Fundação Maitreya
 
A Simbologia Cósmica e Esotérica do Natal

de Lubélia Travassos

em 12 Dez 2018

  Todos os anos, no solstício de Inverno, é costume celebrarmos a festa tradicional do Natal. A celebração deste fenómeno cósmico e universal do nascimento de Jesus Cristo deveria ser ao mesmo tempo celebrada no coração de todos nós, como forma de apresentar a regeneração do Homem e a sua entrada no mundo espiritual, visto ele fazer parte desse mesmo Cosmos.
De acordo com a tradição esotérica as festividades do Natal são muito mais antigas que a Cristandade, remontando ao tempo das religiões do paganismo. Aliás, a simbologia da tradicional Festa do Natal é completamente alheia ao dogma cristão moderno.


Sob o ponto de vista histórico, tudo indica que Jesus nasceu na Palestina há pouco mais de dois mil anos, sendo esse aspecto secundário, por que, antes de ser histórico, o seu nascimento é um acontecimento cósmico. Significa a primeira manifestação da vida da Natureza e o início de todas as manifestações. Além disso, o seu nascimento é igualmente místico, isto é, Cristo deverá nascer em cada alma como um princípio de luz e de amor divino. Por isso, o Homem poderá sempre celebrá-lo, mas enquanto não compreender esse princípio e não possuir essa Luz e Amor, que o fará evoluir espiritualmente, Jesus, o Menino, não poderá nascer dentre dele.

Por conseguinte, para além dos festejos do nascimento histórico de Jesus Cristo, dá-se um acontecimento muito mais importante na festa do Natal, correspondente aos aspectos cósmico e místico. O Natal, não só é um evento anual e universal, como também é algo que poderá acontecer dentro de todos nós, pelo nascimento de um novo homem, do verdadeiro homem espiritual. Cristo já nasceu dentro de algumas pessoas, e nascerá em breve para outras, ainda que seja dentro de alguns séculos. Tudo depende da preparação das condições que poderá levá-las àquele nascimento interior. A festa de Natal deveria ser preparada com muita antecedência, para que as pessoas pudessem compreender e reflectir sobre o seu real significado.

Toda a gente conhece a história do nascimento de Jesus, mencionada nas narrações dos Evangelistas, em que S. Lucas, o mais erudito, faz uma narrativa ainda mais detalhada, acentuando os aspectos simbólicos daquele acontecimento. Todavia, permitimo-nos interrogar quantas pessoas terão, na verdade, compreendido o verdadeiro significado daquela história universal. Certo é que, para além do fenómeno místico, interessa salientar que o nascimento de Jesus deverá ser compreendido sob três aspectos, que abrange o fenómeno histórico, o psíquico e o cósmico.
No que se refere às datas sobre o ano de nascimento de Jesus, de acordo com a tradição que seguimos, e estabelecidas pela Igreja Católica Romana, deparamo-nos com algumas contradições, atendendo à informação que nos tem chegado ao longo dos tempos. No século IV, o Imperador Constantino e os Clérigos Pagãos da religião romana, decidiram convocar um Concílio em Niceia, no ano 325 A.D., tendo como propósito estabelecer a Nova Religião Católica Romana. Isso aconteceu porque Constantino e os Clérigos romanos começaram a compreender que a religião de Roma se encontrava num estado calamitoso de avançada decadência, e a perder diariamente o apoio das massas, enquanto o culto de Jesus e das comunidades dos Essénios, apesar de sofrerem severas perseguições, continuavam a espalhar-se e a ameaçar os interesses empossados de Roma. Foi, então, fixada, nessa altura, a data do nascimento de Jesus a 25 de Dezembro. Não obstante, já há provas de que Jesus não nasceu nessa data, pois, de acordo com registos Essénios de manuscritos descobertos tanto em Qumran, nas margens do Mar Morto, como num Mosteiro do Tibet e noutros lugares, a data do seu nascimento terá sido 102 anos antes da Era Cristã, sendo conhecido, então, na tradição Essénia por Jesus Ben Pandira.

