Fundação Maitreya
 
A Última Ceia

de Filipe Araújo

em 19 Mar 2015

  Leonardo da Vinci começou a trabalhar a pintura “A Última Ceia” no ano de 1495. Esta obra é considerada sua pintura mais ambiciosa e é tão famosa quanto o retrato da Mona Lisa, a mais notável e conhecida obra de Da Vinci. O trabalho pode ser visitado no Convento Santa Maria Delle Grazie, Milão, onde foi concebida em uma parede do refeitório dos monges. Porém, a pintura não pode ser apreciada em sua totalidade. Isso se deve a um equívoco cometido por Leonardo da Vinci na época. Da Vinci, que passou mais de dois anos trabalhando em “A Última Ceia”, decidiu aplicar a técnica da têmpera, que consistia em misturar pigmentos coloridos com gema de ovo. A pintura foi feita em gesso seco e, para a infelicidade dos apreciadores da obra do artista, entrou em estado de deterioração em 20 anos, sendo que no ano de 1560 já estava arruinada.

Pintura "A Última Ceia" 1495 - 1498

Uma história bastante lembrada sobre a produção de “A Última Ceia” é sobre a perplexidade de um prior do convento, que não se conformava em ver Da Vinci parado na frente da obra, observando-a durante tanto tempo. Em resposta às críticas do prior, o pintor afirmou que “os homens de génio às vezes produzem mais quando menos trabalham, pois esta é a hora em que elaboram invenções e formam em suas mentes as ideias perfeitas que depois expressam e reproduzem com as mãos”. Além disso, Leonardo ameaçou basear-se na figura do prior para criar o rosto de Judas. A história em que a obra baseia-se é encontrada no Novo Testamento. “A Última Ceia” ocorreu quando Cristo revelou, em meio a uma refeição, que um dos apóstolos ali presentes iria traí-lo. Na história bíblica, foi Judas Iscariotes o apóstolo a trair Jesus Cristo. Leonardo da Vinci retractou o perfil de Judas inclinado para trás, com o rosto em uma sombra.

Na obra, o olho direito de Jesus é o ponto de fuga para a perspectiva, tendo sua cabeça emoldurada pela janela ao fundo, que apresenta uma paisagem. Afastado de ambos os grupos, é o único que tem um semblante sereno, ao contrário dos 12 apóstolos que o ladeiam.
Uma curiosidade sobre “A Última Ceia” é que o mosteiro no qual se localiza passou por um bombardeiro durante a Segunda Guerra Mundial. A obra, mesmo deteriorada, manteve-se firme após este bombardeio e ainda pode ser apreciada pelos amantes da arte.

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A última ceia por Leonardo da Vinci – Mistérios e Codificações
de Editorial Ciências Paralelas
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A pintura da última ceia talvez seja a mais importante e enigmática obra de Leonardo da Vinci.
Originária do ano de 1498 (ano de sua finalização), foi uma encomenda feita pelo Duque Lodovico Sforza para o convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Dentre as mais diversas representações desta passagem, relatada em João 13:21, esta com certeza é a mais conhecida.

Tal representação é citada em quatro evangelhos canónicos, em Mateus 26:17-30, Marcos 14:12-26, Lucas 22:7-39 e João 13:21 até João 17:26 e Coríntios 11:23-26.
A obra indica a última ceia feita entre Jesus e seus apóstolos, aonde, na ocasião, teria revelado que seria traído por um dos discípulos ali presentes.

No entanto, o que poucos sabem é que essa representação esconde uma série de mistérios e codificações um tanto quanto curiosas e outras até bem estranhas.
Vale ressaltar que Da Vinci foi Grão Mestre do Priorado de Sião, uma sociedade secreta detentora de vários conhecimentos herméticos, cabalísticos e ocultos. Além disso, alguns teóricos afirmam a ligação directa de Da Vinci com a Maçonaria.
Ressalta-se que todas essas sociedades secretas são dotadas de conhecimentos ocultados do senso comum nos mais altos níveis e as escondem e preservam durante os séculos.
Iremos analisar objectivamente uma série destas codificações, algumas evidentes e outras subliminares. Vale lembrar que trata-se de um apanhado captado por pequenos pesquisadores e curiosos reforçada e enriquecida com outras evidências analisadas através de conhecimentos das

Ciências Paralelas.

Primeiramente vejamos logo abaixo a pintura original da Santa Ceia.
Observe que ao centro temos a figura de Jesus.
Na sequência ilustrada abaixo, observamos cada apóstolo nomeado na ordem da esquerda para a direita conforme a divisão dos dois quadrantes.
Quadrante esquerdo
Quadrante direito

Obs: Judas Iscariotis no quadrante esquerdo e Judas Tadeu no quadrante direito
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O simbolismo que a obra nos transmite é muito profundo, pois da Vinci possuía um profundo conhecimento dos arquétipos e detinha amplo conhecimento astrológico. Nessa obra ele demonstra perfeitamente o zodíaco, com os 12 signos, tendo o Sol (Cristo) como o centro dos acontecimentos e da criação.

Se separarmos os apóstolos em quatro grupo de três , teremos representadas as quatro estações do ano. Cada estação tem três meses, no hemisfério Norte iniciando-se na Primavera, com os meses de Março, Abril e Maio, relacionados a Áries, Touro e Gémeos; o Verão, com os meses de Junho, Julho e Agosto, relacionados a Câncer, Leão e Virgem; o Outono, com os meses de Setembro, Outubro e Novembro, relacionados à Libra, Escorpião e Sagitário; e o Inverno, com os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, relacionados a Capricórnio, Aquário e Peixes.

Bartolomeu – Peixes
Tiago Menor – Aquário
André – Capricórnio
Judas I. – Escorpião
Simão Pedro – Sagitário
João – Libra
JESUS ao centro -Sol
Tomé – Virgem
Tiago – Leão
Felipe – Câncer
Mateus – Gémeos
Judas Tadeu – Touro
Simão Cananeu – Áries

A Ceia foi, portanto, instituída por Jesus Cristo na noite em que Ele foi traído. Essa noite era o dia da Páscoa judaica. “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc 22. 19-20.
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estarei Eu no meio deles”.
(Mateus 18,20)
   


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