E se de certa forma o ‘Hades’ ou o Além, como lhe queiramos chamar, fosse provado pelo seu oposto? E se a resposta estivesse contida não na morte mas na nascença? Efetivamente, ao observar e ponderar sobre o nascimento de diversos seres, a certa altura damos por nós a perguntar como seria possível realmente coexistirem tantas miríades diferentes de caráter, atitude e tendências, por vezes geniais, entusiásticas e bondosas, por vezes interesseiras, medíocres e apáticas, ora interessadas unicamente pelo mundo, ora viradas devotamente para Deus, manifestas logo na juventude das crianças?
A lei de Atracção rege a vida, desde o mundo dos astros posicionados sob a lei da gravidade, que embora, se insira numa imensidão cósmica, obedece a leis, abrangendo também os seres humanos. Estes são regidos por variadas circunstâncias, a qual, a lei da atracção inclui o elo de ligação que induz todos os seres, um dia, à absorção maior e mais profunda que é a lei da Atracção Divina. É na realidade uma lei e, portanto, uma sentença, que obriga em determinada etapa da evolução humana, a ser “puxado” pela lei da gravidade noutra dimensão de integração à vida Divina. A mestria será saber alinhar-se no eixo certo para ser incluído nesse feixe de forças.
A ciência finalmente tem nas “suas mãos” o controlo da humanidade, tão ansiado há muito. Durante décadas, científicos argumentaram contra a fé, a crença ou devoção dos que seguiam uma religião, apelando ao materialismo, baseado na evolução de Darwin e na comprovação de que, no que se deve acreditar é só no que se conhece visivelmente. Querem ser a nova religião!
A meta do homem consiste em alcançar a consciência da natureza da Alma, meio pelo qual sempre actua o aspecto mais importante do ser humano que é o Espírito. Só desta forma se pode chegar a ser parte integrante e consciente de tudo o existe e prevalece na manifestação, tornando-se então visível a joia no seu coração ou a luz pura do Espírito. Na verdade, antes de se usar o poder consciente e desinteressado, nada se pode obter, senão for o resultado do genuíno labor interno, onde o poder e a vontade, devem ser usados com sinceridade num propósito superior.
Se há parâmetros que podem referenciar a vida dos seres humanos no reconhecimento de si mesmo, sem dúvida que é a História. A História da humanidade é o passado (cujo começo é desconhecido) até ao presente. Portanto a memória do antes e do agora, marca a evolução do homem em meio às civilizações com os elos da continuidade, que serve para nos situarmos e reconhecer os nossos antecedentes. Se a presença dos pais de qualquer pessoa, garante a sobrevivência, a segurança e a protecção para o reconhecimento de quem somos, a História contada através dos séculos situa-nos no passado da família humana, para compreendermos o agora.