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O Rosto e a Obra

de Maria Ferreira da Silva

em 31 Jan 2021

  (...anterior) Que é escrito por várias fases, porque no fundo é um diário que vou fazendo e do que me leva ao Tibete, onde tomei conhecimento de algumas coisas sobre a missão e a espiritualidade portuguesa.

AP – É no Tibete que lhe é revelado algum do sentido oculto de Portugal e da sua espiritualidade?

MFS – É sim e do futuro de Portugal que depois vou contando nos livros. Não está tudo condensado num livro só.

AP – Mas é no Tibete que tem essas primeiras revelações?

MFS – Sim é no Tibete que tenho essas primeiras revelações.

AP – E que depois continuam ao longo da sua vida?

MFS – Sim, sim.

AP – Mas há um núcleo central de comunicação que lhe é dado nessa altura sobre a missão de Portugal?

MFS – Sim, nessa altura há esse núcleo central que constitui o Avatara, onde condensei toda a minha experiência e a vivência que tive nas várias idas à Índia e ao Tibete.
Ele é baseado mais sobre a minha preparação para entender de facto, quem é esse Avatara e o que é a evolução em Portugal, e como as pessoas deviam fazer essa evolução.
Claro que a evolução e a missão de cada um em Portugal é trabalhar interiormente.

AP – Mas essa é a missão em qualquer parte do mundo. Em Portugal ou noutro sítio qualquer?

MFS – Sim, claro.

AP – Então, no seu entender daquilo que lhe foi dito, qual é a especificidade de Portugal?

MFS – Há uma Ordem que eu chamo de Ordem de Mariz e que toda a gente conhece e que acaba por estar por detrás da fundação de Portugal, já com D. Afonso Henriques (§).
Existe uma ligação espiritual para que Portugal seja fundado. A nossa história está repleta de episódios interessantes e místicos e ao longo dela também há pessoas, personagens que se destacaram, como o Rei D. Diniz e a Rainha D. Isabel, entre outros. Depois a Ínclita Geração e todas essas demandas para a Índia e para o resto do mundo.
Eu já falei tanto sobre a missão de Portugal.
Mas a missão de Portugal é feita por todos, não é feita só por mim. Eu alertei, fiz um alerta. É como se as pessoas estivessem adormecidas e tivessem medo. Percebi que eu tinha de dar a cara e assim o fiz. Fui corajosa, comecei a escrever sobre as minhas experiências há já vinte tal anos. Poucas pessoas o faziam.

AP – Deu a cara, mas tinha sido incumbida também dessa missão e que fazia parte do seu caminho o alertar para estes factos.

MFS – Sim, e também trazer o Oriente para cá. O Hinduísmo, o Budismo, a Meditação. Tudo isso é fundamental, porque os meus estudos são todos baseados nessa temática das filosofias orientais.
Eu não posso afirmar que tenho uma coisa ou um tema, ou algo que seja único duma missão em Portugal.
Fui percebendo o que era essa missão em Portugal, porque conforme fui fazendo o meu percurso, também fui trabalhando o meu interior e fui tendo mais consciência do meu papel aqui. Não do meu papel como ser especial para salvar o mundo inteiro ou salvar Portugal. Não, eu nunca tive essa presunção. Isso nunca fez parte de mim. Até porque falo do Avatara. É ele que vem salvar. Se houvesse alguém que viesse salvar seria ele. Mas também não é isso. Um Avatara vem com um estado de consciência superior que vai ajudar também à evolução portuguesa, mas não quer dizer que ele venha salvar alguém. Todos percebemos que se não nos salvarmos a nós, ninguém se salva. Não temos ninguém que o possa fazer por nós. Portanto, tudo isto é um contexto que é muito lato, muito vasto. Para mim, era necessário e importante, situar-me em Portugal e saber o que é que eu estou a fazer aqui.

AP – E o que é que os portugueses estão a fazer no mundo?

MFS – Poucas pessoas sabem o que estão a fazer no mundo. Há pessoas ainda à procura de algo muito especial para fazer e não é isso. A missão de cada qual não é essa. A missão de cada um é ser cada vez mais consciente e alcançar a unidade. Ter a unidade com o Divino. Esse é o propósito fundamental da nossa existência. Diz-se que todos devem conhecer-se e fazer o seu trabalho interior, mas poucas pessoas o fazem.
  (... continua) 
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