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As reformas

de Maria

em 22 Jan 2019

   As mudanças que gostaria de encontrar neste ano de 2019.
Na verdade, já se vive um novo paradigma ao nível mundial mas ainda indefinido, onde os velhos conceitos permanecem. Por outro lado, os valores fundamentais desta civilização em mudança são por vezes esquecidos ou relegados pelos que querem viver displicentemente. Mas, comecemos pelas religiões. A base pelas quais assentam as três principais religiões é a Bíblia; o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. O Novo Testamento, o Alcorão e a Tora extraídos de um único livro sagrado com base num ensinamento que tem milhares de anos e, que conduz espiritualmente, milhões de crentes,


Entretanto, o ser humano felizmente evoluiu em consciência e inteligência e, hoje certos parâmetros religiosos, que foram autênticas barreiras ao discernimento, já não constituem qualquer problema, a não ser para aqueles que não questionam, acomodados ainda ao estabelecido há séculos. No Cristianismo podemos encontrar ideias absoletas e incompreensíveis pelos dogmas, tais como; que Jesus é Deus ou que nasceu por obra e graça do Espírito Santo.

No Islamismo, a ideia fundamental é conduzir os crentes no cumprimento de todas as normas prescritas no Alcorão, conducentes ainda com a ideia do seu fundador, um guerreiro, que hoje não faz sentido tal ensinamento baseado ainda na violência e, de certas imposições usadas para educar. Embora defendam que o ensinamento se baseia em amor, a palavra matar ainda não foi excluída dos seus cânones, estando a humanidade à mercê dos actos de quem leva à letra o Islamismo.

O Judaísmo continua a defender a ideia de que é o “povo escolhido”, atidos ao Velho Testamento sem mudanças significativas no ensinamento teológico. Por exemplo, a crença na ressurreição dos mortos é já um atentado à inteligência. A política Israelita geralmente é baseada na ideologia religiosa Judaica e no direito dos Judeus às terras bíblicas. Dentro da religião hebraica há uma corrente mística de estudiosos ortodoxos, os hassidins (o Hassidismo), que se dedicam exclusivamente à leitura do Talmude (não podem alterar ou fazer diferentes interpretações), acomodados à dependência do Estado. Por esta razão são os grandes apoiantes e devotos dos grandes rabinos e dirigentes políticos a eles associados. Contudo, esta forma de dependência fomenta também, a estagnação mental.

Quanto a outras religiões fora da Bíblia, ou das que não nasceram na região do Médio Oriente, temos o exemplo da Índia que, embora tenha a religião mais adiantada e sábia do mundo, o Hinduísmo, impera ainda o sistema de castas, tornando-se também uma fonte de estagnação e repressão - e, portanto, de avanços e recuos na evolução de inteligência - que não deixa florescer uma civilização mais próspera e igualitária nos direitos humanos, nomeadamente o condicionamento à liberdade das mulheres. Embora avancem em sistemas tecnológicos e científicos, as reformas ao nível social são impedidas pelas tradições religiosas baseadas nas castas, onde a principal usufrui de privilégios.

A juntar a esta inacção proveniente destas condicionantes das castas, entrou na Índia a religião Islâmica a partir do século 12, onde hoje milhões de muçulmanos vivem debaixo deste sistema fundamentalista, contrastando com o Hinduísmo, impedindo a evolução. Cidades onde se agregam mais muçulmanos são mais pobres e menos organizadas, tanto na Índia, como em Israel.
Sim, serão necessárias grandes reformas religiosas e sociais em todo o mundo, que embora tenham sido feitas ao longo dos tempos, foram de forma lenta e inconsciente, pois se forem imediatas, a humanidade tem dificuldade em as aceitar, reagindo a qualquer movimento de mudança e nem sempre pacificamente.

Outro conceito que dá aso a confusões é a actual preocupação social e política à protecção dos animais. Principalmente política, pois o Partido em Portugal, que subscreve esta protecção sabe explorar as emoções humanas, pondo os animais como vítimas para obter votos ou seguidores.
Gostaria que mudasse esta ideia que as pessoas têm de que, a protecção aos animais passa por viver com eles dentro de casa (há quem durma com eles, autêntica promiscuidade) em espaços exíguos (apartamentos), onde os mantêm presos, sem andar ou correr, atrofiando as patas. Estão sozinhos durante o dia, apenas vão à rua duas vezes (uma, antes dos donos sair, outra, quando chegam) e, portanto, pergunto se haverá alguma compaixão por eles? Não, é apenas crueldade, mascarada de bondade... Por outro lado, quem não quer viver com animais, mas vive em prédios tem mesmo de conviver com eles, pois para além do ladrar ainda andam nos elevadores.
   (... continua)  
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