O conceito de felicidade é muito relativo, já que depende muito do estado e grau de consciência de quem a vive, havendo também um valor adaptativo e funcional de cada um, para sentir de forma peculiar essa felicidade. Para uns, a felicidade depende dos bens materiais, para outros da saúde e, apenas uma minoria busca-a no seu interior. Raro é aquele que a encontra em Deus. Para o que está desperto para o caminho espiritual a felicidade consiste, em parte, na clareza mental e no desabrochar do seu coração. Mente lúcida e amor incondicional (amor divino) são a verdadeira felicidade e, esta vai-se ganhando com a consciência do aperfeiçoamento, tendo a devida atenção aos mais pequenos sinais, prevenindo, para que a vida seja feita de forma consciente e objectiva.
Hoje venho falar, especialmente, de tempo e da celebração que o tempo ainda não apagou: o Natal. É um facto incontestável de que o tempo sempre existiu, mesmo antes de haver universos e, sendo ele eterno, abarca todos os espaços e dimensões. Dependendo do espaço e dos pontos de observação que tivermos, vamos desenvolvendo conceitos sobre o tempo, aplicando-o às nossas necessidades; arrebatamos o tempo finito, ao tempo infinito que existe, existiu e sempre existirá, para além de qualquer extinção da matéria ou dos seres humanos.
Quando tentamos aprofundar a consciência e o pensamento que nela ocorre apercebemo-nos mentalmente que no nosso pensar há vários tipos de consciência, ou se quisermos que na nossa consciência há vários direccionamentos da atenção-pensamento, que poderemos dizer sobreponíveis ou complementares, e que com objectivos de auto-consciencialização espiritual discriminamos assim: Em 1º lugar podemos consciencializar-nos da nossa situação corporal, e temos a consciência postural, corporal e vertebral: se está mais ou menos alinhada, direita, tensa ou descontraída, com problemas ou dores aqui ou acolá, podendo mesmo acontecer descontrairmos ou harmonizarmos pela consciência e respiração tais zonas.
Finalmente vemos tomadas medidas sérias sobre o consumo do álcool a nível nacional e internacional. Poderia dizer-se que é tarde, mas como diz o ditado: «mais vale tarde do que nunca». Tarde no sentido de que já muitos seres se arruinaram psíquica e intelectualmente com tão nefasto vício, verdadeiro flagelo da humanidade. Não exagero, apenas sou realista quanto às consequências destruidoras das capacidades mentais do ser humano que o álcool provoca, seja de que forma for ingerido: vinho branco ou tinto, cerveja ou bebidas altamente sofisticadas (misturas), que se vão inventando para que o consumo se mantenha e seja rentável. Infelizmente, quem estimula o seu consumo, assim como quem o consome, está a ditar a sua própria sentença...
Dormir bem é o “sonho” de toda a gente. Todos sabem que algumas horas ininterruptas de sono durante a noite são o caminho certo para o equilíbrio e o bem-estar geral. Contudo, nem todos conseguem manter um horário normal de sono, obedecendo ao ciclo diário, aquele que nos indica a hora de deitar e de levantar acompanhando o nascer e o pôr-do-sol: o dia e a noite, a luz e a escuridão. E, se por um lado, nem sempre o sono chega na hora mais conveniente - aquela a que desejaríamos dormir - por outro, até podemos já estarmos cheios de sono, mas o cérebro mesmo assim não se “desliga” para nos dar o necessário repouso da mente. Isto tem relação com as emoções e problemas vividos durante o dia, mas muitas vezes também com os alimentos que ingerimos, que acabam por criar inquietação da mente e do corpo e impedir o tão desejado descanso por um sono reparador.