No entanto, de acordo com uma descrição no Livro de Urântia, na parte IV sobre A Vida e os Ensinamentos de Jesus, esse acontecimento é ainda mais sensacional, pois deu-se, numa data completamente diferente, e que não combina com o determinado no nosso calendário. Segundo este Livro, Jesus nasceu a 21 de Agosto, ao meio dia, no ano 7 a.C., o que poderá não ser completamente despropositado, pois o inverno na Palestina era muito rigoroso, impróprio para Maria viajar, na época, atendendo ao seu estado avançado, e aos parcos meios de transporte existentes, por isso, pode fazer sentido que o tal recenseamento se desse realmente no verão. Verdade ou não, é difícil termos a certeza do que aconteceu, porque, na altura, por falta de uma imprensa, quando a maior parte do conhecimento humano se transmitia oralmente, de geração em geração, era muito fácil e natural que os mitos se tornassem tradição, e que as tradições fossem eventualmente aceites como factos.

O drama histórico e misterioso do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim como todos os acontecimentos da Sua vida, têm sido descritos através da história por símbolos cósmicos e esotéricos. Jesus Cristo, pelo seu nascimento na Palestina, alcançou o supremo desígnio da personificação do Amor-Sabedoria e do princípio Cósmico do Amor. Pela sua realização como um ser humano no passado Ele abriu a porta da Terceira Iniciação para a Humanidade, permitindo que uma grande Luz começasse a penetrar no nosso Planeta. Assim, à medida que os filhos dos homens se transformam em filhos da Luz, esta Luz aumenta e começa a abrir o caminho às almas que lutam com o fim de penetrarem numa Luz ainda maior.

Na literatura religiosa e esotérica a palavra Cristo tem cinco significados diferentes: 1) O Cristo Interno, o Anjo Solar, que é a esperança da glória ou o Cristo místico. Refere-se fundamentalmente à alma humana, que deverá tornar-se perfeita como o Nosso Pai que está no Céu, a própria Glória. 2) O Cristo Histórico, que viveu na verdade e sofreu como um homem, lutou para ultrapassar as limitações humanas e conseguiu entrar num nível elevado de evolução, estabelecendo, desta forma, a relação da humanidade com a casa do Pai, e deu-nos também o exemplo a seguir. 3) O Cristo Cósmico, que é a Alma do Universo, o elo ou a relação entre a matéria e o espírito e a energia redentora que conduz a vida adormecida na matéria para o glorioso desenvolvimento ilimitado. É denominado nas Religiões a segunda pessoa da Trindade, o Filho, o segundo Logos, o Amor, a força consciente que mantém todas as coisas unidas, que conduz toda a vida manifestada em direcção à perfeição final que revela o aspecto do Pai. 4) O Cristo, em si, Líder da Hierarquia, que não pertence a nenhuma religião específica, mas a toda a humanidade, a todas as religiões, sendo que todas elas se inspiraram na mesma fonte, ou seja, na Hierarquia. 5) Temos então o outro Cristo que na literatura antiga é denominado o símbolo da perfeição, o homem arquetípico, a imagem perfeita de Deus.

Será, então, importante reflectirmos sobre o significado esotérico e cósmico do Natal, com o nascimento do Cristo Sol que nos deve guiar aos Mundos Superiores da Consciência Cósmica. Se pretendermos seguir a Senda Espiritual teremos de saber guiar-nos pelo Sol da Meia-Noite, pelo Cristo Sol e aprender a reconhecer os seus sinais e movimentos. Quando ele desaparece no ocaso está a indicar-nos que algo deve morrer em nós, e ao vê-Lo surgir do Oriente é porque alguma coisa deverá nascer dentro de nós.

