A razão pela qual, nem todos os seres humanos acreditam no Divino ou num Criador deve-se às diferenças entre Consciências que, denunciam o grau de evolução espiritual. Pela evolução humana e espiritual desenvolvem-se lentamente mecanismos no cérebro físico, pelos quais se adquire mais inteligência e, em graus cada vez mais elevados, que deixa de haver limitações para conhecer e estabelecer o contacto com Deus, ou Inteligência Cósmica, de forma consciente e racional. Deus não é uma abstracção é uma realidade concretamente vivida.
Peregrinação por terras altas. O Gerês na sua imponência de cordilheiras e vales oferece imagens de sublime contemplação e de absorção de puro prāna (oxigénio purificado), que por si só, confere saúde. Vasto território florestal de rara e impressionante beleza paisagística tem um valor ecológico e etnográfico único. É a segunda maior elevação de Portugal, cuja altitude atinge 1.545 metros.
A qualidade de vida passa por se SER e não em se ter. A esta prerrogativa do ter, geralmente está associada a ideia de abundância (financeira) e que permite usufruir de bens materiais. É um direito de cada um ter uma vida estável sobre esse aspecto e todos devem esforçar-se por a obter, mas infelizmente poucos conseguem viver no equilíbrio económico.
Quem quer praticar meditação deve estar preparado para a transformação. Embora, muitas pessoas pensem que meditar é só dedicar algum tempo sentado na posição de lótus – por vezes apenas nas horas ociosas, portanto sem disciplina – e depois permanecer, nos velhos hábitos o resto do tempo. Mas, não é bem assim. Na realidade, a prática da meditação comporta uma mudança de atitude e, obriga a refazer todo o modo de vida de acordo com uma disciplina apropriada aos seus horários de trabalho e de ambiente familiar. Contudo, não se pode interpretar a disciplina como uma cadeia, mas como uma forma libertadora de gerir as suas próprias forças físicas e mentais. É a oportunidade de praticar a concentração, aperfeiçoando o domínio da vontade.
Recordo a comemoração do Vesak a que assisti na Tailândia em 2007. O convite para participar no congresso budista partiu de um monge português, que se tinha ordenado na Tailândia, mas na altura a viver em Amarāvati. O evento realizou-se na cidade de Bangkok no edifício das Nações Unidas, que incluía as várias correntes budistas durante 5 dias.