Fundação Maitreya
 
O Natal e a Árvore da Vida

de Manuel Cavaco Nunes

em 05 Dez 2019

  O Paraíso da tradição judaico-cristã é um bosque. Ali, segundo Gênesis, II, “Deus fez crescer do solo toda espécie de árvores formosas e boas de comer”. Porém, há duas árvores que se destacam nesse local sagrado. Uma delas é a árvore da sabedoria, que dá o conhecimento do bem e do mal. A outra é a árvore da vida, que simboliza a imortalidade. Mas, além das suas funções vitais e práticas, a árvore tem uma forte natureza mágica. Ela é universalmente considerada um símbolo do relacionamento entre céu e terra. Com sua estrutura vertical – o tronco – a árvore estabelece um eixo simbólico de ligação entre o mundo físico e o mundo divino. Por outro lado, seus galhos, ramos, folhas e frutos reúnem toda uma comunidade de aves, insectos, répteis e pequenos mamíferos, o que é um símbolo da infinita diversidade da vida. Aquele que medita pode aprender com as árvores uma sábia e serena imobilidade. Na antiga Índia, conta a lenda que Gautama Buda alcançou a iluminação ao pé de uma grande árvore chamada Bodhi, símbolo da sabedoria universal. Sentou-se ali em um entardecer, foi saudado amorosamente pelos seres da floresta, e travou sua batalha final. No momento da aurora, venceu definitivamente a ilusão e a ignorância.

ANUNCIAÇÃO - PINTURA DE SANDRO BOTTICELLI
"Para o Ocultista oriental, A Árvore do Conhecimento, no Paraíso do coração do homem, torna-se a Árvore da Vida Eterna e nada tem a ver com os sentidos animais do homem. É um mistério absoluto que se revela somente através do esforços do Manas aprisionado, o Ego, para libertar-se da escravidão da perceção sensória, e ver à luz da única e eterna Realidade presente". D.S.

SOLSTÍCIO DE INVERNO
"O tempo, como o espaço, tem quatro pontos cardeais, que são os dois equinócios e solstícios dois do ano. O solstício de inverno ocorre no dia 21 de Dezembro e é presidida pelo Arcanjo Gabriel. E em 25 de Dezembro, a festa de Natal comemora um nascimento, em outras palavras, uma concretização, uma descida na matéria. O Arcanjo Gabriel dirige forças cuja tarefa específica é a condensação da matéria. É por isso que, na árvore Sefirótica, Gabriel é o Arcanjo de Yesod, a região da Lua. Ao contrário do Sol, que dilata, dispersa e distribui, a Lua comprime, contratai e condensa. Se não foram verificadas outras influências, seria petrificar toda a vida em plantas, animais e seres humanos. Iniciados, que são instruídos nesta ciência, tentam usar o período do solstício de inverno para realizar as suas ideias e planos concretos, pois este é o momento em que um nascimento acontece na terra. As outras festas cardeais correspondem a outros processos. Páscoa, a ressurreição, o dia de São João, com os gravetos de fogo; São Miguel, a um despojamento. A festa de Natal está ligada a uma encarnação, e é por isso que o nascimento de Cristo, na pessoa de Jesus, tem tradicionalmente ocorrido no inverno Omraam Mikhaël Aïvanhov

A MAGIA DAS ÁRVORES
O Paraíso da tradição judaico-cristã é um bosque. Ali, segundo Gênesis, II, “Deus fez crescer do solo toda espécie de árvores formosas e boas de comer”. Porém, há duas árvores que se destacam nesse local sagrado. Uma delas é a árvore da sabedoria, que dá o conhecimento do bem e do mal. A outra é a árvore da vida, que simboliza a imortalidade. Mas, além das suas funções vitais e práticas, a árvore tem uma forte natureza mágica. Ela é universalmente considerada um símbolo do relacionamento entre céu e terra. Com sua estrutura vertical – o tronco – a árvore estabelece um eixo simbólico de ligação entre o mundo físico e o mundo divino. Por outro lado, seus galhos, ramos, folhas e frutos reúnem toda uma comunidade de aves, insetos, répteis e pequenos mamíferos, o que é um símbolo da infinita diversidade da vida. Aquele que medita pode aprender com as árvores uma sábia e serena imobilidade. Na antiga Índia, conta a lenda que Gautama Buda alcançou a iluminação ao pé de uma grande árvore chamada Bodhi, símbolo da sabedoria universal. Sentou-se ali em um entardecer, foi saudado amorosamente pelos seres da floresta, e travou sua batalha final. No momento da aurora, venceu definitivamente a ilusão e a ignorância.
No Bhagavad Gita hindu (Cap. XV), o Universo é uma árvore invertida que tem suas raízes no céu e suas folhas e frutos na Terra. Seu nome é Asvartha, e sua imagem simboliza a manifestação concreta da vida cósmica.