Todas as religiões do passado celebravam o Natal. As Sagradas Escrituras falam sem dúvida do acontecimento solar. Assim como o Sol físico avança para o Norte para dar vida a toda a criação, também o Sol da Meia-Noite, o Sol de Cristo, o Sol do Espírito nos dá vida, se aprendermos a cumprir com os seus mandamentos. Vivemos todos os anos o Drama Cósmico do Sol, no Macrocosmos, tendo em conta que o Cristo Sol se deve crucificar todos os anos no mundo, viver o drama da sua vida, paixão e morte, para a seguir ressuscitar em tudo o que é, foi e será a criação. Para entendermos o Drama Cósmico é necessário que o Cristo Sol nasça primeiro dentro de nós. As Sagradas Escrituras falam de Belém e de um estábulo onde nasceu Jesus Cristo. Na verdade, o estábulo de Belém encontra-se dentro de cada um de nós. Nesse estábulo interior moram os animais do desejo, todos os “eus passionais” que carregamos dentro da nossa psique. O nome “Belém” é por si só esotérico. No tempo em que o grande “Kabir” Jesus veio ao mundo, a aldeia de Belém não existia, por isso o nome é simbólico. A palavra Belém vem do termo Caldeu “Bel” que corresponde mais precisamente à Torre de Bel, a Torre do Fogo.

Desta forma, assim que o Iniciado começa a lidar com o Fogo Sagrado, ao eliminar por completo da sua natureza íntima os agregados psíquicos, a fim de realizar a Grande Obra, passa sem dúvida pela Iniciação “Venusta”, da descida do Cristo para o coração do homem, acontecimento cósmico e humano de grande transcendência. Jesus de Nazaré, também conhecido por Jesus Ben Pandira, recebeu como homem a Iniciação “Venusta”, e encarnou o Cristo, se bem que não tenha sido o único a receber essa Iniciação. Cristo deverá ser entendido tal como é, não como uma pessoa ou como um indivíduo, visto estar para além da Personificação, do Eu e da individualidade. No autêntico esoterismo Cristo é o Logos, o Logos Solar representado pelo Sol. Isto leva-nos a compreender melhor porque os Incas adoravam o Sol, os Nahuas lhe rendiam culto, assim como os Egípcios e os Maias, etc. Não se trata da adoração ao Sol físico, mas ao que se oculta por detrás do símbolo físico. Na verdade, os povos adoravam o Logos Solar, o Segundo Logos, a Unidade Múltipla Perfeita, a energia que se move e palpita em todo o criado, e se expressa vivamente através de qualquer homem que esteja devidamente preparado. Este homem preparado passa pela Iniciação da encarnação do Cristo Cósmico dentro da sua própria natureza, porque o Senhor Cristo não virá de fora para dentro, mas sim do fundo do nosso coração. Paulo de Tarso quando fala em Jesus, é raro aludir ao Cristo histórico, ele fala em geral do Jesus Cristo Íntimo, que deve surgir do fundo da nossa Alma, do nosso Espírito.

Todo o simbolismo relacionado com o nascimento de Jesus é sem dúvida cabalístico e alquímico. Está descrito que os três Reis Magos vieram adorá-lo, guiados por uma Estrela. Porém, só compreenderemos esta passagem se for ponderada em alquimia, porque é um processo alquímico. Qual será afinal o significado da Estrela e dos Reis Magos? A Estrela é entendida como sendo o Selo de Salomão, a Estrela de Seis Pontas, o símbolo do Logos Solar, em que o triângulo superior representa o Enxofre, ou seja, o Fogo. E o triângulo inferior representa em Alquimia o Mercúrio, a Água, que segundo os Alquimistas é a Água que não molha as Mãos, o Húmido Metálico Radical.

