Graças ao decidido empenho na atenção que se presta numa prática e nas regras de concentração que levam à meditação, o aspirante consegue ao fim de algum tempo pôr-se em contacto com a matéria mais subtil (etérica) do que aquele que diária e normalmente vive. Na persistência da prática acaba por elevar a sua vibração e fazer contacto com o plano búdico e devido a isso a sua própria vibração se acelera momentânea e brevemente de início, mas depois conforme se vai integrando causa um efeito mais permanente e, estimulando esta capacidade chega a um estado de Ser. Na verdade, quanto mais purificado se tornar o corpo físico mais refinada se tornará a mente como receptora da vibração que emana como resposta desses planos mais subtis, bem como, oferecerá menos resistência à ascensão da kundalinī e na recepção de prāna. A falta de saúde, geralmente, provem da escassez de prāna, que pode ser devido a uma vida desordenada e desequilibrada baseada em vibrações menores, que resulta em atrofiamento e reduz a entrada do prāna nos centros receptores cujos principais são: as omoplatas (ombros), diafragma e o baço.
Actualmente, em época das notícias falsas por puro prazer de enganar os outros, se comprazem alguns. Deste modo tem de haver grande discernimento para destrinçar a verdade que passa, naturalmente, por uma questão inteligente. Mas não só, os conceitos falsos também são muitos, por exemplo, os que são ditados pela ciência fazendo-nos crer em verdades absolutas, divulgadas após investigações que não são as mais exactas. Na medicina, por exemplo, perante um paciente com oscilações de humor classifica-se logo como uma doença, a bipolar, mas também quanto à origem ou génese humana, ou ainda dos ecos do Cosmos, querem dar-nos respostas absolutamente dogmáticas.
A última vez que estive em Paris, finais de 2017 fui, obviamente à Notre Dame meditar, como o fiz, vezes sem conta durante anos, quando me deslocava a esta cidade. Era na Notre Dame que me recolhia para recarregar forças e energias absorvendo a sua irradiação espiritual. Imponente por dentro e por fora acolhia o visitante que podia encontrar inúmeras relíquias da arte sacra mais antiga e da contemporânea que ao longo dos séculos foi preenchendo esta Catedral, que marca grande parte a história da Europa.
Deveria haver da parte dos seres humanos, séria preocupação com a vitalização dos pensamentos maléficos e dispersos que a maioria produz, causando uma pesada bruma mental e, que pulsa lentamente envolvendo o planeta. Esta baixa vibração influencia os seres nos seus desejos mais primários de satisfação que desencadeia e polariza os conflitos de violência, na qual, a delinquência tem maior expressão, e a letargia mental. É este estado vibratório que a humanidade vai criando e, fomentando situações caóticas na sociedade, mas também no aspecto ambiental do planeta influenciando até, o clima.
Apresenta-se mais fácil ser ateu (não acreditar em Deus) ou rebelde (contra as regras sociais), do que acreditar em Algo. Este Algo que intuitivamente, a humanidade conceitua como Deus e pelo qual deveria haver reverência, mas também referência como modelo para o aperfeiçoamento humano é a eterna questão. Por outro lado, a aceitação aos parâmetros morais, sociais e éticos provoca principalmente nos mais jovens a rebeldia, que entende que a obediência é uma imposição e, seja ela qual for, não a aceitam.