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A Morte - Início de Vida? II Parte

de Zelinda Mendonça

em 23 Out 2006

  (...anterior) Afirma que “quando o sábio descansa o espírito na contemplação do nosso Deus que está fora do tempo, então esse eleva-se acima dos prazeres e penares”.
Naciketa pergunta-lhe “o que há para além do bem e do mal, do que se faz e não se faz, do passado e do futuro”. Yama responde que a palavra que todos os Vedas glorificam é OM = a Brahman. Quando a conhecemos então é-se grande no céu de Brahman.
Para alcançar Brahman é preciso conhecer Ātman (o espírito, o Eu)

Ātman, nunca nasce, nunca morre, estando imóvel vagueia por longe, dormindo vai a toda a parte. Está fora do tempo e encontra-se encerrado no coração de todos os seres.
Todo o homem que prescinde da sua vontade humana, deixa as tristezas para trás e pela graça do Criador contempla a glória de Ātman.
Quando os sábios compreendem o Espírito Omnipresente que permanece invisível no visível e permanente na não permanência, então ultrapassa a tristeza.
Ātman não é alcançado por meio de estudos nem do intelecto, nem de estudos sagrados – é alcançado por aqueles que Ele escolheu porque o escolheram a Ele. Aos seus escolhidos revela Ātman a sua glória.
Ātman é atingido quando os caminhos do mal são abandonados, quando haja descanso dos sentidos, concentração do espírito e paz no coração. O poder de Ātman vence sacerdotes, guerreiros e a própria morte.
O Criador fez os sentidos voltados para fora, para o exterior, para a matéria. Mas o sábio que procura a imortalidade olha para o interior de si próprio e encontra a sua alma (Ātman).

Todos os mundos se apoiam em Brahman e para além dele ninguém pode ir. Como o fogo, que embora um, toma novas formas em todas as coisas que ardem, assim também o Espírito (Brahman), embora um, toma novas formas em todas as coisas que vivem. Ele está dentro de tudo e fora também.
Só os sábios que o vêem na sua alma, obtêm a paz eterna e assim compreendem o inefável júbilo supremo.
Como pode “isto”ser conhecido? Será que ele dá luz? Ou será que reflecte luz?
Lá não brilha o sol, nem a lua, nem as estrelas (§), nem os relâmpagos, e muito menos o fogo terrestre. É com a sua luz que todos estes dão luz, e o seu fulgor ilumina a criação.
Brahman é o espírito puro que na verdade é chamado imortal. Todos os mundos se apoiam nesse espírito, e para além dele ninguém pode ir.
Todo o Universo dele provém. Aqueles que o conhecem encontram a imortalidade
Todo aquele que o vê nesta vida, antes do corpo perecer, esse fica livre da escravidão; caso contrário, o homem nasce e morre novamente em novos mundos e novas criações.
Brahman pode ver-se numa alma pura como se fosse um límpido espelho.
Brahman não pode ser visto com os olhos mortais, mas pode ser visto por um coração puro, por uma mente e pensamentos puros.
Quando os cinco sentidos e a mente estão parados e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo.
Quando desamarra todos os laços que lhe prendem o coração, então um mortal torna-se imortal.

São estes os ensinamentos sagrados.

E assim Naciketa aprendeu a suprema sabedoria. E assim igualmente acontecerá a todo aquele que conhece o seu Ātman, o seu Eu Superior.

A TRADIÇÃO CRISTÃ

O pensamento cristão, foi beber as suas ideologias nas tradições vindas do judaísmo (também da Babilónia e da Grécia) onde surgem já conceitos de inferno (ou scheol, ou tártaro, ou Hades) e de céu.

Inferno – era a morada dos mortos, onde se vivia uma vida miserável longe do olhar de Deus. Só mais tarde é considerado o local onde os maus recebem o castigo e está sempre em oposição ao Céu.
Céu – é o estado ou lugar perfeitos. É a morada de Deus ou dos deuses e bem-aventurados.
(No Islão a imagem usada para o céu é a do Jardim – “os Jardins do Paraíso, debaixo dos quais correm rios”).
No Cristianismo considera-se que com a morte e ressurreição de Cristo a morte deixou de ser um fim mas uma passagem para a vida eterna.
  (... continua) 
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