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Dhammapada de Acharya Buddharakkhita
O Dhammapada é o texto mais conhecido e o mais respeitado do Tipitaka Pāli, as Sagradas Escrituras do Budismo Theravada. A obra está incluída no Khuddaka Nikaya (“Colecção Menor”) do Sutta Pitaka, mas a popularidade que ganhou elevou-a para as fileiras de um clássico do mundo religioso, muito acima do simples lugar que ocupa nas escrituras. Composta em antigo idioma pāli, esta sucinta antologia de versos constitui um compêndio perfeito de ensinamentos do Buddha, compreendendo em sua dissertação todos os princípios essenciais elaborados ao longo dos quarenta e tantos volumes do Cânone Pāli. De acordo com a Tradição Budista Theravada, cada verso do Dhammapada foi originalmente proferido pelo Buddha como respostas a episódios específicos. Relatos destes, juntamente com a exegese dos versos são preservados no comentário clássico da obra, compilados pelo grande erudito Bhadantacariya Buddhaghosa no século V a.C., assente em textos que remontam a tempos muito antigos. O conteúdo dos versos, no entanto, transcende as circunstâncias limitadas e particulares da sua origem, alcançando através dos tempos, vários tipos de pessoas em diversas situações da vida.
Data: 07 Mar 2024
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O que é o ‘kamma’ e qual a sua relação com o Despertar? Ora bem, tomado como uma palavra, ‘kamma’ é a versão em língua Pali do termo em sânscrito ‘karma’, que tem vindo a ser usado no inglês coloquial com um significado semelhante a ‘destino’. Neste sentido, esta noção pode apoiar uma aceitação passiva das circunstâncias: se algo corre mal podemos sempre dizer que ‘era o meu carma’, querendo dizer que tinha de acontecer. Onde a ideia de base realmente se perde é quando é usada para pactuar com determinadas acções, como por exemplo ‘ser ladrão é o meu carma’. Se este fosse o significado do carma tirar-nos-ia a responsabilidade sobre as nossas vidas. Para além disso, não haveria qualquer forma de nos orientarmos de modo a sairmos das nossas circunstâncias ou da nossa história passada – que é aquilo em que consiste o Despertar. Contudo, ‘kamma’, no sentido em que o Buddha ensinou, significa acção adequada ou inadequada – algo que fazemos agora. É o aspecto activo de um processo de causa e efeito conhecido como kamma-vipāka, no qual vipāka ou ‘kamma antigo’ significa o efeito, o resultado de acções anteriores. E, em larga medida, vemo-nos envolvidos nos resultados das nossas acções.
Data: 29 Dez 2023
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A Sanidade de Ajahn Sucitto
O objetivo desta prática vai para além da calma. Está relacionado com intenção, o impulso de fazer; e uma vez que criar uma autoimagem é aquilo que fazemos, lidar com o fazer é a chave para nos libertarmos do ‘eu’. Portanto: quaisquer efeitos emotivos que nós experienciemos dão origem a intenções; o coração responde ao contacto. E o ‘eu’ surge como aquilo que foi afectado, alegrado ou preocupado pelo contacto. Depois, como fomos estimulados, há algo em nós que salta: intenção, volição, o nosso desejo de fazer. O ‘eu’ surge como um agente, com pensamentos do género: "faz isto" ou "aquilo está mal. Não faças isso". Esta resposta a um sinal gera aquilo que acreditamos ser o nosso ‘eu’ nesse momento: confiante, nervoso, ameaçado ou carinhoso. Isto é kamma: a acção psicológica que gera ‘aquele’ que sentimos ser. Há muito potencial de volição na mente humana. Isto é bom, se for usado sabiamente. Mas quando está relacionado com a autoimagem egóica, vai trazer sempre desassossego. Sabem como é: "Eu preciso de arranjar algo, fazer alguma coisa. Não posso perder tempo." E depois: "Será que está suficientemente bom?" Isto é especialmente importante porque nos dias de hoje a intenção não se resume a obter prazer ou vencer inimigos: estamos fortemente condicionados pela ética de trabalho.
Data: 08 Nov 2023
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O Tirano interior de Ajahn Sucitto
Quando finalmente encontrei uma forma de meditar ao invés de tentar meditar, ela veio através de uma expansão da minha consciência. Eu sabia que a minha mente e abordagem tinham de se ampliar; eu não poderia continuar a funcionar a partir de uma atitude purista e crítica. Por isso, uma das coisas nas quais trabalhei foi aumentar a minha esfera de atenção, sintonizando-me com a sensação do corpo. O que eu quero dizer com isto é a sensação "interna" do corpo, não a sensação que advém de contacto. Por exemplo, quando estamos de pé e sabemos se estamos direitos ou tortos, isso é uma sensação do corpo. Quando sentimos tensão, ou relaxamento, isso é uma sensação do corpo. Não está focada num ponto em particular, é uma referência do todo; e está ligada às emoções. Quando sentimos acolhimento ou rejeição, dá-se conjuntamente uma sensação no corpo. Quando sentimos medo ou irritação, isso também se traduz numa sensação no corpo. Se trouxermos à mente imagens associadas com maldade, podemos sentir certas energias a mudar na mente. Se sentirmos que temos de nos defender ou provar que somos suficientemente bons, o corpo torna-se tenso. Esta noção do corpo é afeto a estímulos e responde aos mesmos. E podemos ter a certeza que meditação baseada nas suas aflições e tensões nunca vai levar à paz. Pelo contrário, vai ser marcada por tenção e contradição, na qual a capacidade de cada um para compaixão ou bem-estar diminui; chega a tal ponto que ficamos tão dormentes que nem sequer notamos a perda.
Data: 21 Set 2023
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Vesak de Bhikkhu Dhammiko
Entre as diversas Comunidades Budistas, principalmente a Linha Theravada existente em diversos Países como a Tailândia e o Sri Lanka, partilha-se e mantêm-se a Tradição unânime de comemorar a data que representa três acontecimentos fulcrais na Vida de Siddhārtha Gautama, o Buddha: o momento da Concepção em que o Seu Ser se ligou ao útero de Sua Mãe; o momento em que Ele alcançou a Iluminação sob a Árvore Bodhi aos 35 anos; e o momento da sua morte física com passagem para Parinibbānna aos 80 anos. Muita controvérsia e incerteza existem ainda em torno da data de nascimento de Gautama Buddha. A Lenda inicial que deu origem à identificação dos três eventos, Concepção, Iluminação e Morte do Buddha reunidos numa mesma data, surgiu no Sri Lanka, algum tempo depois do Budismo se ter estabelecido como Religião no País, no entanto não existe nenhuma referência no Cânone Budista que suporte esta tripla conjunção, tendo sido a celebração desta data conjunta posteriormente propagada para outros países, principalmente para o Sudeste Asiático, aonde a Tradição se manteve até aos dias de hoje.
Data: 08 Abr 2023
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