Jesus nasce, por conseguinte, no estábulo do nosso próprio corpo, dentro do qual habitam todos os animais do desejo, das paixões inferiores. Ele tem de crescer, se desenvolver, ascendendo através dos diversos graus, até se converter num Homem entre os homens, tomar ao seu cargo todos os nossos processos mentais, volitivos, emocionais, etc., isto é, passar por um homem comum. Ainda que seja o Cristo, um Ser Perfeito, um Homem que não peca, o facto é que terá de viver e comportar-se como um homem normal, um pecador entre os pecadores. Porém, o Cristo vai crescendo e se desenvolvendo, conforme vai eliminando em si os elementos indesejáveis que trazemos na nossa psique. E é assim que se realiza a Grande Obra, pela eliminação de todo o Mercúrio Seco, todo o Enxofre venenoso, para que os Corpos Existenciais Superiores do Ser possam converter-se em veículos de Ouro Puro.

Ora, os três Reis Magos que vieram adorar o Menino Jesus representam as cores da Grande Obra. Sendo a primeira cor o “Negro”, o Corvo Negro da Morte, a Obra de Saturno simbolizada pelo Rei Mago de cor negra, quando estamos a aperfeiçoar o nosso corpo e temos de passar por uma morte, a morte dos nossos desejos, paixões, etc., no Mundo Astral. A segunda cor é a branca, a pomba Branca, ou seja, o momento em que já desintegramos todos os Eus do Mundo Astral. Temos então o direito de usar a túnica de linho branco, do Phtah Egípcio, a túnica de Ísis, cuja cor é simbolizada pela Pomba Branca, sendo este o Rei Branco. O terceiro Rei Mago, de raça Amarela, simboliza o aperfeiçoamento já bastante avançado do Corpo Astral, quando aparece a Águia Amarela, a conquista da túnica Amarela. Por fim, a coroação da Obra é a cor púrpura, quando um corpo, quer seja o Astral, o Mental ou o Causal, já se tornou de Ouro Puro e recebe a púrpura dos Reis, porque triunfou. Conclui-se, desta forma, que os Três Reis Magos não são três indivíduos, como se acredita, mas os símbolos das cores fundamentais da Grande Obra, e o próprio Jesus Cristo que vive dentro dela. Em Hebraico “Jesus” é “Joshua”, que significa Salvador, pelo que como Salvador “Joshua” tem de nascer neste estábulo que existe dentro de nós a fim de se realizar a Grande Obra. O Grande Mestre é o Magnésio Interior do Laboratório Alquímico, por isso deverá surgir no fundo da nossa Alma, do nosso Espírito.

Então começa o aspecto mais duro para o Cristo Íntimo após o seu nascimento no coração do Homem, o Drama Cósmico, a sua “Via-crucis”. Vemos no Evangelho as multidões que aparecem a pedir a crucificação de Jesus. Todavia estas multidões não são as de outrora, de há mais de dois mil anos, mas as multidões que se encontram dentro de nós, os nossos “Eus”, visto existir dentro de cada um milhares de pessoas, isto é, os “Eus” do ódio, dos ciúmes, da inveja, da cobiça, e de todos os nossos defeitos e vícios. São estes “Eus” que gritam para crucificá-Lo.
No que respeita aos três Traidores do Evangelho, Judas, Pilatos e Caifás, são as justificações dos nossos defeitos psicológicos, pois nunca nos sentimos culpados. Judas é o demónio do desejo, que troca o Cristo Íntimo por trinta moedas de prata, que segundo a alusão cabalista troca-O pelas coisas materiais, dinheiro, luxo e todos os prazeres físicos. Pilatos significa o demónio da Mente, que nunca tem culpa, lava as mãos, não se acha responsável e encontra para tudo uma justificação e evasiva. Caifás será talvez o mais perverso de todos. O Cristo Íntimo nomeia muitas vezes um Sacerdote, um Mestre um Iniciado para que guie as suas ovelhas e as apascente. Contudo, esse Sacerdote em vez de orientar o seu povo de forma sábia, vende os Sacramentos, corrompe o Altar e abusa das devotas, etc., isto é, trai o Cristo Interno, como fez Caifás. No fundo, embora seja muito doloroso, é o que tem acontecido com todas as religiões do mundo cujos sacerdotes traíram o Cristo Interno e se corromperam. Inclusive é possível que haja grupos que se denominam esotéricos, dirigidos por verdadeiros Iniciados, e que estes, muitas vezes traidores, tenham traído o Cristo Interno. Estes traidores levam o Cristo Interno ao suplício. Se pensarmos no Cristo Íntimo no mais fundo de cada um de nós, senhor de todos os processos mentais e emocionais, a lutar para salvá-los e a sofrer, tendo os nossos próprios Eus a protestar contra Ele, a blasfemar, colocando-lhe a coroa de espinhos e a açoitá-lo, constatamos ser este facto uma dura realidade do Drama Cósmico que vivemos interiormente. Finalmente o Cristo Interno sobe ao Calvário e baixa ao sepulcro, matando com a sua morte a própria morte. Depois ressuscita no Iniciado, que logo ressuscita n’Ele. Assim se realiza a Grande Obra. Todo o Drama Cósmico é extraordinário e maravilhoso, e começa com o Natal do Coração.

