Fundação Maitreya
 
Capacidades superiores

de Maria

em 30 Abr 2017

  A inteligência define-se pelas capacidades e qualidades superiores que o ser humano consegue aplicar na sua vida, tais como superação consciente (não como aceitação resignada, mas resolvendo os problemas), responsabilidade como ser individual e espiritual, liberdade interior (não depender de outrem para ser feliz), domínio mental e emocional, bem como compreender o sentido espiritual da vida, realizar a compaixão em si mesmo e pelos outros, amar incondicionalmente e defender causas universais de forma altruísta.

Como a capacidade humana é inteligência, há dificuldade em perceber que essa mesma inteligência é adquirida gradualmente numa contínua evolução espiritual, portanto, mutante. Isto vai sendo feito, obviamente ao longo dos tempos e em vidas sucessivas, processando-se a evolução da
humanidade através das reencarnações. De cada vez que um indivíduo vem à manifestação (nova vida) traz naturalmente uma bagagem superior ao nível da inteligência, em relação à vida anterior. É este progresso humano que faz acrescentar inteligência, ou seja maior capacidade mental sempre aliada à vida espiritual. É esta aliança que falta introduzir ao nível da ciência para compreender a evolução humana no seu todo. A ciência entende que para adquirir maior inteligência é uma questão de treino mental; esforço de resistir às frustrações, perseverança e curiosidade.

Contudo, não é só, pois quanto mais conscientes formos da nossa espiritualidade, mais inteligentes seremos. Inteligência versus consciência espiritual é a base da vida. As qualidades humanas e espirituais enumeradas anteriormente, só são possíveis de obter devido ao progresso que se realiza em prol da autoconsciência. No que refere às capacidades cerebrais, se o cérebro humano (actual) evoluiu em relação aos humanos primitivos foi devido a muitos factores, principalmente ao nível de valores espirituais (fé e devoção), que fizeram sempre parte do nível mais profundo e interno da vida humana. (Aquelas raças que não conseguiram progredir nos dois níveis, extinguiram-se).

Progredimos porque as capacidades mentais e espirituais são uma só vivência e são estes dois parâmetros que fazem impulsionar a evolução cognitiva, ou seja, maior produção de neurónios adquirindo, então um cérebro mais perfeiçoado em cada vida. O seu funcionamento pode deste modo abarcar maior complexidade nas ligações (sinapses) neuronais, permitindo pensamentos mais elaborados e concretos, mas também abstractos e melhor aptidão de aprendizagem. Ao trazer mais evolução para uma nova vida, de acordo com a sua inteligência – consciência, nasce então com um cérebro mais perfeito e adequado para maior evolução mental e espiritual.

A inteligência mede-se, então, pela capacidade de autoconsciência e isto implica, compreensão, reflexão, inovação (criatividade), compaixão, amor e altruísmo – um ser evoluído tem todas as qualidades superiores humanas incluídas na sua “bagagem”. A inteligência está sempre ligada com a memória, pois senão fosse a memória não seríamos conscientes - boa memória e inteligência estão sempre associadas. Durante o sono, o cérebro sedimenta as informações recebidas ao longo do dia para transformar as memórias em conhecimento consciente.

A resiliência também faz parte da inteligência, integrando a coragem e a transmutação interna, desenvolvendo conscientemente as suas potencialidades mentais para superar sempre de forma positiva, novos desafios.

Prever acontecimentos é um factor de inteligência que comporta a clarividência (um saber mental e nem sempre visual), e quando prevemos algo ficamos mais em alerta e desenvolvemos maior capacidade para enfrentar os momentos, ou mesmo evitá-los. Desta forma, saber orientar comportamentos é uma qualidade que se vai adquirindo com a evolução humana e espiritual.

Nota: A clarividência faz parte da evolução do corpo físico, mas também dos corpos etéricos ou espirituais e vai-se desenvolvendo conforme o homem adquire maior autoconsciência, sendo, portanto, inevitável. A clarividência já acontece em certos grupos de seres mais adiantados, tornando-se tão habitual como o empregos dos sentidos: ouvido, tacto e vista.

   


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