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O Vegetarianismo e os seus benefícios

de Lubélia Travassos

em 03 Jan 2023

  (...anterior) Permitem-se, porém, a várias restrições, onde a dieta acompanha as estações do ano, visto o cardápio ter de incluir toda uma árvore, desde a semente até ao fruto.

Crudivorismo: As pessoas que cultivam a alimentação crudívora só comem vegetais crus. É uma dieta muito complexa que exige muitos cuidados e pode provocar desnutrição, uma vez que exclui os grãos, as melhores fontes de proteínas e ferro necessárias aos vegetarianos.

Frugivorismo: Nesta categoria, os frugívoros não só rejeitam a carne, como também evitam machucar ou matar os vegetais. Limitam-se apenas a comer aquilo que as plantas querem que seja comido: os frutos e as castanhas. Para eles o consumo de folhas, caules e raízes constituem uma violência. Igualmente, esta dieta não é saudável por ser pobre em proteínas, vitaminas e minerais.


O HOMEM DEVERIA SER VEGETARIANO

Questões de saúde

Por questões de melhor saúde e bem-estar humano o regime vegetariano é de longe muito mais favorável, visto a dieta vegetariana ser mais saudável do que a que inclui alimentos de origem animal depois de morto.

Se as pessoas pensassem na comida que põem no prato, ter vindo de um animal que foi transformado em cadáver, de certeza se recusariam a comê-la. A carne vermelha, embora digam ser magra, tem gordura, pois não há carne sem gordura, quer seja vermelha ou branca. A diferença entre uma e outra é que a vermelha, dos animais grandes, contem mais nutrientes e ferro, e a branca, das aves e peixes, por serem animais mais pequenos não precisam de tantos nutrientes e ferro.

Está provado cientificamente que quem come mais carne vermelha, tem muito mais probabilidades de contrair cancro e de sofrer enfartes do miocárdio, que são as maiores causas de morte no mundo. Nos Estados Unidos da América há muito tempo que vêm fazendo campanha para as pessoas consumirem menos carne vermelha e gordura animal, consideradas gorduras saturadas, pois estas contribuem para aumentar a taxa de colesterol, a principal causa dos ataques cardíacos. Norma essa que vem sendo adoptada pelo resto do mundo. Não obstante, na dieta mediterrânica nota-se uma taxa mais baixa de mortalidade, ainda que haja um consumo desenfreado de carne vermelha nos países mediterrânicos, pelo facto das pessoas seguirem uma dieta variada e consumirem também muitos vegetais frescos, azeite e vinho. Vários estudos têm revelado que os comedores de carne morrem mais de cancro do intestino, da boca, da faringe, do estômago, do seio e da próstata, em casos também aliados à escassa ingestão de vegetais e de legumes, e pelo substancial aumento de hidratos de carbono.

Não há dúvida de que poderemos ter uma alimentação saudável sem qualquer espécie de carne, e um vegetariano convicto, e bem informado, tende a prestar muita atenção ao que come, com todos os nutrientes necessários para manter uma vida saudável. Os vegetais fazem bem a toda a gente, quer seja vegetariana ou não. Mas uma coisa é certa, uma dieta rica em frutos, legumes e verduras reduz, sem dúvida nenhuma, as probabilidades de se contrair cancro do esófago, da boca, do estômago, dos intestinos, pulmões, laringe, além de evitar os ataques cardíacos. Ingerindo legumes amarelos e frutos que têm mais “caroteno”, podemos prevenir o cancro do estômago. A incidência de cancro da mama poderá ser evitada se a mulher ingerir soja, muito rica em “isoflavona”, e é também um bom substituto de “estrogénio”, além de ajudar a combater a osteoporose. A ingestão regular de alho na alimentação, para quem não for intolerante, poderá também ajudar a fortalecer o sistema imunológico, visto conter “alicina”. Entre todos os vegetais, a soja é naturalmente a mais rica e completa em proteínas e outros nutrientes.

As pessoas que adoptam o regime “ovo-lacto-vegetariano” não têm quaisquer problemas com as proteínas, uma vez que os produtos provenientes de animais, tais como o leite e todos os seus derivados, e os ovos, têm tantas proteínas como a carne.
  (... continua) 
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