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Bhagavad-Gītā

de Rājarāma Quelecar

em 09 Nov 2006

  (...anterior) E é neste campo de Kuru que começa a Bhagavad-Gītā, o cântico divino que ensina a Humanidade a elevar-se à consciência universal, a única maior conquista que o homem, neste mundo, deve alcançar.

CANTO X

Suprema Palavra
I
Śri Kṛṣṇa: - Escuta, oh Arjuna, ainda uma vez a minha palavra suprema; vou-te dizer, para teu bem e porque te prezo muito:
II
Nem os deuses nem os maiores Ṛṣis conhecem a minha origem, porque Eu sou a origem desses deuses e desses Ṛṣis.
III
Aquele que Me conhece, sem ilusão, como sem nascimento, sem origem, Senhor Soberano do mundo e dos povos, fica livre de todos os pecados e males.
IV
A inteligência, o conhecimento, o discernimento, a indulgência, a verdade, o auto-domínio, a serenidade, o prazer, a aflição, o nascimento, a morte, o medo e a coragem,
V
Bem assim, a não violência, a igualdade, a satisfação, a austeridade, a generosidade, a glória, a infâmia, todas estas qualidades no homem procedem de Mim.
VI
Os setes grandes Ṛṣis e os quatro Manus de que descendem todos os seres vivos deste mundo, são emanação intelectual Minha.
VII
Aquele que conhece, em todos os princípios, essa Minha expansão Yoguica, sem dúvida alcança o Yoga (§) e se mantém firme e inabalável nele.
VIII
Sou a origem de todas as criaturas e sou Eu que animo tudo. Conhecendo profundamente esta verdade, certos homens Me adoram com um amor fervoroso.
IX
E eles, concentrando todo o seu espírito em Mim, sacrificando toda a sua vitalidade por Mim, ilustrando-se uns com os outros, Me gloriam e assim exultam.
X
A esses enlevados que me adoram com o amor profundo, dou-lhes a claridade intelectual suficiente para Me atingirem.
XI
E, por piedade deles, com o facho Meu, qual lâmpada refulgente do conhecimento, destruo todas as trevas da sua ignorância.
XII
Arjuna: - Tu és o supremo Brahman, a suprema mansão, a suprema pureza, a única existência, Deus único e original, não nascido, Senhor e omnipresente.
XIII
Todos os Ṛṣis Te louvam, unanimemente, nesses termos e os poetas Nārada, Asita, Devala e Vyāsa Te cantam da mesma forma, e Tu próprio me declaras o mesmo.
XIV
Acredito em tudo o que Tu me dizes. Mas, oh Kṛṣṇa, a Tua origem é uma incógnita, tanto para os deuses como para os demónios.
XV
Tu, o criador e senhor do universo, animador de toda a existência, Deus Único, só Tu Te conheces, oh Supremo, pelo Teu misterioso poder.
XVI
Diz-me, sem nada omitir, as tuas manifestações sublimes, pelas quais Tu transpareces neste mundo cósmico.
XVII
Diz-me também, como eu Te posso conhecer, em todos os instantes e em todos os lugares, e qual o Teu aspecto que eu devo tomar na minha oração mental quotidiana, oh Kṛṣṇa.
XVIII
Explica-me, oh Kṛṣṇa, detalhadamente, todo este Teu mistério e as Tuas manifestações. Será para mim o néctar da imortalidade e um encanto ouvi-lo, sem me fartar.
XIX
Śri Kṛṣṇa: - Sim, vou-te enumerar, oh Arjuna, com prazer, só as minhas manifestações proeminentes, porque todas elas são sem fim e sem limites.
XX
Sou a essência eterna oh Arjuna, de todas as criaturas do universo e sou o princípio, o meio e o fim de todos os seres.
XXI
Entre os Adityas sou Viṣṇu e o sol radiante entre as luzes e esplendores. Sou Marishi entre os Maruts e a Lua entre os astros que brilham no céu.
XXII
Sou Sāma entre os Vedas e Vāsava (Indra) entre os deuses. Sou a mente nos sentidos e sou a vitalidade de todos os seres vivos.
XXIII
Sou Śiva entre os Rudras e o senhor das riquezas entre os Yākṣas e Rākṣasas. Sou o fogo entre os Vasus e Meru entre as montanhas.
XXIV
Sabe tu, oh Arjuna, que sou Bṛhaspati entre os predicadores eminentes. Sou Skanda entre os comandantes dos exércitos e o oceano entre as águas correntes.
  (... continua) 
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