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Olhando o Céu

de Maria Ferreira da Silva

em 31 Ago 2006

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Infelizmente, a astrologia está assim descredibilizada devido ao uso indevido nas mãos de muitos semi-ignorantes, que fazem desta ciência um negócio de adivinhação, e desactualizada ao nível científico, sem rigor ou precisão, como por exemplo, quanto às Constelações que não têm a mesma posição de há dois mil anos atrás. Constelações, que na Astrologia conhecemos pelos doze signos ou símbolos do Zodíaco. Na realidade, não tem havido nesta matéria grandes avanços, porque ainda não houve um estudo profundo e credível sobre o Céu e ao mesmo tempo a psicologia humana, ainda que parcelarmente têm havido contributos válidos.
Por exemplo, vamos encontrar estes conhecimentos também noutros espaços e tempos históricos, tal na civilização Maia, na antiguidade da Índia, nos povos Árabes ou na China. Os Sumérios contam-se entre os primeiros a fazer história na Astronomia, como o testemunham as suas tábuas de argila, mas na Índia - na civilização do Vale do Indo – encontram-se em selos de argila, designações astronómicas e astrológicas seguramente mais antigas. Mas serão os Caldeus, que ao Ocidente legam o conhecimento conjunto de Astronomia e Astrologia, como uma única ciência. Há vestígios arqueológicos muito antigos de observação do Céu, como por exemplo em Stonehendge, um monumento neolítico célebre, erguido na base de conhecimentos astronómicos precisos.

Também de uma forma muito completa, Pitágoras (§) olhou o Cosmos e descobriu vários modos de explicar os dois princípios que o regem: o Finito (o bem, a ordem) e o Infinito (caos e desordem). Nos seus estudos de matemática existia a precisão e o simbolismo. A harmonia, que se expressa tanto nas formas geométricas, como nas notas musicais, ou ainda na abstracção simbólica é o pressuposto para o entendimento do todo. Em Pitágoras, o conhecimento científico estava intimamente ligado ao auto-conhecimento, onde práticas de purificação, em comunidade, preparavam os que nela viviam, para realizarem uma sabedoria global de estreita ligação do Cosmos com o Homem.

De facto, de que vale ao homem entender o funcionamento do Cosmos se permanece ignorante quanto à razão porque está ou observa esse Cosmos?
Só dizer que somos feitos da mesma matéria das estrelas (§) não chega, pois não nos dá a dimensão do valor humano, necessária como co-responsável deste Universo, que se completa efectivamente, com a natureza espiritual do homem.
Donde vem o anseio do homem pela iluminação e perfeição? De uma forte intuição interna que impulsiona a uma busca constante da Fonte da Luz.
Naturalmente que a compreensão sobre o Cosmos, só pode vir pela tomada de consciência espiritual dessa Fonte Divina que integra o Todo e, só o avanço simultâneo destas duas componentes, a exterior e interior, a material e a espiritual, fundidas numa só, dará respostas satisfatórias e credíveis à humanidade.
   
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