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Israel e Palestina

de Lubélia Travassos

em 18 Out 2023

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A tragédia do derrame de sangue e violência que se tem abatido sobre ele poderia ter sido evitada, se agissem, de uma forma inteligente, menos radical e provocatória em relação aos seus vizinhos Israelitas. É triste observar-se que haja jovens suicidas e bombistas, que se auto sacrificam, usando o terror contra os seus vizinhos, pretensos inimigos e infiéis, em nome da libertação da Palestina, e sentirem orgulho em serem mártires, pois foi-lhes incutido que alcançariam o Paraíso.
Que lastimosa ignorância, esta noção de Paraíso! Não há qualquer Paraíso a alcançar através da violência e do suicídio! Isso só vem acentuar o radicalismo dos ensinamentos erróneos que lhes têm sido dados e aceites e, que nem sequer são contestados pelos mais letrados, que os seguem na mesma perspectiva, como se tivessem sido submetidos a uma lavagem ao cérebro, não conseguindo libertar-se do obscurantismo e ignorância legada pelos integralistas da sua religião. Afinal continuam a cometer os mesmos erros do passado, não se notando, nos nossos tempos, qualquer evolução espiritual.

Para concluir, devo dizer que não há qualquer intenção, através do precedente, de se condenar o povo Palestino, nem de se pôr do lado dos Israelitas, cuja autoridade política no poder tem usado meios demasiado cruéis, radicais e sangrentos. Só que não é possível aprovar qualquer forma de guerra ou violência, nem de um lado, nem de outro. O meu lema, e acredito que seja o mesmo de muita gente, é o de “haver paz e harmonia” entre todos os povos. A terra é de todos! Os homens terão de aprender a habitá-la e a partilhá-la, assim como de praticarem e seguirem uma Religião de Amor e Compaixão por todos os Seres, unificada, que seria bom partilhassem uns com os outros, pois, embora os seus Mestres fundadores tenham tido diversos nomes, o Deus que as preside é comum a todas.

Pobres de espírito e infelizes os que se deixam dominar a tais extremos, por que desconhecem, em absoluto, que neste mundo, embora muito imperfeito, queiramos ou não, somos todos irmãos. Não sabem que a guerra e a violência geram cada vez mais guerra e violência, e quanto mais houver de ambas, mais contribuirá para o aumento delas, tornando-se, então, num ciclo vicioso, sem retorno. Infelizmente, não é com a guerra ou com a violência que se poderá combater as mesmas, mas sim com o amor. Esta sim é a Religião que deveria ser aprendida e seguida por todos os homens, a “Religião do Amor e Compaixão por todos os Seres”, que vê os homens todos iguais e como irmãos. O homem deveria procurar na religião o remédio para os seus males, objectivando a purificação da sua alma, e não o veneno para o exterminar.

Todos sabemos, que sempre houve e haverá extremistas e fanáticos em todas as Religiões, pessoas que se julgam as únicas possuidoras da verdade e pensam ser os melhores praticantes da sua crença, assim como as principais protectoras dos ensinamentos dos seus Mestres ou Profetas. Infelizmente não fazem mais do que se deixar dominar pela vaidade, orgulho e ignorância, que os cega e impede de acolher os sinais e as mensagens de Amor, ensinados pelos Mestres, em relação a todos os seres viventes, que deveriam mover o homem para a Verdade, uni-lo e aproximá-lo cada vez mais do seu semelhante em vez de o afastar...
   


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