Do ponto de vista microcósmico, essa árvore mitológica representa cada alma humana, cujas origens e raízes estão na eternidade, mas cujas folhas e frutos são as atividades práticas do mundo concreto..Cada ser humano, como cada árvore, é uma miniatura e um resumo do universo.
Mas, macrocosmicamente, esta árvore simboliza o universo material como um todo, que surge periodicamente do mistério e do mundo oculto para florescer em uma vida física e espiritual infinitamente variada. Cada ser humano, como cada árvore, é uma miniatura e um resumo do universo. Esse é um dos motivos pelos quais temos tanto a ganhar convivendo com as árvores.
O humilde e silencioso crescimento de cada árvore é um símbolo cósmico da transformação do que é pequeno no que é grande, do que é potencial no que é real. O simbolismo universal das árvores é rico e complexo – e estimula a busca da sabedoria. Extracto "A Magia das Árvores" - Carlos Cardoso Aveline

A INICIAÇÃO À ÁRVORE DA VIDA
Segundo a Bíblia, a Árvore da Vida é uma das duas árvores especiais que Deus colocou no centro do jardim chamado Éden. A outra é a "Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal", de cujo fruto, Eva, e depois Adão, acabaram por comer por influência de uma serpente. A Árvore do conhecimento do Bem e do Mal simboliza o conhecimento da Polaridade.

«Há milénios que os humanos tentam compreender a origem do mundo, assim como o aparecimento do mal (e a sua consequência, o sofrimento) neste mesmo mundo, e apresentaram-nos muitas vezes sob a forma de mitos. É por isso que, nos Livros Sagrados de todas as religiões, se encontram narrativas simbólicas que é preciso saber interpretar. A tradição cristã retomou o relato de Moisés, no Génesis, onde ele diz que, no sexto dia da Criação, Deus fez o homem e a mulher e pô-los no jardim do Éden, no meio de todas as espécies de animais e de plantas. Moisés nomeia apenas duas árvores desse jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cujos frutos Deus proibira Adão e Eva de comerem... A Árvore da Vida representa a unidade da vida, onde a polarização ainda não se manifesta, isto é, onde ainda não há bem nem mal, uma região acima do bem e do mal, ao passo que a outra Árvore representa o mundo da polarização, onde se é obrigado a conhecer a alternância dos dias e das noites, da alegria e da tristeza, etc. Estas duas árvores são, pois, regiões do universo, ou então estados de consciência, e não simples vegetais. E se Deus disse a Adão e a Eva para não comerem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, isso significa que eles ainda não deviam penetrar na região da polarização...» Omraam
Todas as religiões certas se fundam na Árvore da Vida.

Há uma só Religião – o conhecimento de Deus – e todas as religiões são ramos desta mesma árvore – a Árvore da Vida – cujas raízes estão no céu, enquanto seus ramos se esparramam no mundo dos homens. A raiz celeste é a Sabedoria, não a fé, não a crença, não a esperança, mas o conhecimento do Deus que é a Vida Eterna. De qualquer um dos ramos da Árvore da Vida uma pessoa pode colher uma folha para a cura das nações. Que ninguém negue o que para outra pessoa é verdade, pois ela pode ver uma verdade que outros não conseguem ver; que ninguém tente impor sua própria visão sobre outros, pois pode cegá-los ao forçá-los a ver o que não está dentro de seu campo de visão. Só existe um Sol, e cada energia em nossa Terra não passa de alguma forma de Força Solar. E assim, como um só Sol alimenta toda a Terra, um só Eu brilha em todos os Corações. In, Cristianismo Esotérico ou os Mistérios Menores - Annie Besant

Configuração da Árvore da Vida Judaica - Cabala. Da esfera Kether, temos em ordem descendente:
KETHER - COROA - 1
BINAH - ENTENDIMENTO -3 CHOKMAH - SABEDORIA - 2
DAATH - GNOSIS - CONECIMENTO
GEBURAH - SEVERIDADE - 5 CHESED - MISERICÓRDIA 4
TIFERETH - BELEZA - 6
HOD - GLÓRIA - 8 NETZACH - VITÓRIA - 7
YESOD - FUNDAÇÃO - 9
MALKUTH - O REINO - 10