Um facto também relacionado com o Drama foi a fuga de José, Maria e Jesus para o Egipto, quando Herodes ordena a matança de todos os meninos, e Ele tem de fugir. Porém, tudo isso é simbólico. Um Evangelho Apócrifo diz que Maria e José tiveram que fugir com Jesus para o Egipto, e permaneceram vários dias sob uma figueira, de onde saiu um manancial de água pura. Simbolicamente esta figueira representa sempre o sexo. Dizem que eles se alimentavam dos frutos desta figueira, os frutos da Árvore da Ciência do Bem e do mal, sendo a água pura que corria desta figueira o Mercúrio da Filosofia Secreta. Não obstante, a decapitação dos inocentes é um facto também alquímico, pois todo o Iniciado tem de passar pela decapitação. O Cristo Interno tem de decapitar em nós o Ego inferior, o Eu de si mesmo, sendo o sangue que flúi da decapitação o Fogo Sagrado pelo qual o Iniciado tem de se purificar, limpar, ainda que tudo isso seja profundamente esotérico.

Continuando o Drama Cósmico, verificamos os feitos efectuados pelo Grande Mestre, em que ele caminhava sobre as águas, as Águas da Vida, que o Cristo Íntimo tem de caminhar, abrir a visão dos que não vêem, ministrando a palavra para que vejam a luz, destapar os ouvidos dos que não querem ouvir, para que oiçam a palavra. Quando já Iniciado tem de ter o dom da palavra, para ensinar o caminho, limpar os leprosos, que é a epidemia que todos têm dentro de si e que deve ser limpa. O Filho do Homem tem de curar os paralíticos que ainda não andam na Senda da Auto-Realização, para que sigam para a montanha do Ser. Todo esse drama tem de ser vivido agora dentro de nós, de uma forma mais profunda, não é uma referência ao passado. Temos que amadurecer para sabermos apreciar melhor a mensagem que o Grande Kabir Jesus trouxe à Terra. Precisamos além disso de passar por Três Purificações, à base de ferro e fogo, sendo este o significado dos Três Cravos da Cruz. A inscrição INRI esotericamente diz muito, pois é o Fogo, que necessitamos de passar antes de conseguir a Ressurreição. É importante e necessário realizar a Grande Obra e não se poderia entender os quatro Evangelhos se não se estudasse a Alquimia e a Cabala, porque eles são alquimistas e cabalistas. Para sabermos mais sobre o Cristo, o Filho do Homem, temos de estudar a Árvore da Vida.

Para que vivamos o Natal de forma esotérica, temos que nos preparar para receber Jesus Cristo, no nosso Cristo Interno, que não virá de fora, mas de dentro do nosso coração, do fundo da nossa Alma e do nosso Espírito. Jesus o Cristo só poderá nascer em Belém quando nascer primeiro dentro do nosso coração…

Que o vosso Natal seja iluminado pela Luz de Cristo!
   


® http://www.fundacaomaitreya.com

Impresso em 24/4/2024 às 6:31

© 2004-2024, Todos os direitos reservados