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Retiro de Meditação

de Maria

em 31 Mai 2010

  

Fica o nosso agradecimento às Irmãs Doroteias e a todos os participantes do Retiro de Meditação, que também deixam os seus testemunhos expressas em breves linhas:

«Naquela manhã a delicada rosa amarela abria-se em maior esplendor esperando ser beijada pelo Sol, que ardente de Amor, abraçava todo o jardim. Porém, uma brisa mais forte indiferente a tanta beleza, cortou-a e ela foi atirada ao chão, sobre a relva.

Quando à hora do almoço a vi assim, quase murcha, com o coração apertado acariciei-a entre as mãos, enchi um copo com água fresca e lá a depositei na esperança que reanimasse apesar de não ter caule, e que ganhasse pujança de novo.

Ao fim da tarde não morrera, mas o vigor da manhã não voltou e a marca da forte rajada que a tombou, marcou-a para sempre.
Neste retiro medito sobre a rosa, sobre mim, sobre nós.
Como se adapta esta rosa à nossa própria vivência!

Quantas vezes, envoltos pela ilusão dos sentidos, caminhamos esquecendo que qualquer brisa mais forte nos pode atingir...
Quantas brisas, quantas rajadas nos atingem ao longo da vida!
Felizes de nós quando uma mão amiga nos agarra e aponta o Caminho!
Felizes as mãos que gentilmente agarram, felizes os que querem ser agarrados para que possam erguer-se de novo.

As cicatrizes apenas lembram quão abençoadas foram essas quedas que nos ensinaram que tudo é aprendizagem e nos conduz à elevação, que Tudo é Amor!
No fim do retiro olhei-a e peguei nela para a trazer comigo mas... não devia! a lição do desapego ficou impregnada na minha Alma. Depositei-a de novo no copo, cheio até cima com água fresca e com um sorriso deixei-a, agradecendo a todos os que de algum modo contribuíram para o meu crescimento em mais este retiro».
Elisa Flora

«Um retiro é sempre um tempo especial. Momentos de recolhimento, reflexão e introspecção. Ficamos mais conscientes daquilo que se passa à nossa volta, e sobretudo, no nosso interior.

É sempre bom criar um espaço, uma distância que nos permita observar os fenómenos que ocorrem naturalmente, colocando-nos à margem. Este é aliás um dos ensinamentos do Buda, que insiste no factor Plena Atenção, que consiste em observar tudo com consciência, sem a identificação com o observado, seja ele um movimento corporal, um pensamento, um desejo, um impulso, uma emoção ou um sentimento, como se estivéssemos a testemunhar algo que não somos nós e, de facto, parece-me a mim que estas ocorrências não são mesmo aquilo que somos.

Uma vez em Meditação, por aquilo que me pareceu nem uma fracção de segundo, "senti" algo extraordinário, que foi como se tudo de repente se tivesse desvanecido e restasse apenas uma consciência que se reconhecia a ela mesma como sendo - Eu Sou O Que Eu Sou; percebi porque dizem isso algumas pessoas. Foi como se tudo tivesse desaparecido, corpo-mente e tudo o mais, e de repente estivesse num vácuo, ou num vazio, como se tudo tivesse ficado preto, mas não era vazio, nem era vácuo, tinha uma vibração, era como se tudo fosse uma energia a vibrar, mas que não se via, mas percebia-se que estava lá, e a sensação de paz era enorme. Pena foi não ter conseguido manter esse estado. Esta experiência ocorreu antes, numa outra altura, estava no meu quarto a meditar.

Em relação à minha experiência no retiro, o balanço foi positivo, pude sobretudo desfrutar dum ambiente de paz e serenidade, sem preocupações quanto aos afazeres do dia-a-dia. E com uma disciplina e prática tão intensas, naturalmente isso potenciou estados mais aprofundados e alargados de consciência, onde havia cada vez mais paz e quietude, apaziguamento. A companhia ajudou muito...
O monge deu óptimos ensinamentos, com uma clareza salutar, e via-se e sentia-se que a sua aura era positiva, boa.

Conheci pessoas interessantes e revi algumas já conhecidas, e fica, entre outras coisas, a ideia e vontade de talvez um dia, quem sabe, fazer um retiro no mesmo sítio, desta vez individual».
   (... continua)  
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