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Estamos a comunicar?

de Helena Gallis

em 24 Jan 2011

  

Pode ruir o mundo conhecido, e pelo que presenciamos, não são só as alterações climáticas que assolam o planeta, são as alterações de valores que minam os nossos microscópicos grupos sociais, dando valor macroscópico às preocupações pelas posses, às dúvidas que nos distanciam de convicções realizadas interiormente, aos enganos dicotómicos da realidade percepcionada pelos sentidos e pela razão; é a distância, pelo oblívio da nossa identidade cósmica, que nos remete a cairmos repetidamente neste divino planeta-escola.
Não será pelo tempo, nem pelo espaço, nem muito menos pelas tecnologias ou quaisquer processos materiais, que poderemos acelerar o nosso percurso, ou que poderemos melhorar a nossa comunicação para atingirmos a felicidade. É a comunicação, em si, que carece de desprendimento de todas as condicionantes para fluir melhor; libertação do fruir dos sentidos, da mente racional, do conceito de posse, e da enorme ignorância que nos faz crer que nesta existência nos completaremos existindo separados como emissores e receptores. Como Ken Wilber disse: “Enquanto nos aferrarmos a uma ontologia baseada no material, não há verdadeiro lugar para um verdadeiro diálogo – muito menos para a reconciliação”

Não será tão pouco por esta personalidade menor que viremos a compreender quem somos e aonde vamos.

A maioria da Humanidade assiste ao verdadeiro MATRIX, impávida, distraída, a comer pipocas, em hipnose colectiva. Esquecida de Si, da sua Origem – a Mónada, Antahkarana - destrutura-Se, embota-Se, distanciando-se do Real, porque ensombra a sua Luz ao preferir focar-se na ilusão do projector artificial. Vive a vida dos personagens do filme, por ser alheia, virtual, e por isso, mais fácil. A seguir analisa o filme: as injustiças, o sofrimento, ou o mau desempenho de alguns protagonistas, ou mesmo da realização, em tom de frustração no efeito final.

Fechar os olhos, os ouvidos, a boca, o pensamento para compreender a Personagem Principal do seu enredo, reunindo peças dispersas de um puzzle universal no silêncio da Imensidão, é a única proposta com Sabedoria que se pode oferecer a quem queira participar nesta Realização Cósmica da Comunicação. Há que sair do processo alucinado do eu separado, controlador, para um encontro libertador do EU UNO, renunciando às prazerosas opções terrenas.

Parar para viver o presente, silenciar o passado, iluminar o futuro é a única estratégia terapêutica e pedagógica efectiva. A comunicação bem entendida é Presente feito Futuro. Há sempre espaço, a cada segundo, para uma ampliação de Consciência, aparentemente apresentada como partícula individual, sem nunca, na realidade, se ter separado da colectiva luminosa e Una.
     
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