A ÁRVORE DA VIDA É O ARQUÉTIPO DO HOMEM
«Sephiroth» da «Árvore da Vida» Cabalista representam várias forças e energias espirituais existentes e que actuam tanto sobre toda a existência, seja a nível do Mundo Espiritual, como do Universo físico e também sobre as nossas vidas. São forças espirituais invisíveis, e são Leis do Mundo Espiritual, Leis imutáveis, mas cuja existência é testável através dos processos matemáticos – numerológicos das ciências místicas hebraicas, como também devem ser conhecidas e cumprias na nossa vida quotidiana.
O psicanalista Carl Jung considera a Árvore como um arquétipo e símbolo do Self, ou da psique integrada, produzida pelo inconsciente. Por milhares de anos, a Árvore tem sido uma fonte de inspiração para artistas e pensadores, o seu apelo intelectual não sendo apenas um dos caprichos da história. Ainda existem muitos que pensam seriamente estar contido na Árvore uma série de ensinamentos que podem levar ao esclarecimento e à vida Eterna.
Os círculos representam as 10 Sephiras - emanações da Divindade, poderes Divinos ou qualidades através dos quais a natureza transcendente do Divino é transmitida para o mundo físico.

OS SEPHIROTH SÃO 10 CAMINHOS
"Os 22 Caminhos entre os Sephiroth definem os tipos de Energias que as ligam, unificam e têm a ver com as relações entre os Três Adam do Adam (Adão).
Mostramos a Árvore da Vida da Liturgia das Sinagogas e do Menorah (candelabro judeu com sete velas). Cada Caminho entre dois Sephiroth são uma força, que convém conhecer. Há analogia entre a Árvore da Vida e a Anatomia e o Duplo-Etérico humano.
O nome Sephira (esfera) no singular e Sephiroth no plural significa palavra, número. «Deus» é um Matemático e os Poderes seguem uma rigorosa ordenação: o precedente é o resultado do anterior e induz o nascimento do Poder seguinte. As ligações entre Sephiroth chamam-se Caminhos; são numerados.

A Simbologia dos Caminhos na Mente é elucidativa sobre as transformações a alcançar. Cada Sephira representa um Poder. Daath não deve ser considerada Sephira. Chamam-na palácio da Vontade por ser a Morada Espiritual do Rei do Mundo, do Pai-do-Céu". H.A.C.

Sinopse: A Árvore da Vida representa esotericamente o Homem Arquetípico, Primordial, Adam Kadmon (Adão Celestial). As primeiras três Coroas manifestadas são os Três Aspectos do Logos, enquanto as restantes sete representam Sete Qualidades, 7 Leis, Sete Corpos do homem, começando pelo princípio Átmico e terminado no Corpo Físico Denso, etc.
A esfera mencionada no texto de Omraam é Yesod - a 9ª Sephira da Árvore da vida: Fundamento, Justo, Deus Vivo todo-poderoso, Testemunho divino, Firmamento. Corpo Físico Denso, 7ª Lei da Transformação-Evolução, 7º Raio. A Yesod corresponde o Ser maravilhoso, o Arcanjo Gabriel, Mensageiro de Deus, Ser forte em Deus. Chacra do Mundo - Lua.
Yesod se situa entre Netzach e Hod. É o Fundamento. Yesod representa o Corpo Físico Denso. É compilação das oito emanações acima.

O Elemento da Natureza ÁGUA: representa as energias dos sentimentos, das emoções, do inconsciente e os elementais Ondinas, Sereias e Ninfas. É o Símbolo da vida e da purificação. "A Água da Vida" de que Cristo falava. O representante da Água é o Arcanjo GABRIEL - O Mensageiro de Deus.

O HOMEM E A ÁRVORE
Simbolicamente, o ser humano representa uma árvore, com: raízes - tronco - ramos - folhas - flores - frutos. Vejamos a correspondência que se pode estabelecer entre a árvore e os nossos diferentes corpos subtis.
Se é evidente que todos os seres possuem raízes, tronco e ramos, na sua maioria são árvores sem frutos, sem flores e até sem folhas.
É claro que cada ser pode fazer com que em si desabrochem flores; só que para isso tem de trabalhar, tem de possuir uma grande sabedoria e sacrificar muito tempo para que essas flores possam abrir, exalar os seus perfumes e formar os seus frutos. Os frutos são obra das diferentes virtudes. Aquele que procura a sabedoria, o amor e a verdade, vive nas folhas, nas flores e nos frutos - os três corpos superiores.

As RAÍZES são o ponto de partida enquanto os frutos são o ponto de chegada. Quando os frutos estão maduros, o trabalho das raízes é interrompido. Os frutos, com os seus caroços ou sementes, são as futuras raízes de outra árvore: é neles que o caule começa a crescer.
Quanto mais o tronco e os ramos se elevarem para o céu, mais as raízes penetram profundamente na terra. Portanto, devemo-nos preocupar em produzir lindas flores que virão a dar suculentos frutos... mas, atenção, sem regar as raizes dificilmente o conseguiremos! Então vamos trabalhar como o faz a natureza - afincadamente!!! Fragmentos - Omraam Mikhael Aivanhov "O Trabalho Alquímico ou a busca da perfeição"

Verifica-se uma correspondência entre os Sete Corpos do ser humano, a saber: O Corpo Átmico - Acções Superiores corresponde ao Corpo Físico - Acções. O Corpo Búdico - Sentimentos Superiores corresponde ao Corpo Astral - Sentimentos. O Corpo Causal - Pensamentos Superiores relaciona-se com o Corpo Mental - Pensamentos. O Corpo 1 corresponde ao Corpo 7, o 2 ao 6 e o 5 ao 4. "Acima como abaixo e abaixo como acima" Hermes Trismegisto.

