa pela satisfação dos desejos primários numa economia de esforços, enveredando pela via tântrica. A via tântrica é um caminho espiritual. Numa fase embrionária, passa por aquilo que sustenta a vida animal no homem, que é o envolvimento sexual, seja pela necessidade fisiológica, seja pela procriação, e, só pode chamar-se tantrismo, quando já engloba etapas de estudo e de prática de Meditação (Tantra é uma disciplina do Yoga), onde começa então, a sublimação consciente, para acabar um dia no mais alto grau de desapego e distanciamento da prática de base, que foi a força sexual.
Com o tempo houve mudanças na forma como a Índia observa a Quaresma, Sexta-feira Santa e Domingo de Páscoa. Mas a fé, a sinceridade e ligação da família permanecem no centro de todas as cerimónias. Festivais indianos são uma ocasião para a gula ou para a falta dela, ou às vezes ambas. No período da Quaresma, por exemplo, os cristãos (assim como os não cristãos) ficam num período sabático de 40 dias e quebram o jejum de um mês com um banquete. Mas essa não é a única ocasião que simboliza a Quaresma. Cada dia significa uma lembrança auspiciosa.
Mardi Gras ou Terça-feira da panqueca tem um papel importante na preparação para a Quaresma. Sabe-se que as crianças devoram panquecas caseiras da avó um dia antes do jejum começar para amortecer o golpe. Um banquete de preparação, e esta refeição deixa todo o mundo pronto para o mês de moderação. Não é à toa, que é carinhosamente chamada de Terça Gorda.