A última vez que estive em Paris, finais de 2017 fui, obviamente à Notre Dame meditar, como o fiz, vezes sem conta durante anos, quando me deslocava a esta cidade. Era na Notre Dame que me recolhia para recarregar forças e energias absorvendo a sua irradiação espiritual. Imponente por dentro e por fora acolhia o visitante que podia encontrar inúmeras relíquias da arte sacra mais antiga e da contemporânea que ao longo dos séculos foi preenchendo esta Catedral, que marca grande parte a história da Europa.
Deveria haver da parte dos seres humanos, séria preocupação com a vitalização dos pensamentos maléficos e dispersos que a maioria produz, causando uma pesada bruma mental e, que pulsa lentamente envolvendo o planeta. Esta baixa vibração influencia os seres nos seus desejos mais primários de satisfação que desencadeia e polariza os conflitos de violência, na qual, a delinquência tem maior expressão, e a letargia mental. É este estado vibratório que a humanidade vai criando e, fomentando situações caóticas na sociedade, mas também no aspecto ambiental do planeta influenciando até, o clima.
Apresenta-se mais fácil ser ateu (não acreditar em Deus) ou rebelde (contra as regras sociais), do que acreditar em Algo. Este Algo que intuitivamente, a humanidade conceitua como Deus e pelo qual deveria haver reverência, mas também referência como modelo para o aperfeiçoamento humano é a eterna questão. Por outro lado, a aceitação aos parâmetros morais, sociais e éticos provoca principalmente nos mais jovens a rebeldia, que entende que a obediência é uma imposição e, seja ela qual for, não a aceitam.
No início de cada ano surgem as previsões astrológicas que pretendem ser um guia de alerta para os acontecimentos mas, na realidade, de que serve ter em conta previsões astrológicas se as pessoas estão acomodadas e submissas ao “rebanho” a que pertencem. Poucos são os que, de facto, querem mudança e qualquer previsão implica futuros desafios em alteração ao que já se viveu. Também são poucos os que pensam por si mesmos, porque a maior parte deixa-se influenciar pelo pensamento comum e, hoje pelo sistema das redes sociais, sem opinião pessoal ou se a têm é para criticarem sem espírito construtivo ou de coerência. Movimentos de protestos, que quase nunca são pacíficos, greves selvagens ou em defesa de causas medíocres e outros acontecimentos são devido ao efeito contaminador da rebeldia e por vezes, “só porque sim”.
As mudanças que gostaria de encontrar neste ano de 2019.
Na verdade, já se vive um novo paradigma ao nível mundial mas ainda indefinido, onde os velhos conceitos permanecem. Por outro lado, os valores fundamentais desta civilização em mudança são por vezes esquecidos ou relegados pelos que querem viver displicentemente. Mas, comecemos pelas religiões. A base pelas quais assentam as três principais religiões é a Bíblia; o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo. O Novo Testamento, o Alcorão e a Tora extraídos de um único livro sagrado com base num ensinamento que tem milhares de anos e, que conduz espiritualmente, milhões de crentes,