A ÁRVORE DE NATAL
Numerosas tradições filosóficas e místicas fizeram da árvore um símbolo do Universo. Todas as criaturas têm uma função algures nessa árvore, nas raízes, no tronco, nos ramos na casca ou nas folhas, nas flores, nos frutos. Todas as existências, todas as actividades, todas as religiões encontram o seu lugar na Árvore da Vida. Nas várias épocas do ano, as folhas, as flores e os frutos caem da árvore; eles decompõem-se e tornam-se húmus que, pouco a pouco, é absorvido pelas raízes. O mesmo acontece com os seres. Quando um homem morre é de novo absorvido pela Árvore Cósmica, mas em breve aparece sob uma outra forma: ramo, flores, folha, fruto… Nada se perde, os seres desaparecem e reaparecem continuamente na Árvore Cósmica.

A Vida obedece à Lei de Lavoisier: nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (termo Hermético, agora substituído por evoluir).

O NATAL DOS ANJOS
Anjos e Arcanjos Celestiais ficam em níveis de evolução superior ao do homem e têm a missão de serem agentes activos na natureza, controlando e equilibrando o processo evolutivo. Agem como canais e instrumentos de energia de Deus em toda a criação, trabalhando na natureza e no coração de toda a humanidade. Nas semanas que antecedem a noite de Natal, a Hierarquia Celestial, é a responsável por essa atmosfera de Boa Vontade.
A Terra vibra com as maravilhosas forças derramadas por Eles. E Toda a humanidade acaba participando dessa preparação. Os Anjos aproveitam essa aspiração em que o mundo vibra numa tónica mais elevada, fazendo descer as vibrações dos mundos angélicos. Essas bênçãos fazem com que as pessoas, mesmo que inconscientemente, executem actos incomuns de fraternidade.” Baseado no livro "O Natal dos Anjos" de Dora Van Gelder Kunz - Editora Teosófica.

A HISTÓRIA DO CRISTO SOLAR
Nasce sempre no solstício do Inverno, depois do dia mais curto do ano, no hemisfério Norte, à meia-noite, 24 de Dezembro, quando o signo de Virgem se eleva acima do horizonte, ele é sempre posto no mundo por uma virgem que conserva sua virgindade após o nascimento da Criança Solar, como a Virgo celeste permanece intacta e pura, quando, nos céus dá nascimento ao Sol. Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. O verdadeiro simbolismo de Natal oculta transcendentes mistérios sob os seguintes aspectos: o aspecto astrológico, o aspecto histórico, o aspecto mítico e o aspecto místico.

A Criança é fraca e débil vindo ao mundo quando os dias são curtos e as noites mas longas. A sua infância é rodeada de perigos que a ameaçam, pois nesse período o reino das trevas é mais longo do que o Seu. Sobrevive, contudo, a todos os perigos que a ameaçam e o dia se alonga à medida que se aproxima o equinócio da Primaverara, finalmente chega o momento da sua passagem, a Crucificação e Ascensão, cuja data varia cada ano. O Natal e a Páscoa, o segundo nascimento e a ressurreição — são, na realidade, duas maneiras diferentes de apresentar a regeneração do homem e a sua entrada no Mundo Espiritual. O Nascimento da Consciência Crística - O Caminho do Probacionário - MCN

Na tradição Hindu, mais especificamente nos Upanishades, há uma referência bastante poética sobre a luz, o texto sagrado diz:
“Há uma luz que brilha para além de todas as coisas na Terra, para além de nós, para além dos céus, para além do mais alto, do mais alto dos céus. É a luz que brilha nos nossos corações”.

"PAZ NA TERRA, BOA VONTADE ENTRE OS HOMENS".

CONSULTAS:

"O Natal dos Anjos"
Dora Van Gelder Kunz - Editora Teosófica

"A Magia das Árvores"
Carlos Cardoso Aveline

Cristianisno Esotérico ou os Mistérios Menores
Annie Besant

"O Trabalho Alquímico ou a busca da perfeição"
Omraam Mikhael Aivanhov

Escritos do Doutor Humberto Costa

O Nascimento da Consciência Crística -
O Caminho do Probacionário - MCN

Consultas e imagens da net.







   


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Impresso em 18/4/2024 às 15:35

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